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A URBANIZAÇÃO

Por:   •  13/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.291 Palavras (6 Páginas)  •  295 Visualizações

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ETEC LAURO GOMES

2015

TRABALHO DE GEOGRAFIA

3ºA ENSINO MÉDIO                                                                                                                                                          

Gabriel Borges Nº 13

Guilherme Almeida Nº 15

Gustavo Agostino Nº 17

Lucas Stoffel Nº 28

Matheus Martinelli Nº 30

Rafael Jordão Nº 32

Sumário

  1. Introdução

  1. Letra da música "O Canto da Cidade"
  1. Análise da letra
  1. A música e o processo de urbanização
  1. Conclusão         
  1. Referências
  1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho é sobre a urbanização nas cidades brasileiras, mas concretamente sobre a música "O Canto da Cidade" uma canção escrita por Daniela Mercury e Tote Gira, lançada em 1992 como primeiro compacto simples do álbum de mesmo nome de Mercury.

São objetivos deste trabalho analisar a letra da canção, refletindo sobre as características relacionadas ao meio urbano na mesma e identificando as citações presentes nos trechos da música. Além disso dissertar sobre a associação existente  a música com o processo de urbanização presente em tantas cidades brasileiras.

Está organizado em 4 partes. Na parte 2 está a letra da música em si, na parte 3 abordamos a análise da letra, na parte 4 uma comparação da música com o processo de urbanização e na parte 4 a conclusão deste trabalho.

  1. LETRA DA MÚSICA "O Canto da Cidade"

Daniela Mercury

A cor dessa cidade sou eu
O canto dessa cidade é meu
A cor dessa cidade sou eu
O canto dessa cidade é meu

O gueto, a rua, a fé
Eu vou andando a pé
Pela cidade bonita
O toque do afoxé
E a força, de onde vem?
Ninguém explica
Ela é bonita
O gueto, a rua, a fé
Eu vou andando a pé
Pela cidade bonita
O toque do afoxé
E a força, de onde vem?
Ninguém explica
Ela é bonita

Uô ô
Verdadeiro amor
Uô ô
Você vai onde eu vou
Uô ô
Verdadeiro amor
Uô ô
Você vai onde eu vou

Não diga que não me quer
Não diga que não quer mais
Eu sou o silêncio da noite
O sol da manhã

Mil voltas o mundo tem
Mas tem um ponto final
Eu sou o primeiro que canta
Eu sou o carnaval

A cor dessa cidade sou eu
O canto dessa cidade é meu
A cor dessa cidade sou eu
O canto dessa cidade é meu

Não diga que não me quer
Não diga que não quer mais
Eu sou o silêncio da noite
O sol da manhã

Mil voltas o mundo tem
Mas tem um ponto final
Eu sou o primeiro que canta
Eu sou o carnaval

Uô ô
Verdadeiro amor
Uô ô
Você vai onde eu vou
Uô ô
Verdadeiro amor
Uô ô
Você vai onde eu vou

A cor dessa cidade sou eu
O canto dessa cidade é meu
A cor dessa cidade sou eu
O canto dessa cidade é meu

 

  1. ANÁLISE DA LETRA

A abertura impositiva - "a cor dessa cidade sou eu, o canto dessa cidade é meu" - dá o tom de um sujeito que tenta situar sua postura e posição na ordem da vida.

Pode-se investigar o "o uso social da canção". Ora, em um país com graves problemas de identidade como o nosso, uma canção cujo sujeito, de entrada, se auto define como portador da voz e da cor, da cidade ("A cidade à qual se refere é Salvador, a Roma Negra"), merece atenção e análise criteriosa: quem é a voz que canta? E, através de quem a voz canta? Por exemplo.

"O Canto da Cidade" é uma homenagem ao povo simples da cidade de Salvador. Os versos "a cor dessa cidade sou eu, o canto dessa cidade é meu" mostram que a cultura da cidade é definida por uma gente que encontra nos seus costumes uma forma de resistência, uma resposta à discriminação: "eu sou o primeiro que canto, eu sou o carnaval". Quando se diz "o canto dessa cidade sou eu, o canto dessa cidade é meu" a cantora não está falando de si, mas dessas pessoas.

Ao afirmar que a cor e o canto da cidade (no caso, Salvador) são seus, a intérprete acaba apresentando a cultura baiana para o Brasil afora.

Depois da introdução, os versos que seguem enaltecem a beleza da cidade, terra do gueto e do afoxé (o candomblé de rua carnavalesco). A postura impositiva segue novamente nos outros versos, como em “uôô, você vai onde eu vou", e ainda em “eu sou o silêncio da noite, o sol da manhã”.

Nos versos finais, "eu sou o primeiro que canta, eu sou o carnaval", Daniela personifica a cultura baiana, e (como a própria disse no Festival de Verão de 2008) parece querer fincá-la, efetivamente, no cenário musical brasileiro.

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