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O Quero Saber

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Por:   •  21/9/2014  •  583 Palavras (3 Páginas)  •  196 Visualizações

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A literatura filosófica costuma ser muito considerada como difícil e trabalhosa para estudantes, curiosos e até leigos.

Antes de tudo, deve se entender a importância delas, a de suportes material da filosofia, o que torna viável a passagem de conhecimento e idéias de quem se expressa delas.

Por finalidade, o texto filosófico propõe apresentar teses e defende-las atravrés de argumentos. Não apresenta obrigação de ser um texto elegante, podendo se dizer com características que contrapõem o rigor e a precisão. O texto filosófico não é algo informativo e instrucional, não tem como finalidade passar conhecimento de algo, nem o deleito esético das palavras. O objetivo dele é entender o texto, entender no sentido de estudá-lo e exprimir dele sua essência filosófica.

Primeiro de tudo é necessário fazer, durante a leitura, uma simples interpretação de texto. Interpretar é o necessário, uma simples lição de entender gramaticalmente o que se está escrito. Abaixo seguem-sem outros conselhos secundários, desmascarando a leitura de filosofia como algo complicado:

• Deixe suas crenças de lado. Suas convicções podem mudar a mensagem e assim dar outro sentido das idéias alheias. O leitor deve ser imparcial, deixando suas considerações particulares de lado e separando o que acredita daquilo que o filósofo sobre quem lê está passando.

• Intertextualidade, ter conhecimento do que um filósofo pode estar fazendo referência. Muitos textos filosóficos apresentam contestações sobre preceitos e obras de outros filósofos, o que pode atrapalhar o entendimento de uma passagem de seu texto para um leitor, que pode não ter conhecimento sobre isso. Ou seja, procurar se ter conhecimento sobre outros filósofos é de grande ajuda para se entender um filósofo, que pode estar tanto estar o criticando, elogiando ou apenas fazendo uma mera referência.

• O contexto histórico da época que o livro ou texto filosófico foi escrito e qual o filósofo que o escreveu vivia. Esse entendimento histórico muitas vezes se torna um requisito útil para entender o contexto dos ensaios e textos de caráter filosófico e suas teses, muitas vezes sendo reflexos da época em que seus autores viviam, ou uma resposta para necessidades fundamentais para seu tempo.

• Hermenêutica, interpretar o texto segundo a intenção do autor, também é de grande ajuda. Para isso, primeiro de tudo, deve se ter um mínimo de conhecimento sobre aquele filósofo que escreveu o texto qual o leitor se aprofunda lendo, seja sobre sua história de vida ou em relação com sua época.

• A ironia e a ambiguidade de interpretações. Muitos filósofos se expressam não para passarem diretamente suas teses e conceitos de forma direta, fazendo isso através de uma linguagem mais rebuscada ou trabalhosa, com o fim de não se expressar diretamente, com finalidade de se pensar mais duramente sobre seus preceitos e quem o ler refletir mais.

• Entender figuras de linguagem, que podem e são presentes nas dissertações filosóficas. Se ter conhecimento do que é uma ironia, eufemismo, metáfora, perífrase, alegoria e comparação são alguns delas bem presentes nos ensaios de filosofia. Entender preceitos básicos e termologia própria da filosofia, como falácia e indução, também se faz apropriado. Licença poética

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