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Islândia

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Por:   •  23/9/2013  •  Tese  •  1.023 Palavras (5 Páginas)  •  222 Visualizações

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Islândia

A antiga Thule dos geógrafos gregos passou a denominar-se Islândia ("terra de gelos") após a colonização da ilha pelos viquingues. Conhecido pelas geleiras, fiordes, vulcões e gêiseres que embelezam sua paisagem, o país é economicamente desenvolvido e a população desfruta de elevado padrão de vida.

A Islândia é um país insular situado no Atlântico norte, entre a Noruega e a Groenlândia. Tem superfície de 102.819km2 e limita-se ao norte com o círculo polar ártico.

Geografia física

A Islândia tem cerca de seis mil quilômetros de litoral, com abundância de fiordes (penetrações do mar sobre antigos vales glaciais da costa). O território se constitui de um planalto com altitude média de 500m. Mais de 200 vulcões, utilizados como fontes geotérmicas para calefação doméstica, e cerca de cem geleiras cobrem aproximadamente um oitavo do território. O vulcão mais importante é o Hekla, com 1.491m de altitude. Apesar da elevada latitude da ilha, o clima não é hostil no litoral oeste, devido à influência da corrente marítima quente do golfo do México. No resto do país, o clima é frio. Nos meses de maio e junho, o sol ilumina o país durante o dia e a noite. O maior dos rios da Islândia é o Thjörsá e existe ainda grande número de pequenos lagos.

População

A metade dos islandeses se concentra na capital, Reikjavik. A população se caracteriza pela homogeneidade étnica: aproximadamente oitenta por cento dos habitantes descende de noruegueses. Os restantes descendem de escoceses e irlandeses. O idioma oficial é o islandês, derivado do antigo escandinavo dos séculos IX e X. Ao longo do século XX registrou-se um pronunciado êxodo rural e emigração para o Canadá e os Estados Unidos.

Economia

Predomina a economia de livre mercado, embora seja importante a intervenção do setor estatal. Devido a sua latitude, o território islandês é mais favorável para a pecuária do que para a agricultura. O país é auto-suficiente em carne, leite e lã. No entanto, a principal riqueza da Islândia está na pesca e em sua utilização industrial: cerca de dois terços de todas as exportações do país procedem dessa atividade. Um importante recurso natural da Islândia é seu potencial energético, de origem hidráulica e geotérmica. As principais indústrias, além da pesqueira, são de cimento, alumínio e ferro-silício. A maior parte dos bancos e instituições financeiras, assim como o setor elétrico, pertencem ao governo. O padrão de vida e o nível tecnológico da Islândia assemelham-se aos dos países adiantados da Europa.

História

Os primeiros assentamentos humanos na ilha deram-se com eremitas irlandeses, no princípio do século IX da era cristã. Segundo fontes historiográficas medievais, esses colonos fugiam dos viquingues procedentes da Noruega, os quais, liderados por Ingólfr Arnarson, estabeleceram-se no ano 874 no local onde mais tarde se ergueria Reikjavik. No ano 930, os islandeses constituíram seu primeiro Parlamento nacional, o Althing, que favoreceu a ação missionária dos cristãos. No século X toda a população se havia convertido ao cristianismo.

Em conseqüência de uma guerra civil travada entre 1262 e 1264, os nobres islandeses aceitaram a soberania norueguesa e, posteriormente, em 1380, com a união da Dinamarca com a Noruega, o governo da Islândia passou a ser exercido pelos dinamarqueses. Durante os 400 anos que se seguiram, a ilha viveu uma constante decadência econômica e política, devido tanto ao desgaste das melhores terras de criação de gado, quanto à cobiça dos governantes dinamarqueses. Nesse período, Cristiano III, rei da Dinamarca, impôs a religião luterana. Um férreo controle econômico, com a implantação do monopólio comercial real, foi estabelecido em 1602. Com o fim desse monopólio, em 1787, iniciou-se a recuperação econômica da Islândia.

Durante o século XIX, surgiu um movimento de independência encabeçado por Jón Sigurdhsson. Em 1874, Cristiano IX da Dinamarca permitiu que a Islândia tivesse sua própria constituição, e em 1904 o país conseguiu formar um governo autônomo nacional em Reikjavik. Pouco depois, em 1918, a Islândia se tornava independente, ligada à Dinamarca apenas pela monarquia e a política exterior comuns. Durante a ocupação alemã da Dinamarca, na segunda guerra mundial, as tropas britânicas e americanas se estabeleceram na Islândia, utilizando-a como base estratégica. Em 1944, o Parlamento proclamou a república e rompeu todos os laços formais com a Dinamarca.

O principal problema da Islândia independente originou-se da decisão do governo de estender, para efeito de pesca, suas águas territoriais de três milhas em 1950 para 200 milhas em 1975. Essa ampliação foi motivo de conflito

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