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Por:   •  7/10/2014  •  2.058 Palavras (9 Páginas)  •  241 Visualizações

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Resumo: O presente trabalho tem como objetivo analisar o texto de Karl Marx, Trabalho Assalariado e Capital, onde trata sobre trabalhadores, operários, que vendem sua força de trabalho, como é o tipo de remuneração, trata da mercadoria, de como é feita sua troca, trata do capitalista que lucra com a força de trabalho do operário.

Palavras-Chaves: Capital, operário, trabalho

Sumário: 1. Salário- 2. Concorrência- 3. Os Custos- 4. O Capital- 5. O Capitalista. 6. Referências.

1. Salário

O texto trata inicialmente sobre o que é salário, trata dos diferentes valores que recebem cada operário por hora que trabalham ou pelo tipo de trabalho que empregam, recebem mais ou menos salário por isso.

Os operários vendem seu trabalho ao capitalista, mas na verdade não é isso que ocorre, eles vendem sua força de trabalho. Os operários vendem sua força de trabalho em troca de dinheiro, e esse dinheiro representa sua própria força de trabalho que é trocada por outras mercadorias que ele necessita, como: carne, leite, pão, etc, e esse é o preço do trabalhador.

O salário que o operário recebe não é fruto do produto que produziu, mas do dinheiro que o capitalista tinha de reserva antes de o operário produzir a peça, portanto, o operário não tem participação dos lucros na peça que produziu, pois o capitalista já comprou anteriormente sua força de trabalho para produzi-la.

A força de trabalho do operário é uma mercadoria que esse operário oferece ao capitalista, pois ele vende a preço baixo porque necessita para sobreviver. O que o trabalhador produz para si não é o produto final que ele realiza, mas sim, o salário que ele recebe.

Mas nem sempre a força de trabalho foi considerada mercadoria, os escravos, por exemplo, trabalhavam e não recebiam por isso, eles próprios eram a mercadoria. E sua força de trabalho não era sua, mas do proprietário a quem pertencia.

O operário é livre, mas vende-se a si mesmo, como num leilão onde quem paga mais fica com sua força de trabalho, sua única fonte de rendimentos. Renuncia dessa forma sua existência, pois ele não é um operário para os capitalistas, é uma força de trabalho.

2. Concorrência

O texto trata também que o que determina o preço de uma mercadoria seria a concorrência entre compradores e vendedores, a relação da procura com o que foi fornecido.

A concorrência que determina o preço de uma mercadoria apresenta três aspectos:

- A concorrência entre vendedores, um quer vender mais que o outro, por isso uns vendem mais barato para vender mais.

- A concorrência entre compradores que elevam os preços.

- A concorrência entre compradores e vendedores, sendo que os compradores querem comprar mais barato e os vendedores elevarem os preços das mercadorias.

O resultado disso tudo depende da concorrência ser mais forte para os compradores ou para os vendedores.

Se o preço é determinado pela relação entre a procura e aquilo que é fornecido – O que determina a relação da procura e aquilo que é fornecido? São os custos de produção daquilo que é fornecido, é o lucro que ele consegue ou perde com a mercadoria, pois há que se dar uma maior quantidade de mercadoria que caiu o preço, em troca, para receber a mesma quantidade de mercadoria de que foi elevado o preço.

A conseqüência do aumento do preço de uma mercadoria será que o seu fornecimento diminuirá devido à falta de capitais.

As mercadorias são trocadas de acordo com seus custos de produção, portanto o preço de uma mercadoria é determinado por esses custos.

As oscilações nos preços das mercadorias é que no seu curso determinam o preço pelos custos de produção.

A determinação do preço pelos custos de produção é igual à determinação do preço pelo tempo de trabalho exigido para a produção de uma mercadoria, cuja produção custou uma certa quantidade de trabalho, que representou uma certa quantidade de tempo de trabalho, cuja medida é precisamente o tempo.

As mesmas leis que regulam o preço das mercadorias em geral, regulam também o salário, o preço do trabalho.

O salário do trabalho aumentará ou diminuirá conforme a relação de procura e fornecimento, conforme a forma que tomar a concorrência entre os compradores da força de trabalho. As oscilações nos preços das mercadorias em geral correspondem em oscilações do salário. Mas dentro dessas oscilações o preço do trabalho será determinado pelos custos de produção pelo tempo de trabalho exigido para produzir a mercadoria, a força de trabalho.

3. Os Custos

Os custos de produção da força de trabalho são aqueles que são exigidos para manter o operário como operário e para fazer dele um operário, por isso quanto menor tempo de trabalho menor são os custos de produção do operário, mais baixo será o preço da sua força de trabalho, seu salário. O preço do seu trabalho será, portanto, determinado pelo preço dos meios de existência necessários.

Os custos de produção da força de trabalho somam-se aos custos de existência e de reprodução do operário. O preço desses custos constitui o salário, o mínimo do salário, pois este mínimo vale tal como a determinação do preço das mercadorias pelos custos de produção em geral, não pelo indivíduo isolado, mas para a espécie. Os operários não recebem o suficiente para sobreviver, mas o salário de toda a classe operária nivela-se a este mínimo nas oscilações daquele.

4. O Capital

O capital é uma relação social de produção. É uma relação de produção da sociedade burguesa.

O capital não consiste só de meios de subsistência, não consiste só de produtos materiais, consiste em igual medida de valores de troca. Todos os produtos de que consiste são mercadorias.

O corpo do capital pode transformar-se continuamente sem que o capital sofra a menor alteração.

Mas se todo o capital é uma soma de mercadorias, isto é, de valores de troca, nem toda soma de mercadorias,

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