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A Interiorização Da Metrópile

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Por:   •  3/10/2014  •  Seminário  •  612 Palavras (3 Páginas)  •  155 Visualizações

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Dias mostra a reconstrução do ideal de nação através da independência brasileira, tendo como centro a vinda da corte portuguesa ao Brasil e os interesses da mesma.

Dias faz dura criticas na historiografia que se refere à independência brasileira e seus processos de estudo, em especial entre o regime colonial e imperial. Segundo Dias faltam estudos historiográficos que permitem explicar o processo de emancipação política do Brasil, conjeturando uma atitude que debata as revoluções realizadas no Brasil como menos nacionalistas e mais de interesses políticos das capitanias, assim se desligando dos estudos tradicionalistas que ilustram o curso da independência brasileira como uma luta entre a colônia em busca da autonomia e a metrópole com horizonte na exploração.

Com esses conflitos e as políticas liberais do Porto, origina no Brasil o inicio do liberalismo constitucional, D. João, e os comerciantes portugueses, tendo os seus interesses prejudicados fez com que este adotasse medidas mercantilistas e de proteção aos seus próprios interesses onde coroa e burguesia tinham determinados privilégios que os “brasileiros” não tinham. Com uma conjuntura nada boa as classes favorecidas, D João encontra um meio de manter seu poder monacal e atender os interesses de comerciantes burgueses, em sua maioria portuguesa da “Mãe Pátria”, levando a metrópole para a colônia, contudo tornando o Brasil colônia em um império denominado Reino Unido a Portugal e Algarves, mantendo o poder do Rei no território brasileiro e atendendo as ambições comercias dos burgueses.

Mesmo a revolução do Porto sendo um fator importante nessa conjuntura dada, o ano de 1820 não foi o fator fundamental para tal mudança, pois em sua análise Dias afirma que com a com a vinda da corte portuguesa para o Brasil já se finalizava tal separação. Segundo Dias a separação que foi oficializada no ano de 1822. se dava pelos incompatibilidades que havia gerado em Portugal neste período, de uma tal forma que a vinda da corte portuguesa para a o Brasil começaria uma racha político com a metrópole lusitana, onde isto provocaria conflitos entre os portugueses do velho reino e portugueses da Nova Corte. Contudo a autora afirma que andamento da ruptura política brasileira se liga aos conflitos internos do reino, ligados pelos ideais da Revolução Francesa, onde a revolução seria a responsável pelos conflitos internos entre as novas tendências liberais e que de certa forma apostariam a conservação de uma estrutura medieval contra as inovações que a nova Corte intentava impor no Brasil. O Brasil não tinha preparo para receber a corte portuguesa e vir a ser a capital, a economia da colônia era critica sendo favorecida com a vinda da corte para o Brasil, no contexto de obras públicas, pois a colônia teria que ser reestrutura para receber a corte e vir a ser a metrópole. A tentativa de estruturação da colônia não teve sucesso resultando na revolução do Porto.

Dias ao analisar o processo de independência brasileira, mostra que este processo foi antagônico a historiografia tradicional fundamental em 1822, mas iniciada em 1808 com a instalação da corte portuguesa no Brasil, significando um rompimento interno no que se diz respeito a zonas de políticas do antigo reino. Em 1822 se concretiza oficialmente a ruptura política, mas para Dias isso acontece com a vinda da corte portuguesa para

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