Blocos Econômicos

UEMOA (União Econômica e Monetária dos Oeste Africano):

Em 1994, oito países da África estabeleceram união econômica e monetária de Oeste Africano (UEMOA) com objetivo de aprofundar suas relações econômicas e melhorar as condições competitivas do bloco. A UEMOA, que constitui um prolongamento da união Monetária Ocidental Africana (UMOA) instituída em 1962, propiciou um grande avanço das trocas comerciais intraregionais. Todavia, vários problemas ainda persistem e devem ser enfrentados, sob pena de comprometer o futuro da zona monetária. Para a compreensão dos desafios enfrentados pelo bloco e dada a especificidade da integração (periférica), o presente trabalho apresenta as principais abordagens da integração regional, incluindo a discussão das Zonas Monetárias Ótimas e dos aspectos oriundos de uma união econômica e monetária em blocos periféricos. Além disso, faz um histórico da integração regional, analisando sua importância e seu impacto na região, entre outros aspectos, a evolução dos fluxos comerciais, os avanços e dificuldades apresentadas pelo bloco, assim como suas perspectivas futuras.

UNASUL (União de Nações Sul-Americanas):

A UNASUL (União de Nações Sul-Americanas) é um bloco que visa a fortalecer as relações comerciais, culturais, políticas e sociais entre as doze nações da América do Sul: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela, além da participação, como observadores, de dois países da América Central: México e Panamá. No dia 23 de maio de 2008, em Brasília, os representantes políticos dos 12 países sul-americanos assinaram um documento formalizando a criação da UNASUL, que entrará em vigor após o tratado ser ratificado por no mínimo nove integrantes do bloco. Conforme esse documento, a UNASUL será estruturada da seguinte forma: Conselho de Chefes de Estado e de Governo. Conselho de Ministros das Relações Exteriores. Conselho de Delegados. Secretaria Geral.