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Vidaloka

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Por:   •  17/6/2013  •  1.164 Palavras (5 Páginas)  •  414 Visualizações

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René Guénon

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

René Guénon

René Jean Marie Joseph Guénon em 1925, aos 38 anos

Nascimento 15 de Novembro de 1896

Blois, França

Morte 07 de Janeiro de 1951 (54 anos)

Cairo, Egito

Nacionalidade francês

Ocupação metafísico, esoterista e crítico social

Influências

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Influenciados

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René Guénon (Blois, 15 de Novembro de 1886 — Cairo, 7 de Janeiro de 1951) foi um metafísico, esoterista e crítico social francês.

Índice [esconder]

1 Vida e obra

2 Bibliografia

2.1 Títulos em francês

2.2 Coletâneas póstumas de artigos de René Guénon

2.3 Obra traduzida ao inglês

2.4 Obras traduzidas ao português

3 Referências

4 Ver também

5 Ligações externas

Vida e obra[editar]

Foi o pioneiro e o principal porta-voz, juntamente com Frithjof Schuon, da Escola Perenialista, baseada na Filosofia Perene. Autor universalista, esposava a tese da "unidade transcendente das religiões", ou seja, que as diversas tradições religiosas mundiais têm um fundamento metafísico e espiritual convergente. A partir de 1930, viveu no Cairo, onde praticou o Islã como sua religião pessoal e onde era conhecido como cheique `Abd al-Wahid Yahya1 . Ao lado da prática do esoterismo islâmico, ou Sufismo, Guénon prosseguiu expondo a doutrina da universalidade da verdade, como se pode verificar em livros como "Símbolos Fundamentais da Ciência Sagrada" e "O Reino da Quantidade e os Sinais dos tempos".

O termo filosofia perene geralmente é usado como sinônimo de Sanatana Dharma (sânscrito para "Verdade perene ou eterna"). Leibniz o utilizou para designar a filosofia comum e eterna que é subjacente a todas as grandes religiões mundiais, em particular suas místicas ou esoterismos.

Intelectuais em todo o mundo, de variadas origens culturais e religiosas, saudaram o aparecimento da obra guénoniana. Entre os católicos, os britânicos Angus Macnab, Bernard Kelly e William Stoddart. Walter Shewring foi outro reputado acadêmico católico, mestre de Ampleforth College, que prestou tributo à função seminal de Guénon: “René Guénon foi um dos raros escritores de nosso tempo cuja obra é realmente importante... Ele sustenta a primazia da pura metafísica sobre todas as outras formas de conhecimento.... Os escritos de Guénon enfatizam o declínio intelectual do Ocidente desde a Renascença e expõem as superstições da ciência e do 'progresso'. A maior parte de suas teses mostra maior concordância com a autêntica doutrina tomista do que muitas opiniões de cristãos pouco instruídos.” (The Weekly Review, Londres, 1942).

O metafísico anglo-indiano Ananda Coomaraswamy assim se referiu a Guénon:

“ Não existe nenhum autor na Europa contemporânea mais importante do que René Guénon, cuja tarefa tem sido expor a tradição metafísica universal que sempre foi o fundamento essencial de todas as culturas anteriores, e que representa a base indispensável para qualquer civilização digna desse nome.2 ”

A vasta e influente obra de René Guénon foi classificada em três categorias principais.3

A primeira é a da exposição da metafísica tradicional, como veiculada em Shânkara (filósofo hindu do século IX DC), Platão ou Plotino.

A segunda é a da crítica da mentalidade materialista, evolucionista e relativista da modernidade.

A terceira categoria é a da explicação do simbolismo tradicional, seja o cristão, o islâmico, o hindu, o taoísta ou o universal.

Ainda segundo Mateus Soares de Azevedo, "foi no Oriente que Guénon encontrou inspiração e suporte intelectual para sua vasta obra (27 livros, já publicados nas principais línguas), especialmente no Vedanta não-dualista da Índia, na sabedoria chinesa e no Sufismo, cujos princípios universais tratou de re-elaborar em estilo acessível aos ocidentais. (...) Ele foi o mentor e pioneiro do método “perenialista” de estudo dos legados intelectuais das diferentes civilizações. Foi um dos primeiros a apontar para a solidariedade substancial dos patrimônios das distintas tradições religiosas e para seus fundamentos filosóficos comuns, por trás das diferenças de doutrinas, ritos, moralidades e formas artísticas. Ao mesmo tempo, foi um crítico severo do exclusivismo religioso e de todo “comunalismo” e fundamentalismo extremista. Foi também um pioneiro da crítica da mentalidade materialista e individualista de nossos tempos. Para ele, o moderno Ocidente vive em profunda crise de valores e de sentido porque se separou de suas raízes espirituais e esqueceu as dimensões mais profundas da existência."4

Bibliografia[editar]

Títulos em francês[editar]

Aperçus sur l'Initiation. Paris: Éditions Traditionnelles. ISBN 2-7138-0064-1.

Autorité spirituelle et pouvoir temporel. Paris: Guy Trédaniel/Éditions de la Maisnie. ISBN 2-85-707-142-6.

Introduction générale à l'étude des doctrines hindoues. Paris: Guy Trédaniel/Éditions de la Maisnie.

L'Erreur spirite. Paris: Éditions Traditionnelles, 1923. ISBN 2-7138-0059-5.

L'Homme et son devenir selon le Vêdânta. Paris: Éditions Traditionnelles. ISBN 2-7138-65-X.

La Crise du monde moderne. Paris: Gallimard. ISBN 2-07-023005-8.

La Grande Triade. Paris: Gallimard. ISBN 2-07-023007-4.

La Métaphysique orientale. Paris: Éditions Traditionnelles.

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