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Xenofontes

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Por:   •  26/3/2014  •  Seminário  •  840 Palavras (4 Páginas)  •  512 Visualizações

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Xenofonte (em grego antigo: Ξενοφῶν, transl.: Xenophō̃n; ca. 430 a.C. — 355 a.C.), filho de Grilo,1 originário de Erquia, uma deme de Atenas, foi soldado, mercenário e discípulo de Sócrates. É conhecido pelos seus escritos sobre a história do seu próprio tempo e pelos seus discursos de Sócrates.

A data de nascimento de Xenofonte não é conhecida. Na sua Anábase, que narra acontecimentos ocorridos entre 401 e 399 a.C., é sugerido que Xenofonte seria um pouco mais novo que o seu amigo Próxeno, o qual tinha cerca de trinta anos aquando dos acontecimentos2 . A maioria dos estudiosos coloca portanto a sua data do seu nascimento no ano 430 a.C. ou um pouco depois 3 .

Xenofonte era originário de uma família rica e influente em Atenas4 . Como tal, terá participado nos recontros finais da Guerra do Peloponeso incorporado nas fileiras da aristocrática cavalaria ateniense5 .

Estrabão conta que, após uma derrota ateniense em que Sócrates e Xenofonte haviam perdido seus cavalos, Sócrates encontrou Xenofonte caído no chão, e carregou-o por vários estádios, até que a batalha terminou.1

Xenofonte parece ter estado alinhado com o aristocrático governo dos Trinta Tiranos instalado por Esparta em Atenas após a derrota final desta cidade na Guerra do Peloponeso6 . A queda deste governo numa revolução ocorrida em 403 a.C. terá sido um importante factor motivador para que Xenofonte se juntasse à expedição de Ciro7 .

Quando jovem, Xenofonte participou na expedição contra Artaxerxes II, liderada pelo próprio irmão caçula do imperador persa, Ciro, o Jovem, em 401 a.C. Xenofonte diz que se aconselhou com o veterano Sócrates se deveria ou não ir com Ciro, e Sócrates indicou-lhe o oráculo de Delfos. Sua pergunta ao oráculo, no entanto, não foi de aceitar ou não o convite de Ciro, mas "para qual dos deuses deveria rezar e prestar sacrifício, para que pudesse completar sua pretendida jornada e retornar em segurança, com bons resultados". O oráculo lhe disse para quais deuses. Quando Xenofonte retornou a Atenas e contou para Sócrates o conselho do oráculo, Sócrates o reprimiu por fazer a pergunta errada ao oráculo, mas disse: "Já que você fez essa pergunta, você deve fazer o que alegrará o deus." (Esse é o único relato de contato pessoal entre Sócrates e Xenofonte em todos seus escritos.)

Na incursão de Ciro contra o imperador Persa, este utilizou muitos mercenários desempregados em função do fim da Guerra do Peloponeso. Ciro lutou contra Artaxerxes na Batalha de Cunaxa. Os gregos venceram, mas Ciro foi morto, e logo depois seu general, Clearco de Esparta, foi convidado a uma conferência de paz, traído e executado. Os mercenários, chamados de os Dez Mil, viram-se em um território hostil, próximo ao coração da Mesopotâmia, longe dos mares, e sem líderes. Elegeram novos líderes, incluindo o próprio Xenofonte, e combateram em direção ao norte contra persas, armênios e curdos, até a cidade de Trapezus na costa do Mar Negro, de onde navegaram para o oeste, retornando para a Grécia. Na Trácia, ajudaram Seuthes II tornar-se imperador. Os relatos de Xenofonte sobre essa expedição e a jornada para casa foi intitulado Anábase ("A Expedição" ou "A Marcha através do País").

A dissertação histórica que Xenofonte faz na obra

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