TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A Mudança dos reinos: Os cristãos sob o islame

Por:   •  1/5/2018  •  Projeto de pesquisa  •  1.258 Palavras (6 Páginas)  •  350 Visualizações

Página 1 de 6

INTRODUÇÃO

Entre os séculos VII e VIII ocorreu um marco demasiadamente significativo e original na historia do mundo, hoje habitualmente conhecida como a expansão islâmica. Tudo proveniente dos alicerces religiosos definidos, em parte, pelo profeta Maomé, sob as influências diversas dos cristãos romanos e bizantinos, dos cristãos abissínios, dos persas e dos israelitas, fundou os princípios religiosos que futuramente uniria duas – ou mais, sociedades humanas (cito os mulçumanos e árabes cujo texto se refere) formaria o maior império do século VIII. O principal tema abordado nesse trabalho está relacionado à correlação entre um, dos muitos, impérios conquistados pelos islâmicos com seus dominantes: sobretudo o império romano, este e suas preocupações religiosas, formação e colocação social perante esses tempos da ascensão do islã.

FICHAMENTO DO TEXTO:

A mudança dos reinos: Os cristãos sob islã, Peter Brown.

Até o tempo de Maomé, viviam então, na Arábia, tribos de semitas nômades e politeístas. Os árabes, de etnia, língua e tradições, não estavam localizados exclusivamente na Península da Arábia, mas se encontravam também em grande número nos domínios de Roma, da Pérsia, do Egito, ainda em pequenos grupos em outras regiões. Talvez esse fato possa explicar a rapidez das conquistas efetuadas pelos sucessores de Maomé.

Os sucessores de Maomé, chamados de califas, eram lideres políticos religiosos e, com a Arábia já unificada, levaram o Islã a outros territórios. Em aproximadamente um século, foi construído um grande império – o Sarraceno, segundo os romanos -, com a conquista da Palestina, Síria, Egito, Irã, Espanha e outras ilhas e territórios. É interessante levantar os motivos da expansão já que está além de ser única e exclusivamente religiosa, entre eles temos:

• Busca por terras férteis, para sustentar o grande aumento populacional que algumas regiões passavam.

• A doutrina do jihad (esforço de conversão) que ao prometer o Paraíso àqueles que morressem lutando pelo islã, fornecia importante motivação para guerreiros e conquistadores.

• O enfraquecimento dos dois maiores impérios orientais, o persa e o bizantino, que estavam em luta constante.

• As populações dominadas não se opunham ao domínio islâmico, com algumas exceções como iremos abordar posteriormente, pois os muçulmanos costumavam respeitar as tradições e crenças de cada povo.

Após esse exacerbado de limitado e escasso resumo, podemos adentrar no principal tema abordado no texto de Peter Brown; a vida social- religiosa dos povos conquistados, notoriamente os cristãos, e sua submissão ao islã.

De inicio é bom deixar claro que, durante a expansão islâmica, boa parte dos cristãos acreditavam que o juízo final estava próximo, e que a ascensão desse novo império e religião – “heresia enganadora”, como ascendente ao cristianismo era um sinal de que o retorno de cristo estava próximo, eles pressentiam, deduziram, que não tardaria a chegada do juízo final. Presenciar templos de diversas religiões serem abandonados e destruídos enquanto templos islâmicos (coloridos, enormes, “retratos do paraíso”, que ostentavam riquezas) eram construídos, deve ter sido o ápice de contrariedade e insatisfação de inúmeros povos além de enfatizar ainda mais a possível volta de cristo. Ou ainda demasiada, quando o Estado organizado pelos califas Abd al-Malik, (685-705), e al-Walid, (705-715) tornaram o árabe a língua oficial do império (ano de 699) e monetizaram novas moedas em substituição das moedas romanas.

Já os muçulmanos estavam preocupados com outras coisas, como Constantinopla, que, segundo lendas da época, prometia acabar com o império persa. Todo um conjunto de esforços, a sangue, seria para nada? Assim lideres temiam que toda a vastidão conquistada pelo império islâmico fosse destituída de alguma forma pelos romanos de Constantinopla. Pelo menos, o fim desse império, era o que claramente os cristãos alimentavam esperanças, até lá tinham que continuar sendo humilhados, já que não estavam culturalmente acostumados com essa submissão. Legado do fortalecimento do cristianismo durante o império, sobretudo durante o de Constantino.

Os detalhes e humilhação que cristãos romanos, que não ousavam se converter ao islamismo, sofria cotidianamente era exacerbadamente significativa, simples gestos usados hoje deixava a exibir a superioridade árabe sobre estes, como citado no texto, a questão do recebimento e pagamento de impostos e as posições das mãos, cristãos embaixo, árabes por cima. Isso deixava claro à subordinação dos cristãos e outros grupos que também pagavam esse imposto.

Talvez fique mais claro, imagine um romano cristão da alta sociedade, que está acostumado a beber inúmeras taças de vinho durante o dia, possuir incontáveis

...

Baixar como (para membros premium)  txt (8.3 Kb)   pdf (52.9 Kb)   docx (14.2 Kb)  
Continuar por mais 5 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com