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A SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO UMA VISÃO DENTRO DA GLOBALIZAÇÃO

Por:   •  22/5/2020  •  Pesquisas Acadêmicas  •  3.768 Palavras (16 Páginas)  •  452 Visualizações

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SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO UMA VISÃO DENTRO DA GLOBALIZAÇÃO

Estamos vivendo uma nova ordem que tem suas bases nas mudanças paradigmáticas, tanto do ponto de vista social, econômico, político, tecnológico e outros. A sociedade da informação se deu inicio na década de 1970 especialmente no Japão e nos Estados Unidos, essa expressão advém da disseminação e associação informática e da telecomunicação, criada no cenário da modernidade.

Segundo Castells (1996, p. 39) “ Uma revolução tecnológica concentrada nas tecnologias da informação começou a remodelar a base material da sociedade em ritmo acelerado”. Já Vale (2009) diz que o conhecimento é um fator decisivo para a tecnologia e a informação

   No início da década de 1970, segundo Castells (1996) a economia passou por um novo paradigma, seu foco era a tecnologia da informação, deste modo a economia dependeria menos da mão-de-obra e mais do fator mente e conhecimento, tornando o mercado mais competitivo, inovador e sistemático.

A economia do conhecimento remodelou a sociedade, tudo é acelerado graças à tecnologia, e junto com a tecnologia da informação vem à globalização. A aceleração dos fluxos, do capital, das pessoas, da comunicação, as políticas do comércio externo e a livre circulação do capital, e a concentração de atividades intensivas em conhecimento fazem parte dessa nova etapa da sociedade.

A sociedade da informação não é um modismo. Representa uma profunda mudança na organização da sociedade e da economia, havendo quem a considere um novo paradigma técnico-econômico. É um fenômeno global, com elevado potencial transformador das atividades sociais e econômicas. TAKAHASHI 2000, p. 5.

A sociedade passou por mudanças de paradigmas onde levou a novas exigências, estratégias e ações. Começou a surgir novas maneiras de fazer pesquisas, estudos e de compreender o mundo.

A globalização é um dos processos de aprofundamento internacional da integração econômica, social, cultural e política que foi impulsionado pela redução de custos dos meios de transporte e comunicação dos países no final do século XX e início do século XXI.

Muitos autores dão suas próprias denominações para o processo chamado globalização, Santos (2006) chama de meio-técnico-científico-informacional. A globalização pode ser caracterizada por uma maior permeabilidade das barreiras nacionais a transações, mobilidades dos ativos financeiros mundiais e o acesso a mercados. Há uma dispersão mundial das tecnologias de informações e comunicações, a ciência, tecnologia e o mercado global são pensados como um conjunto. O meio geográfico tende a ser universal, onde todos os processos tornam-se hegemônicos, no globo todo.

Mas sabemos que os processos da globalização não chegam a todos os lugares com a mesma rapidez, existem locais onde há uma ausência da globalização, locais totalmente afastados dos meios técnico-científicos.

  Segundo Giddens (1999, p.17)  “A globalização também afeta a vida corrente da mesma forma que determina os eventos que passam em escala planetária.” Logo globalização se dá pelas relações da sociedade em escala mundial e o vínculo entre as regiões do mundo, assim os acontecimentos locais tem influência dos acontecimentos que ocorrem a quilômetros de distância graças à disseminação de informação que chega em questão de segundos até o outro lado do mundo.

   Arroyo (1999) afirma que para a ocorrência da globalização existem três especificidades sendo elas, a unicidade técnica que explica-se com a predominância de um sistema único, integrado e com alta interdependência funcional que predomine no globo inteiro, como por exemplo, o sistema operacional Windows. A unicidade do tempo sendo a rapidez com que a informação circula permitindo tomar conhecimento imediato dos acontecimentos de todos os países, graças as telecomunicações e a internet.  E a Unicidade motor onde tudo é transformado em informação.

Sem essas informações não haveria tanta conectividade nos sistemas e nas pessoas, as coisas continuariam sendo mais complicadas.

“a informação ganhou a possibilidade de fluir instantaneamente, comunicando a todos os lugares, sem nenhuma defasagem, o acontecer de cada qual. Sem isso, não haveria um sistema técnico universalmente integrado, nem sistemas produtivos e financeiros transnacionais, nem informação geral mundializada, e o processo de globalização seria impossível” (SANTOS 2006, p. 130).

 Quando se fala em globalização logo se pensa fortemente na tecnologia e na informática, que proporcionam a disseminação mais rápida de informações pelas redes, informações que antes eram levadas por cartas hoje basta enviar um e-mail, a informação circula cada vez mais rápido em questão de instantes.

 Há uma conectividade maior das culturas e povos, pois podemos estar em contato com qualquer cultura quando quisermos basta abrir a tela do computador, também trazendo um novo modo de economia onde os aparelhos produzidos vem cheios de tecnologia e informação, esse é o modo informacional, global e em rede que Castells (1999) chama, informacional porque a produtividade e competitividade depende do conhecimento mental, global porque as atividades agora são organizadas em uma escala global onde todos podem ter acesso, e em rede porque a produtividade e a concorrência são feitas globalmente entre redes de empresas. Tudo está interligado.

 Há uma nova forma de relação entre economia, Estado e sociedade, um novo sistema variável, em função da capacidade de certas atividades funcionarem em tempo real. O estado exerce um novo papel que é o de desencadear e dirigir a inovação tecnológica.

A economia global precisou se adaptar a essa nova sociedade informacional, foram pensadas as megas cidades que mandam na economia global e conectam as redes informatizadas e concentram o poder mundial, organizadas em centros de comando e controle, onde são capazes de coordenar inovar e administrar atividades das redes da empresa.

Essa nova estrutura econômica é impulsionada por uma maior competitividade entre as empresas, onde elas precisam ser cada vez mais produtivas e trazer ideias inovadoras, quanto mais produtiva e criativa for mais lucro ela gerará a empresa. O cenário posto pela globalização que vai criar uma nova sociedade da informação que vai permitir a ocorrência de se pensar diferente sobre a economia.

UM NOVO MODO DE SE PENSAR A ECONOMIA: ECONOMIAS ALTERNATIVAS

As economias alternativas são as variadas formas de produção e de consumo. São um conjunto de atividades econômicas ligada às artes, à cultura, às novas mídias e criatividades em geral, e tem uma estreita relação com os avanços científicos e tecnológicos. Existem as economias colaborativas onde você compartilha seu equipamento ou o fornece através de serviços, como transporte ou mão de obra. Há também a economia criativa, que como o nome já diz é onde o produtor usa a criatividade, a cultura e o capital intelectual. De acordo com Méndez (2015, p. 24. apud FERREIRA, et al. 2017. p. 3) a designação de economia alternativa propõe cinco critérios de identificação: o princípio de solidariedade, o objetivo de constituírem uma alternativa ao sistema capitalista; a importância das redes colaborativas; a estratégia em matéria de inovação social; e a importância da proximidade espacial a outras atividades semelhantes.

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