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Intoduçao

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Por:   •  13/5/2013  •  1.204 Palavras (5 Páginas)  •  810 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Como já vimos na filosofia não existe respostas pronta e acabada como as outas ciências.

LEITOR – Sócrates pensou que a discursão estaria terminada, mas como veremos ela apenas começou.

LEITOR – Glauco não se conformou com a retirada de TRASÍMACO, e desafiou Socrátes a convencê-los realmente de que é sempre melhor ser JUSTO do que INJUSTO.

LEITOR – Glauco questiona a Socrátes :

GLAUCO – Em qual das seguintes três espécies de bens ele situaria a justiça:

- Os que buscamos sem desejar as suas consequências, mas apenas a satisfação de si mesmos ,como, as alegrias e os prazeres inofensivos;

- Os prazeres que buscamos por si mesmos e por suas consequências, como a visão ,a saúde e bom senso;

- Os bens que não os buscamos por eles mesmos, mas pelas as vantagens que proporcionam, como por exemplo, a ginastica ,a cura de uma doença ou exercício da medicina ou outra profissão lucrativa.

SOCRÁTES - disse que no seu entender, a justiça pertencia a espécie mais bela para se alcançar a felicidade

DISCURSÃO – Ou seja, a espécie onde buscamos os bens por si mesmos e por suas consequências. Ex, ele acreditava que era vantagem ser justo, pois, a vida feliz só podia ser aquela do homem bom e justo.

GLAUCO- retrucou e disse: Quem pratica a justiça não a pratica por considerá-la um bem, mas porque certa necessidade o obriga a fazê-lo; quem a pratica a contra gosto como sendo necessária e não como coisa boa Ex, ele dizia que ser justo não trazia garantia de lucro e que ser justo não valia a pena e que a maioria das pessoas considerava a vida do injusto melhor do que a do justo.

SOCRÁTES concordou, mas disse que não era sua posição.

GLAUCO – A opinião comum sustenta que praticar a injustiça é um bem e sofrer a injustiça é um mal. Tudo se passa como se uns procurassem prevalecer sobre os outros, se o mal é decorrente de sofrer injustiça, cometê-la é bom.

LEITOR – As pessoas se convenceram de que era mais vantajoso chegar a um acordo para não cometer e nem sofrer injustiças e desse acordo surgiram as leis que tomou o nome de justiça e legalidade, então logo se vê que a justiça não é um bem ela um acordo decorrente da impossibilidade de fazer a injustiça

Ex Se déssemos ao justo e ao injusto a possibilidade de fazer o que quisessem obviamente o justo agiria da mesma forma que o injusto, porque sua natureza inclina buscar seus próprios interesses, mas ela não age assim por está obrigado pela lei. Se uma pessoa pudesse causar injustiça, sem sofrê-la, jamais se bastaria de fazê-la.

Basta lembrarmo-nos da historia de Gigues quando desceu ao Hades encontrou um cadáver com um anel de ouro. Gigues tirou dele o anel, saiu dali; descobriu que o anel o tornava invisível e dava poder, então entrou na comitiva que ia encontra com o rei seduziu a mulher do soberano e com a sua ajuda matou-o e tomou o poder.

Se déssemos ao justo e ao injusto um anel que desse esse poder? Os dois comportaria da mesma maneira, isso prova que ninguém é justo por vontade própria mas por medo da lei, pois, quando alguém pode cometer injustiça sem ser notado ,certamente as comete. Qual seria a máxima da justiça que o injusto poderia alcançar? Certamente o fato de parecer justo sem o ser.

Adimanto julgou necessário acrescentar outros argumentos.

Que as pessoas pareciam justas não por si mesmas, mas pela reputação que dela decorre e todo até os poetas consideravam a justiça como algo belo, porem, trabalhoso e a injustiça como algo prazeroso, fácil de realizar. Tudo isso leva os jovens a acreditar que não vale a pena praticar a justiça, que é preciso criar em torno de si uma aparente respeitabilidade.

Sócrates afirma que a justiça é desejável por si mesma ,então ela precisa não só da superioridade dela em reação á injustiça, mas também dar razões pelas quais uma é um bem e a outa um mal independente de serem visíveis ou não ,seja aos deuses ,seja aos homens.

Socrates comparou a dificuldade de entender a questão com a dificuldade de pessoas de vistas fracas em ler letras muito pequenas á distancia, com aquelas pessoas conseguiriam ler se as letras fossem grandes; talvez poderiam ter sucesso na definição.

Socrátis propôs examinar o

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