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Falásia

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Por:   •  25/9/2014  •  Trabalho acadêmico  •  2.152 Palavras (9 Páginas)  •  304 Visualizações

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Introdução

Falácia é uma palavra de origem grega utilizada pelos escolásticos para indicar o “silogismo sofistico” de Aristóteles.

Segundo Pedro Hispano: “Falácia é a idoneidade fazendo crer que é aquilo que não é, mediante alguma visão fantástica, ou seja, aparência sem existência”. (p. 426)

Pedro Hispano (Papa João XXI) dedicou metade de sua obra Summulae logicales (séc. XIII) a refutação das falácias. Na lógica medieval, as falácias foram muito cultivadas, perdendo sua importância na lógica moderna.

Actualmente, falácia é entendida como qualquer erro de raciocínio, seguido de uma argumentação inconsistente. Considerando que um raciocínio pode falhar de inúmeras maneiras, as falácias foram classificadas em formais (tentativa de um raciocínio dedutivo válido, sem o ser) e informais (outro erro qualquer). Os vários tipos de falácia foram ainda nomeados.

Falácia

O termo falácia deriva do verbo latino fallere, que significa enganar. Designa-se por falácia um raciocínio errado com aparência de verdadeiro. Na lógica e na retórica, uma falácia é um argumento logicamente inconsistente, sem fundamento, inválido ou falho na tentativa de provar eficazmente o que alega. Argumentos que se destinam à persuasão podem parecer convincentes para grande parte do público apesar de conterem falácias, mas não deixam de ser falsos por causa disso.

Reconhecer as falácias é por vezes difícil. Os argumentos falaciosos podem ter validade emocional, íntima, psicológica, mas não validade lógica. É importante conhecer os tipos de falácia para evitar armadilhas lógicas na própria argumentação e para analisar a argumentação alheia. As falácias que são cometidas involuntariamente designam-se por paralogismos e as que são produzidas de forma a confundir alguém numa discussão designam-se por sofismas.

É importante observar que o simples fato de alguém cometer uma falácia não invalida toda a sua argumentação. Ninguém pode dizer: "Li um livro de Rousseau, mas ele cometeu uma falácia, então todo o seu pensamento deve estar errado". A falácia invalida imediatamente o argumento no qual ela ocorre, o que significa que só esse argumento específico será descartado da argumentação, mas pode haver outros argumentos que tenham sucesso. Por exemplo, se alguém diz:

"O fogo é quente e sei disso por dois motivos:

1. ele é vermelho; e

2. medi sua temperatura com um termômetro".

Nesse exemplo, foi de fato comprovado que o fogo é quente por meio da premissa 2. A premissa 1 deve ser descartada como falaciosa, mas a argumentação não está de todo destruída. O básico de um argumento é que a conclusão deve decorrer das premissas. Se uma conclusão não é consequência das premissas, o argumento é inválido. Deve-se observar que um raciocínio pode incorrer em mais de um tipo de falácia, assim como que muitas delas são semelhantes.

Os tipos de falácia mais conhecidos são os seguintes

Falácia do homem espantalho – definir um termo para favorecimento próprio, utilizando posições defendidas por um opositor. Falácia muito utilizada por políticos.

Falácia das várias perguntas – muito utilizada pelos advogados em ocasiões oficiais, ao fazer uma pergunta que na verdade é múltipla, ou seja, uma pergunta que vale por duas ou mais perguntas, a qual não caberia como resposta um sim ou um não. Um exemplo clássico desse tipo de pergunta: “Já parou de bater em seu filho?” – que na verdade se desdobra:

“Alguma vez já bateu em seu filho?” e “bate hoje em dia?”

Falácia da inversão dos quantificadores – Um exemplo desse tipo de falácia seria a seguinte afirmação: “Todas as pessoas tem uma mãe, então, há alguém que é mãe de todas as pessoas”.

Falácia do apostador – Crer na regularidade de um sistema de jogo (uma roleta, por exemplo) não viciado.

Outros tipos de falácias são as seguintes: da ignorância, da “bola de neve”, "depois disso, logo, por causa disso", (em latim post hoc ergo propter hoc), entre outras.

Vários autores indicam que a falácia se diferencia do sofismo por ser involuntária, não planejada, ao contrário do sofismo.

Cibernética

Cibernética é uma tentativa de compreender a comunicação e o controle de máquinas, seres vivos e grupos sociais através de analogias com as máquinas electrónicas (homeostatos, servomecanismos, etc.).

Estas analogias tornam-se possíveis, na Cibernética, por esta estudar o tratamento da informação no interior destes processos como codificação e descodificação, retroacção ou realimentação (feedback), aprendizagem, etc. Segundo Wiener (1968), do ponto de vista da transmissão da informação, a distinção entre máquinas e seres vivos, humanos ou não, é mera questão de semântica.

O estudo destes autómatos trouxe inferências para diversos campos da ciência. A introdução da ideia de retroacção por Norbert Wiener rompe com a causalidade linear e aponta para a ideia de círculo causal onde A age sobre B que em retorno age sobre A. Tal mecanismo é denominado regulação e permite a autonomia de um sistema (seja um organismo, uma máquina, um grupo social). Será sobre essa base que Wiener discutirá a noção de aprendizagem.

A cibernética foi estudada em diversos países tanto para o planejamento de suas economias como para o desenvolvimentos de maquinarias bélicas e industriais, como foram os casos da antiga URSS (onde se preocuparam com a gestão e controle da economia soviética propondo as perguntas: Quem produz? Quanto produz? Para quem produz?), da França, dos EUA e do Chile (GEROVITCH, 2003; MEDINA, 2006).

O mais ambicioso intento da ciência da cibernética é a produção de máquinas que liberem o homem de tarefas penosas e repetitivas, e também, em última análise, a criação de mecanismos artificiais inteligentes. As teorias que embasaram o desenvolvimento dessa disciplina foram formuladas em 1947 pelo matemático americano Norbert Wiener.

O termo cibernética é de origem grega e significa pilotagem. Designa uma ampla teoria referente ao controle de processos complexos que, em geral, ocorrem nos animais e nas máquinas. O desenvolvimento

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