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Pratico Sobre O Rio São Francisco

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Por:   •  13/8/2014  •  1.938 Palavras (8 Páginas)  •  1.885 Visualizações

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1. Descrição do Projeto

Este projeto de prática da disciplina Geologia foi desenvolvido com o de intuito de mostrar a importância dos ambientes fluviais e aluviais associados à dinâmica do Rio São Francisco, visando o melhor entendimento das características de seu padrão de drenagem, da morfologia do canal principal, do tipo de desembocadura, litologia, e etc. Sendo ele um rio de grande importância para o desenvolvimento econômica, social e cultural para os estados que percorre.

2. Tema

 Rio São Francisco, ambientes fluviais e aluviais associados.

3. Público-alvo

 Alunos do curso de Licenciatura em Geografia EaD.

4. Objetivos

 Identificar as principais litologias por onde o rio percorre;

 Identificar os principais tipos de relevo;

 Descobrir se existem elementos tectônicos que controlam esse rio e quais são eles;

 Conhecer o principal padrão de drenagem encontrado na bacia hidrográfica do rio São Francisco;

 Entender a morfologia do canal principal (de acordo com Schumm, 1986);

 Descobrir qual o tipo de condicionamento da drenagem (consequente, subsequente etc);

 5. Metodologia

 Esta atividade de prática será desenvolvida através de pesquisas bibliográficas e sites confiáveis da internet.

Introdução

O rio São Francisco é um dos mais importantes cursos d'água é o maior que corre totalmente dentro do Brasil e o quarto maior rio de toda a América do sul. O rio São Francisco além de ser um importante curso de água que percorre 2.830 km no território brasileiro, é popularmente chamado de Velho Chico. Conforme estudos, sua nascente real e geográfica está localizada em Minas Gerais. Na Serra de canastra, no município de São Roque de Minas, encontra-se a aproximadamente 1.200 metros de altitude a chamada nascente histórica, a qual por muito tempo se pensou ser a nascente real. O rio também atravessa o Estados de Minas Gerais, Bahia, Sergipe, Pernambuco, Alagoas, Goiás e do Distrito Federal. Em Bahia, faz sua divisa ao norte com Pernambuco, bem como constituindo a divisa natural dos estados de Sergipe e Alagoas, e, por fim, deságua no Oceano atlântico, entre os estados de Alagoas e Sergipe. O rio São Francisco recebe água de 168 afluentes,sendo 90 na margem direita do rio e 78 na margem esquerda. os principais são os rios Paraopeba, das Velhas, Abaeté, Jequitaí, Paracatu, Urucuia, Verde Grande, Carinhanha, Corrente e Grande. O Velho Chico, como é conhecido popularmente, é um rio de grande importância econômica, social e cultural para os estados que percorre, é através dele que diversas regiões se integram e suas águas irrigam lugares áridos. O rio, em seu percurso, corta áreas influenciadas por diferentes climas, vegetações e relevos, sendo utilizado com fonte hídrica para a geração de energia em cinco usinas hidrelétricas.

Nas áreas próximas às nascentes e à foz, as chuvas são relativamente abundantes, já nos outros pontos, o clima é muito seco. O Velho Chico percorre regiões semiáridas, com pouca chuva e afluentes temporários, mesmo assim é perene (não seca em nenhum período do ano), isso porque seu volume é mantido por afluentes (perenes) no centro do estado de Minas Gerais.

Em diversos trechos, o São Francisco oferece condições de navegação, desse modo, as principais cargas transportadas são de cimento, sal, açúcar, arroz, soja, madeira e gipsita, incluindo o transporte de pessoas, sobretudo de turistas. Suas águas são usadas para o turismo, lazer, irrigação, transporte, entre outros, desempenhando um importante papel socioeconômico para os estados e, principalmente, para as cidades em sua margem.

O Vale do São Francisco é uma depressão alongada que parte da Serra da Canastra, na parte sul da bacia, sendo formada pela Serra do Espinhaço a leste e a Serra Geral de Goiás a oeste, com altitudes variam de 1.000 a 1.300 metros do nível do mar. O Alto São Francisco apresenta topografia levemente ondulada, entalhada em arenitos, ardósias e calcário. E está representada em grande parte pelas rochas mais antigas do Pré-Cambriano e em menor proporção; pelas rochas calcárias do Grupo Bambuí distribuídas por toda a área. Com menor representação e situadas na parte oeste, encontram-se rochas das Formações Cretáceas da Mata da Corda e Areadas entre os rios Paracatu e São Francisco. Por outra parte os sedimentos Terciários-Quaternários (TQ) encontram-se distribuídos irregularmente e com menor representatividade, principalmente na parte central e noroeste desta área, na parte aluvional dos rios Paracatu, São Francisco e das Velhas.

No Médio São Francisco, o curso d’água encontra-se com a Serra da Tabatinga, ao norte, cujas alturas são de 800 a 1.000 metros, formando o divisor com o vale do Parnaíba, no Piauí. Nesse ponto, o vale toma a direção leste, margeado pela chapada do Araripe, ao norte, com 800 metros de altitude, divisor de águas com o vale do Cariri, no Ceará, sendo ao sul limitado pela Bacia de Tucano e Vaza-Barris, onde se localiza o raso da Catarina.

O Médio São Francisco, próximo aos limites de Goiás até a divisa de Maranhão e Piauí, os chapadões constituem as feições predominantes, com vertentes sulcadas por vales profundos. As altitudes situam-se entre 800 a 900 metros. Este trecho compreende a maior parte da Bacia, e está representada predominantemente por rochas cristalinas do Pré-Cambriano e rochas calcárias do Grupo Bambuí ocupando geralmente a parte centro e leste da mesma. Já na parte oeste e sul, a predominância é dos arenitos Cretácicos da Formação Urucuia (Ku). As rochas calcárias do Grupo Bambuí, ostentam uma representação significativa nesta área, junto com as rochas carbonatadas da Formação Salitre, estas porém, em menor escala, ocupam a parte norte e leste da área.presentes são os sedimentos Terciários-Quaternários (TQ) de coberturas detríticas inconsolidadas, que ocupam a parte norte e sudoeste deste trecho.

No Baixo São Francisco, perto da foz e do nível de base, o rio perde velocidade e dá origem a depósitos sedimentares. Mais de 80% do trecho compreendido entre Paulo Afonso e Própria estão representadas por rochas do Pré-Cambriano Indiviso sendo que os 20% restantes,

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