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FAMÍLIA E SOCIEDADE

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Por:   •  1/11/2014  •  3.806 Palavras (16 Páginas)  •  201 Visualizações

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AS MUDANÇAS NO CONCEITO DE FAMÍLIA

Em uma breve retrospectiva, não muito distante, no tempo de nossos avós, os casamentos eram arranjados, casavam-se por interesse, portanto a união era realizada sem afetividade apenas por conveniência. Desta união logicamente ocasionaria filhos, que certamente eram criados com desprezo até mesmo com agressividade, o amor ai existente era quase que extinto. A educação ficava apenas para mãe, isso quando eram trancados em internatos, longe da família.

Entretanto essa situação foi mudada, a mulher exigia escolher seu esposo e não aquele em que os pais lhe empunham. Esse fator fez com que provocasse uma revolução no conceito de família sem afeto e alegria para uma família harmoniosa.

Com a revolução industrial veio à luta pelos direitos da mulher, elas não aceitavam mais serem vistas apenas como donas de casa e mãe, queriam ser formadoras de opiniões, gostariam de competir com igualdade para com os homens no mercado de trabalho.

Cada vez mais cedo, a mulher tem deixado o seu lar, para ajudar o esposo na renda familiar. Tiba (2002) ressalta que a esposa vai de encontro ao trabalho, porém não deixou de ser mãe, no entanto nem por esse motivo os homens se tornaram mais pais. Muitas mulheres que trabalham, chegam em casa cansadas do trabalho, ainda preocupa-se com os afazeres doméstico e além disso tem que dar atenção aos filhos, ver se tem algum machucado, se esta doente, se fez os deveres da escola, entre outras coisas. O pai ao contrário chega do serviço e quer apenas descansar, afinal teve um dia estressante, não quer ouvir um ruído do filho nem se quer um barulho, somente curtir o silêncio. A mãe pelo contrário, sente a necessidade de suprir toda essa ausência dando mais amor, atenção e muitas vezes fazendo todas as suas vontades, em conseqüência criando filhos sem limites, sem aprender o real valor das coisas.

Tendo em vista que cada um tem um papel na educação dos filhos, e todos exercem um importante aspecto na educação deles, quando um se ausenta provavelmente afetará no aprendizado da criança. Sabemos que a criança evolui com mais facilidade quando percebe que os responsáveis valorizam o aprendizado. O envolvimento dos pais/família tem um efeito positivo direto no aproveitamento da criança.

Ser mãe e ser pai há grandes diferenças, entre esses dois, não dirigindo ao aspecto biológico, mas na maneira de agir, de lidar frente às diversas circunstâncias que podem aparecer.

Um exemplo que se pode ser citado é quando o pai e mãe são chamados na escola por um eventual problema ocasionado pelo filho dentro da sala de aula. A mãe, muitas vezes, quer descobrir a fundo o que aconteceu, e conversa com os professores e depois com o filho, o pai provavelmente vai pela conversa da professora isso quando escuta, vai logo chamando a atenção do filho, quando não bate. Mas existe outro fator nesse ponto, quando esse pai vai à escola, o que raramente acontece. O pai sempre deixa a parte da educação para a mãe e se ausenta desta parte tão importante na vida da criança. Tiba (2002) aponta algumas diferenças comportamentais masculinos e femininas. Segundo ele a mulher fala e pensa, ou seja, ela consegue escutar, falar e pensar ao mesmo tempo, o homem consegue apenas uma ação de cada vez.

A mulher ela é detalhista, ele apenas repara no que lhe interessa, se o filho não quer comer a mãe o faz comer, o pai não se importa. Tiba (2002, p. 33) ainda ressalta que “[...] na família, o pai tem dois filhos, enquanto a mãe tem três: filho “temporão” é o marido!”

Entretanto, mãe não pode ser pai, da mesma forma, que pai não pode ser mãe. A mulher por instinto já exibe o dom da maternidade, enquanto que o homem foi aprender ser pai recentemente.

A mulher que trabalha sente uma enorme culpa por estar fora de casa, preocupando com o filho, com o esposo com os afazeres domésticos. Se a criança vai mal à escola ela já se culpa. E isso, muitas vezes, é seu inimigo, pois quer consertar esse erro fazendo as vontades de suas crianças.

Atualmente, a constituição de uma família tem sido muito diferente de outros tempos, pois não só está ligado com consangüinidade, mas um pai ou uma mãe poderá levar crianças que não são seus filhos para morar numa mesma residência, e ainda quando outras pessoas sendo ou não da família residem em um mesmo lugar.

(TIBA, 2002, p. 217) afirma que “a dinâmica das famílias mudou. Há casais que reúnem sob um mesmo teto os filhos do atual e dos antigos relacionamentos.”

Nesse contexto, existem diversos relacionamentos familiares, como, pais separados, família de segundo casamento e ainda aqueles que são direcionados a família que buscam auxilio de outras pessoas, avós, tios, babás , escola e também até por eletros domésticos (TV, videogames, computadores).

Muitos pais resolvem deixar os filhos sozinhos em casa, ligam à televisão, colocam o videogame para eles se distraírem e vão para o trabalho. Elas são responsáveis por si só. O que acontece é que essas crianças fazem o que querem e quando querem, estudam quando dá vontade, vai à escola na hora que desejam. Muitas vezes não obedecem a ninguém, pois não tem alguém para ensinar o que é preciso. E quando os pais chegam não verifica se a criança foi para escola, se fez seus deveres não dando à atenção necessária a criança.

O que mais tem acometido na atualidade, são pais que não tem tempo, dedicando ao trabalho e deixando os filhos de lado, e quando se dão conta faz todas as suas vontades para suprir essa enorme falta.

A relação, o diálogo entre pais e filhos, faz com que a criança seja mais comunicativa, provavelmente não apresentando distúrbios de convivência e aprendizado.

RELAÇÕES FAMÍLIA E ESCOLA

Em momentos de crise o homem quanto à mulher tem procurado melhores oportunidades de trabalho e estudo. Normalmente eles demoram mais tempo para constituir uma família e quando se casam espera um determinado momento para terem filhos.

No entanto, isso não facilita o cuidado que necessita ter com as crianças, principalmente, quando estão no processo de desenvolvimento, como já citado anteriormente, os pais do século XXI estão mais ausentes, deixando a responsabilidades educativas para terceiros.

Ultimamente o grande alvo dessas famílias são as escolas. Eles têm matriculados seus filhos em instituições educativas cada vez mais cedo. Muitas vezes não respeitando a idade certa da criança ir estudar.

Os professores, frente a essa nova obrigação, se vêm forçados a responder pelo comportamento positivo ou negativo do aluno, além de se preocupar com o programa curricular,

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