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Existencialismo: Sartre X Kierkegaard.

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Por:   •  19/11/2013  •  1.127 Palavras (5 Páginas)  •  1.788 Visualizações

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Introdução.

Esse trabalho foi realizado com o intuito de estabelecer uma relação entre o existencialismo apresentado por Jean Paul Sartre e Kierkegaard. Primeiramente irão ser ressaltadas as idéias apresentadas pelos pensadores e logo após a comparação entre os mesmos.

Ao falarmos do existencialismo, devemos primeiramente compreender seu contexto histórico: O mundo nas primeiras décadas do século XX, encontrava-se em crise. As pessoas viviam em busca de um mundo mais livre e justo, porém a descrença política e a idéia de história como progresso fazia com que a possibilidade de que a liberdade fosse conquistada torna-se cada vez distante. As guerras, a revolução sexual, o anseio de liberdade despertado nos povos oprimidos. Foram fatos históricos contribuintes para a mobilização. Sendo assim, a Filosofia passa a incorporar as discussões sociais, éticas e existenciais desse período. A falta de crença desenvolvida pelas pessoas, fazendo com que Deus tornasse-se menos presente faz com que o homem contemporâneo sinta a solidão, assim percebendo que apenas ele é capaz de construir seu destino, lhe causando angustia. Vivenciando sentimentos de vazio e desamparo, parte em busca do sentido da Existência, fato marcante para o movimento Existencialista. O Existencialismo surge quando filósofos europeus se posicionam frente ao cientificismo que se desenvolvia na época. Porem o intuito não seria em opor a metodologia científica e desvalorizar a importância da Ciência. A oposição em relação ao cientificismo, justamente como o próprio movimente diz é discutir a existência do homem nas relações que ele estabelece no mundo.

Existencialismo para Sartre:

Escritor francês e também considerado um dos maiores integrantes do pensamento existencialista na França. Era um intelectual engajado com os movimentos sociais, e filiado ao Partido Comunista francês. Apoiou a invasão comunista na Hungria feita pelo ditador soviético Stálin, o que foi criticado posteriormente por intelectuais liberais, segundo esses, atitude contraditória com os ideais de liberdade que o filósofo pregava. Jean-Paul Charles Aymard Sartre morreu em Paris, França, no dia 15 de abril de 1980.

Idéias apresentadas por Sartre:

Segundo as idéias apresentadas por Sartre, Deus é inexistente, não passando apenas de uma criação dos seres humanos. O mesmo afirma que se Deus não existe, então tudo é permitido. Significa que a vida não tem um sentido dado à partida: cabe a cada um de nós cria-lo. Ou seja, a vida é o que fizermos dela.

Se não há Deus, não há um plano prévio, que estejamos destinados a cumprir. Fazemos as coisas a partir de conceitos, dizemos que as coisas têm primeiro uma essência e apenas depois a existência. É exatamente esse o fator que nos conduz a ilusão de um deus criador. O homem começa por existir, e só a medida que vai existindo é que se vai fazendo a si mesmo. Ele primeiramente existe, se encontra, surge no mundo, e finalmente se define. Assim, não há natureza humana, pois não há Deus para concebê-la. O homem é não apenas tal como ele se concebe, mas como ele se quer, o homem nada mais é do que “aquilo que ele faz de si mesmo”.

É justamente por sermos o que desejamos que estamos condenados a liberdade. Se a vida não tem um sentido determinado, então nós não podemos evitar criar o sentido da nossa própria vida. A vida faz com que tenhamos que escolher entre vários possíveis. Mas ser livre significa que apenas nós mesmos seremos responsáveis pelas escolhas que fazermos.

Existencialismo para Kierkegaard:

Soren Kierkegaard pensador e teólogo protestante dinamarquês, teve sucesso na Alemanha, após o fim da Primeira Guerra Mundial, estendo tal sucesso a toda Europa Ocidental, com o Existencialismo Cristão. Para ele, somente a religião, precisamente o cristianismo, e não a filosofia especulativa pode resolver o problema do individuo, não importando a este a verdade racional, mas a verdade subjetiva, da fé, princípio de vida. A teoria ou o sistema é desvalorizado diante dos problemas existenciais, pois este não impulsiona a aperfeiçoar-se na sua existência, apenas o torna um colecionador de conceitos improdutivos.

O cristianismo faz o indivíduo prevalecer,

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