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Crenças

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Por:   •  5/5/2014  •  Artigo  •  686 Palavras (3 Páginas)  •  517 Visualizações

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Crenças são idéias e percepções de uma pessoa, consideradas por ele absolutas e verdadeiras e são formadas a partir da visão que a pessoa tem de si e do mundo. A crença representa, em ultima estância, comandos inquestionáveis a nossa mente.

Como se pode notar nossa vida cotidiana esta rodeada de crenças silenciosas, da aceitação de evidencias que nunca questionamos porque nos parecem naturais, obvias, cremos no espaço, no tempo, na realidade e sonho, cremos na objetividade e na diferença entre ela e a subjetividade, na existência da vontade, da liberdade.

Para Chauí (Pág. 6) quando alguém diz “onde há fumaça”, há fogo ou “não saia na chuva para não se resfriar”, afirma silenciosamente muitas crenças, acreditando que existem relações de causa e efeito entre as coisas. Acreditamos assim que a realidade e feita de causalidades, que as coisas, os fatos, as situações se encadeiam em relações causais que podemos conhecer e, ate mesmo, controlar para uso de nossa vida.

A Filosofia começa dizendo não as crenças e aos preconceitos do senso comum e, portanto começa dizendo que não sabemos o que imaginamos saber, por isso, o patrono da Filosofia, o grego Sócrates, afirmava que a primeira e fundamental verdade filosófica é dizer “Sei que nada sei”.

A Psicologia demonstra que as capacidades mentais de todos os grupos e classes sociais de uma cultura são iguais, mais que se manifestam de modos diferenciados dependendo dos modos de vida, de trabalho, de acesso e das crenças religiosas. Essas diferentes não formam “raças” e, portanto, “raça” é uma palavra inventada para transformar as diferenças em justificativas para discriminações e exclusões.

Platão diferencia e separa radicalmente duas formas de conhecimento: o conhecimento sensível (crença e opinião) e o conhecimento intelectual (raciocínio e intuição) afirmando que somente o segundo alcança o Ser e a verdade. O conhecimento sensível alcança a mera aparência das coisas, o conhecimento intelectual alcança a essência das coisas, as idéias.

Aristóteles distingue sete formas ou graus de conhecimento: sensação, percepção, imaginação, memória, raciocínio e intuição. Para ele, ao contrário de Platão, nosso conhecimento vai sendo formado e enriquecido por acumulação das informações trazidas por todos os graus, de modo que, em lugar de uma ruptura entre o conhecimento sensível e o intelectual, Aristóteles estabelece uma continuidade entre eles.

Ao fazermos questionamentos sobre crenças diferentes das nossas estamos julgando a maneira de ser de outro grupo social, e ás vezes até causando uma exclusão social pela sua forma de ser, agir e pensar.

Nos dias atuais sofremos vários preconceitos em nossa vida por não compartilharmos das mesmas opiniões, das mesmas crenças, dos mesmos modos de se vestir, mais um dos grandes problemas ainda é o preconceito racial e o da homossexualidade.

Grupos sociais que compartilham outras opiniões se acham no direito de excluir essas pessoas de seus meios, por acharem superiores, fazem julgamentos e na maioria das vezes os condena a morte por não serem do mesmo grupo, é nessas situações que todos os dias vemos na TV casos de violência contra Negros e Homossexuais e enquanto

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