O HOMEM E A CULTURA
Por: Papouula • 27/1/2016 • Resenha • 657 Palavras (3 Páginas) • 1.321 Visualizações
O homem e a cultura
De longa data o homem é considerado um ser diferente dos animais, na qual acumula conhecimentos concretos; Darwin em sua teoria da evolução relata que o homem é produto de evolução animal, ou seja, de origem animal, tempo depois novas teorias surgiu reforçando a ideia que o homem teria surgido dos animais. Surgiu também a ciência progressista que dizia que o homem era fruto de convívio social e da cultura da destinada ao próprio homem.
No século 20 após o surgimento do livro de Darwin que sustentava a ideia da origem do homem a partir do animal, começou tomar forma e demostrar que o homem tinha distinto de seus antepassados animalescos, mas que a sociedade marcou o inicio de um desenvolvimento diferente dos animais e começava a se submeter às leis sócio-históricas.
O processo de passagem de animais para homem era por estágios, divididos em processos: I- o primeiro estagio é o de preparação biológica do homem, seus representantes são animais que levam uma vida gregária; não trabalhavam. II- Comportam-se grandes novas etapas que pode se nomear como a da passagem ao homem, esse estagio é marcado pelos primeiros trabalhos e pelas primeiras formas de sociedade, começava-se, portanto o desenvolvimento do trabalho e da comunicação pela linguagem, pode se afirmar que o desenvolvimento biológico era dependente do desenvolvimento da produção. Assim se desenvolvia o homem, tornando sujeito do processo social de duas espécies de leis: Leis biológicas e leis sócio-históricas. III- No terceiro estagio surge o homem como os de hoje, ou seja, o homem atual, nesse estagio é o momento que o homem se desprende da dependência inicial das mudanças biológicas. Apenas as leis sócio-históricas que permaneceram e permanecem até os dias atuais, pode se afirmar que a passagem do homem a uma vida em que sua cultura é cada vez mais elevada e não exigem mudanças hereditárias, mais exatamente suas modificações não saíram dos limites de variações bastante reduzidas, sem alcance essencial nas condições da vida social, as modificações biológicas hereditárias não determinam o desenvolvimento sócio-histórico do homem e da humanidade.
A harmonização na organização física do homem termina como surgimento; mas então como a evolução do homem se reproduziu? Qual o mecanismo? Desde o principio os homens e as condições de vida não deixaram de se modificar. Foi sob uma formula absolutamente particular, forma que só aparece com sociedade humana: a dos fenômenos externos da cultura material e intelectual.
No texto o autor mostra as diversas fases que compõe a evolução humana, desde quando no estado selvagem, até a civilização moderna, que servem para sustentar a ideia que os fatores biológicos depois de certa data evolutiva passam a não ser mais determinante deixado a parte biológica subordinando as influências históricas sociais.
Segundo o autor, o movimento da história é somente possível através da transmissão de cultura e educação repassadas por gerações mais velhas a estas novas gerações. Portanto esta progressão é rica em detalhes quando acumulada e repassada através destas gerações. Esta teoria defende que os mais novos tendem a ser mais desenvolvidos sendo que carregam maior bagagem teórica através destes povos que vão lhe tornando mais rico em cultura.
Assim concluímos que as concepções biológicas que explicavam todas as diferenças culturas, econômicas e educacionais que tendem a usar a hereditariedade e as leis da biologia para serem fundamentadas estão sendo desmascaradas por Leontiev, ele é categórico ao afirmar que a sociedade de classes que é a responsável pela desigualdade no desenvolvimento cultural na maioria das pessoas, ou seja, as pessoas que não possuem acesso a estes conhecimentos ficam limitados e desprovidos do conhecimento necessário. Percebemos o quanto é importante entender o processo histórico do mundo em que vivemos, sendo nós construtores de nossa natureza, mas nunca rejeitado nossa relação biológica , sendo que esta hereditariedade atende a necessidade de se adaptar em meio a sociedade atual, e está ligada com a capacidade de desenvolvimento cultural.
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