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Socratis

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Por:   •  20/4/2014  •  Artigo  •  1.885 Palavras (8 Páginas)  •  188 Visualizações

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SÓCRATES

Sócrates foi um filosofo que possuiu um método direfente dos que te antecederam, ele tinha a arte do dialogo; em suas conversas que geralmente acontecia em vias públicas, ele questionava seu interlocutor como se ele próprio quisesse aprender, e dessa forma ele não assumia a posição de um professor tradicional, durante as conversas, freqüentemente conseguia levar seu interlocutor a ver os pontos fracos das idéias que ate então era tido como certeza.

Para Sócrates o conhecimento deveria vir de dentro para ser verdadeiro, bastando para isso usar sua razão. Sócrates fazia isso com intuito de causar nas pessoas uma reflexão sobre a sociedade a qual vivia (Atenas), ele, por exemplo, protestava contra o fato das pessoas serem condenadas a morte; e desafia quem detinha o poder na época, criticando todas as formas de injustiça e de abuso de poder.

Sócrates compreendia que a essência do homem era a alma, e por alma entendia a nossa razão. A alma para ele era o “eu” consciente, ou seja, a consciência e a personalidade intelectual e moral, por isso, ensinar os homens a cuidarem da alma é tarefa do educador, tarefa essa que Sócrates considerava ter recebido de Deus. Dessa forma a virtude do homem “é aquilo que faz com que sua alma seja tal como a natureza determina, ou seja, boa e perfeita”.

Então para Sócrates considerava que a virtude se adquiria, através do conhecimento (ciência), ao passo que o vicio é a falta do conhecimento, ou a ignorância. Assim a ciência e o conhecimento que aperfeiçoam a alma e a razão, sendo essa a condição necessária para se fazer o bem. Ninguém comete conscientemente um erro: se sabe que vai fazer algo errado, você simplesmente não o faz. Nesse sentido, o mal é conseqüência da ignorância e a busca do conhecimento coincide com a busca da virtude.

O saber é algo que se adquire na complexidade da vida; adquirimos o saber com o acumular de experiências teóricas e prática, a finalidade do método socrático é de natureza ética e educativa, e muito contribuiu para a relação com o saber atual. De acordo com a concepção socrática, não se pode aprender algo que já não se conheça e todos nós já possuímos esse saber, mas está esquecido, por isso é de fundamental importância o processo de questionar, para que o sujeito possa relembrar.

Sócrates estabelecendo seus métodos: ironia e maiêutica, acreditava que levaria a pessoa ao auto-conhecimento que segundo ele, para conhecer a si mesmo é preciso Sócrates estabelecendo seus métodos: ironia e maiêutica, acreditava que levaria a pessoa ao auto-conhecimento que segundo ele, para conhecer a si mesmo é preciso conhecer o outro. A alma do outro é como se fosse o espelho da própria alma. O conhecimento da própria ignorância não é a conclusão final do filosofar, mas o seu momento inicial e preparatório. É preciso um caminho indireto, como a ironia (método de ensino de Sócrates), porque o caminho para o conhecimento interior é individual a cada um.

Dessa forma Sócrates acredita traçar as linhas do conhecimento, podemos com isso fazer uma comparação a aquisição do conhecimento na EAD, já que ao falarmos sobre a postura do mestre, a primeira idéia que surgi em nossa mente é o de “detentor do saber”, aquele (a) que transmite conhecimento, e que automaticamente precisa de um discípulo, um sujeito que acaba tendo uma postura passiva, pois geralmente, essa transmissão é dada de forma mecânica e sem necessariamente existir a necessidade ou o desejo por parte do discípulo ou aluno, e Sócrates a muito tempo mostrou que é necessário que o sujeito seja a peça fundamental da engrenagem e que deve partir dele a busca ao conhecimento, assim como a metodologia EAD, o aluno é um ser desejante, e precisa ter autonomia em sua busca pelo conhecimento.

Apesar de todos criticas quanto método socrático, muito ele contribuiu, principalmente no rompimento com a postura da divisão do saber, no qual o educador sabe e o educando nada sabe. Quebrando também com o mito sobre as verdades absolutas e as certezas paralisantes, que cristaliza e impede o desenvolvimento e uma visão critica acerca do mundo no qual vivemos.

Sócrates foi comparado ora a uma tremelga ora a um moscardo. Justamente como a tremelga paralisa a sua presa, do mesmo modo Sócrates paralisava o interlocutor seguro de si próprio e que não via que o seu saber não era senão um pseudo-saber, uma ignorância que se ignora.

PLATÃO

Antes de tudo, para Platão, temos os níveis de Familiaridade com a realidade. De um lado existem àqueles que conhecem do que falam, são os técnicos. Como por exemplo, quem sabe de aviões é o piloto, de erigir construções é o engenheiro, etc. Por outro lado temos a maioria, aqueles que se deixam levar pelas aparências. Esse modelo serve para demonstrar que, como nas profissões, as questões gerais para a teoria do conhecimento de Platão também são desse tipo, a opinião comum para Platão deve ser descartada, enquanto teoria do conhecimento, por apenas julgar o que é aparente, e que também o conhecimento verdadeiro, a reflexão, é necessária para chegarmos ao conhecimento, em suma, que o saber daquilo que é o mais importante (o que é justo, injusto, bem e mal) deve ser deixado a uma minoria, nesse caso, o filósofo. Somente esse último sabe definir corretamente.

Definir quer dizer, para Platão, dividir sistematicamente através dos conceitos e colocá-los em seus lugares lógicos correspondentes, dentro de sua pré-concepção teórica da realidade e da verdade.

Desse modo vemos a realidade do ponto de vista das idéias e ao mesmo tempo, salvamos as aparências que, para o homem comum , é a realidade. A opinião (esse mundo das aparências) é um intermediário entre o verdadeiro conhecimento e a ignorância total (entre ser e não ser). Existe na teoria do conhecimento de Platão uma hierarquia de conhecimento, que ascendem de uma escala mais baixa à mais alta , em direção ao mundo das idéias.

Quem proporciona a passagem de um mundo aparente para o mundo das idéias perfeitas é o filósofo. Na concepção Platônica a alma está presa ao corpo devido aos prazeres, dores e paixões, que são levadas junto com a alma após a morte. O papel da filosofia é libertar o homem da prisão corporal, libertar dos sentidos que são ilusórios, e ao mesmo tempo acalmar as paixões da alma liberta para não voltar ao corpo, caso contrário ela não terá descanso nem tranqüilidade no Hades (morada definitiva dos mortos). Por isso, o filósofo não pode ceder aos seus prazeres e desejos, mas concentrar-se e voltar-se para si examinando cada coisa na sua essência

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