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12 ANOS DE ESCRAVIDÃO

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Por:   •  12/9/2014  •  958 Palavras (4 Páginas)  •  2.913 Visualizações

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Doze anos de escravidão é o relato autobiográfico de Solomon Northup, que tendo nascido livre, e por mais de trinta anos gozado da benção da liberdade em um estado livre, foi, ao final desse período, sequestrado e vendido como escravo, assim permanecendo até ser felizmente resgatado no mês de janeiro de 1853, após uma servidão de 12 anos.

Solomon Northup nasceu em Nova York no vilarejo de Schroon no dia 10 de Junho de 1807. Quando criança aprender a ler e escrever observando seu pai, Mintus, um ex-escravo que acabou por comprar terreno suficiente em Fort Edward para ser qualificado a votar.

Solomon casou-se aos 21 anos com Anne Hampton, com quem teve 03 filhos. A grande paixão de Solomon era tocar violino.

Solomon levava uma vida prospera com Anne em Fort Edward, quando em Março de 1841, foi atraído para longe de casa por 02 homens que usavam nome de Merril Brown e Abram Hamilton, e que se diziam membros de um circo e estavam precisando de músicos para uma turnê. Solomon então, foi convencido a partir com os dois em uma jornada rumo ao sul, chegando em Washington no dia 06 de Abril de 1841. No dia seguinte os dois homens embriagaram Solomon e o venderam a James H. Birch, um comerciante de escravos. Quando Solomon tentou dizer a Birch que era um homem livre, foi brutalmente espancado.

Embarcado por Bich no brigue de Orleans sob o nome de Platt Hamilton, Solomon conseguiu escrever uma carta contando que havia sido sequestrado e que estava a bordo de um navio em direção ao Sul. A carta foi postada no correio por um dos marinheiros que ficou sensibilizado com sua história. Porém, não obteve respostas.

Solomon chegou à Nova Orlenas no dia 24 de maio de 1841. Depois de uma epidemia de varíola, foi vendido pelo sócio de Birch, Theophilus Freeman, por 900 dólares a um bondoso fazendeiro, William Ford, para quem serviu durante dois anos até que este passou por dificuldades após assumir dívidas do irmão e vendeu vários de seus escravos. Solomon então é entregue ao carpinteiro John M. Tibeats. Tibeats era um homem ruim e por duas vezes tentou matar Solomon que fugiu para a fazenda de William Ford. Tibeats não tinha condições de pagar o preço integral que Solomon valia (Solomon havia sido apenas penhorado), entregando então uma promissória da diferença do valor ao Sr. Ford, fato que salvaria a vida de Solomon. Meses de contínua aflição se passam até ele ser novamente vendido a Edwin Epps, para quem trabalharia nos nove anos seguintes.

Edwin Epss era um homem cruel, talvez, o mais cruel dos três donos de Solomon. Durante o período que viveu na fazenda de Epss, Solomon conviveu com os mais diversos tipos de brutalidades cometidos contra escravos. Solomon também fala sobre a questão do assédio dos senhores contra as escravas e o ciúme de suas esposas. No livro ele fala, em especial, do caso de Patsey, uma jovem escrava desejada por seu patrão, Epps, e odiada por sua senhora, Mary. Para satisfazer as vontades de sua esposa, Epps açoitava Ptasey constantemente.

No período em que esteve mantido como escravo na fazenda de Epps, Solomon não contou a ninguém que na verdade era um homem livre. Tentou conquistar a confiança de um fazendeiro falido com quem estava trabalhando, para que ele postasse uma carta sua nos correios, Porém, o fazendeiro o traiu e o entregou a Epps. Solomon Northup, então,

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