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Peninsula Coreana

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Por:   •  17/6/2013  •  1.556 Palavras (7 Páginas)  •  428 Visualizações

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A península da Coreia é uma península na Ásia Oriental. A partir do continente asiático, estende-se por cerca de 1100 km, até o Oceano Pacífico, cercada pelo mar do Japão a leste, o Mar da China Oriental a sul e o Mar Amarelo a oeste.

Atualmente, a metade norte é ocupada pela Coreia do Norte, enquanto a metade sul é ocupada pela Coreia do Sul. O termo "Península da Coreia" ou "Coreia" é utilizado às vezes para referir-se aos dois países ao mesmo tempo. Até a divisão da península, seguindo o final da Segunda Guerra Mundial, a Coreia era, por muitos séculos, uma entidade política única cujo território era o mesmo da península.

As fronteiras ao norte são com a República Popular da China (1416 km) e com a Rússia (19 km). Essas fronteiras são formadas naturalmente pelos rios Yalu/Amnok e Tumen/Tuman/Duman. A Península da Coreia possui uma área de aproximadamente 220 000 km², com 8460 km de costa.

A península é chamada de Choson bando (조선반도) na Coreia do Norte e Han bando (Hangul: 한반도) na Coreia do Sul, devido aos nomes diferentes que recebe.

Um relance retrospectivo a milhares de anos da história coreana revela triunfos e tragédias, sucessos e conflitos que deram forma à Coreia de hoje. Um fato notável que emerge de um estudo histórico da Coreia é que os governos duradouros e estáveis dominavam o povo coreano. De um modo geral, cada um dos reinos e dinastias coreanas durou cerca de 500 anos ou mais. Embora a história escrita coreana começasse muito mais cedo do que o século VII, foi com a unificação dos Três Reinos pela dinastia Silla em 668 que a Coreia, como uma entidade histórica com a cultura e a sociedade coesas, veio ocupar a maioria da região da península como ainda hoje existe.

Antes do período unificado de Silla (668-935) havia o período dos Três Reinos o qual acabou quando Silla conquistou o Reino de Baekje (18 A.C. - 660 D.C.) e o reino de Goguryeo (37 a.C. - 668 d.C.). A Dinastia Goryeo (918-1392) que seguiu, testemunhou o florescimento do Budismo, que tinha chegado na Coreia durante a era dos Três Reinos. O período de Goryeo é bem conhecido internacionalmente não só pela sua cerâmica marchetada azul-acinzentada, mas também pela invenção da primeira tipografia de metal móvel do mundo. Com o estabelecimento da nova dinastia Joseon do general Yi Seonggyeo (1392-1410) o Confucionismo torna-se a filosofia nacional dominante até o domínio colonial forçadamente imposto pelo Japão (1910-1945). Finalmente , a Coreia foi libertada do domínio Japonês no fim da Segunda Guerra Mundial, somente para ficar emaranhada no conflito ideológico da Guerra Fria que, por sua vez, levou a península à divisão ao longo do paralelo 38 e à formação de dois Estados separados do Sul e do Norte.

No passado a Coreia era considerada uma parte nobre da Ásia assim como a China e o Japão, mais pobre.Já que a língua também remonta a passados longíquos e por hora ainda desconhecidos. Costumava-se usar cabelo comprido e havia uma grande inclinação de se usar roupas brancas, era uma desonra cortar os cabelos dos homens.

Gojoseon (2333 a.C. - 37a.C.)[editar]

Segundo o Samguk Yusa escrito no século XIII d.c., a primeira dinastia da Coreia foi Hwuanguk. A segunda dinastia foi Gojoseon desde o 2333-2 do século a.C., foi criado por Tangun ou Dangun ao sul de Manchuria e norte da Coreia. Recentes estudos indicam que o povo de Gojoseon pertencia à família linguística dos Tungusos e estava familiarizada com o Altaico.

Era dos Três Reinos da Coreia (37 a.C. - 668 d.C.)/ Balhae (713 d.C. - 926 d.C.)[editar]

Os estudiosos, em geral, creem que os primeiros reinos ou estados na península coreana começaram a formar-se durante a Idade do Bronze (1000 a.C.-300 a.C.). Deles, o reino supostamente fundado por Dangun, conhecido geralmente por Gojoseon ou Joseon Antigo, logo surgiu como o mais poderoso e consolidou seu poder em 233 a.C. Ante o poder emergente de Joseon Antigo, China começou a preocupar-se mais e mais. O imperador chinês Han Wuti lançou uma invasão em 109 a.C.. Destruiu o reino no seguinte ano e estabeleceu quatro colonias militares para administrar a parte norte, metade da península.

Entretanto, depois de um século, emergiu um novo reino chamado Goguryeo (37 a.C. - 668 d.C.) na parte norte da península Goguryeo foi uma nação de guerreiros guiados por reis agressivos e valentes como o rei Gwanggaeto (r. 391-410). Conquistou a tribos vizinhas uma atrás da outra, e expandiu praticamente seu reino em todas as direções. Finalmente expulsou aos chineses de sua última colônia militar, Nangnang (Lo-lang em chinês) em 313 d.C. Em seu apogeu, seu território estendia-se até o interior da Manchúria, e ao sul chegava até a metade sulista da península coreana.

Um novo reino chamado Baekje (18 a.C. - 660 d.C) se desenvolveu ao sul do rio Hanggang, parte de Seul atual. Os de Baekje eram mais pacíficos que os ferozes guerreirros de Goguryeo. Eles se trasladaram ao sul fugindo da ameaça de sua rival ao norte. Baekje se estabeleceu firme como um estado próspero e civilizado, fazendo intenso comércio com seus vizinhos de ultramar. Na realidade, Baekje serviu como ponte importante para a transmissão da cultura continental ao Japão: lhes passou o budismo, escritura chinesa e sistemas políticos e sociais. O doutor Wang In foi professor do príncipe do Japão.

Shilla (57 a.C. - 668 d.C.), o mais longe da China, a princípio era o reino mais fraco e menos desenvolvido dos três. Foi o último a aceitar ideias e credos estrangeiros, e sua sociedade estava marcadamente dividida em classes sociais. Entretanto, Shilla cresceu rápido graças aos recursos de seu singular Corpo de Hwarang (Flor de Juventude) e dos ensinamentos

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