TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A origem de Espártaco e a revolta dos escravos

Trabalho acadêmico: A origem de Espártaco e a revolta dos escravos. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  1/9/2014  •  Trabalho acadêmico  •  2.152 Palavras (9 Páginas)  •  325 Visualizações

Página 1 de 9

Espártaco

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Disambig grey.svg Nota: Se procura o livro de Arthur Koestler, traduzido no Brasil como Espártaco, veja The Gladiators. Se procura o rei do Bósforo, veja Espártaco I.

NoFonti.svg

Este artigo ou se(c)ção cita uma ou mais fontes fiáveis e independentes, mas ela(s) não cobre(m) todo o texto (desde março de 2013).

Por favor, melhore este artigo providenciando mais fontes fiáveis e independentes e inserindo-as em notas de rodapé ou no corpo do texto, conforme o livro de estilo.

Encontre fontes: Google — notícias, livros, acadêmico — Yahoo! — Bing. Veja como referenciar e citar as fontes.

Espártaco

Espártaco, de Denis Foyatier,

1830, Museu do Louvre

Nascimento 109 a.C.

Trácia

Morte 71 a.C. (38 anos)

Basilicata

Espártaco (em latim: Spartacus; em grego: Σπάρτακος; ca. 109 a.C. – ca. 71 a.C.) foi um gladiador de origem trácia, líder da mais célebre revolta de escravos na Roma Antiga, conhecida como "Terceira Guerra Servil", "Guerra dos Escravos" ou "Guerra dos Gladiadores". Espártaco liderou, durante a revolta, um exército rebelde que contou com quase 100 mil ex-escravos1 .

Índice [esconder]

1 A origem de Espártaco e a revolta dos escravos

2 Roma manda uma expedição contra Espártaco

3 Outra expedição contra Espártaco

4 Roma encarrega os cônsules de derrotar Espártaco

5 Crasso é encarregado de acabar com Espártaco

6 O fim de Espártaco

7 Representações na cultura

7.1 Espártaco na literatura de ficção

7.2 Espártaco no cinema e na televisão

7.3 Espártaco na música

8 Referências

9 Ver também

10 Ligações externas

A origem de Espártaco e a revolta dos escravos[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Terceira Guerra Servil

A República Romana por volta de 100 a.C.

De acordo com vagas referências de autores romanos (Apiano, Floro e Plutarco), Espártaco era de origem trácia2 3 e, por ter desertado de uma tropa auxiliar do exército romano, foi capturado e reduzido à escravidão. Devido à sua força física, foi comprado por um mercador a serviço do lanista 4 , Lêntulo Batiato, e levado para a escola de gladiadores de Cápua, na Campânia (Itália).

Sobre ele, dizem os autores antigos:

Plutarco: "Era um homem inteligente e culto, mais helênico do que bárbaro" 5

Floro: "... mercenário da Trácia, admitido em nosso exército, soldado desertor, bandido promovido a gladiador por sua força" 6

Em 73 a.C., cerca de duzentos escravos da escola de Batiato revoltaram-se, devido (segundo Plutarco) aos maus-tratos que recebiam do lanista, e armados apenas com facas de cozinha, atacaram os guardas da escola. Ainda segundo Plutarco, setenta e oito deles (ou apenas trinta, segundo Floro) conseguiram fugir. No caminho, depararam-se com umas carretas carregadas de armas usadas pelos gladiadores, apoderando-se delas. Com esse armamento, repeliram a guarnição de Cápua, enviada para capturá-los.

Roma manda uma expedição contra Espártaco[editar | editar código-fonte]

Roma então organizou a primeira expedição contra os revoltosos. À frente de três mil homens, o pretor romano Caio Cláudio Glabro sitia-os em seu forte, um outeiro de subida penosa e estreita rodeado de altos rochedos talhados a pique, tendo no cimo grande quantidade de videiras selvagens. Sendo a subida guardada por Cláudio, os sitiados cortaram os rebentos mais longos e fortes de tais videiras, fizeram com eles compridas escadas que roçavam a planície, e, amarrando-as no alto, por elas desceram todos sossegadamente. Apenas um deles ficou em cima, para jogar-lhes as armas, findo o que também se pôs a salvo. Os romanos não suspeitaram da operação; rodeado o outeiro, os sitiados atacaram-nos pela retaguarda, afugentando-os e tomando-lhes o acampamento. Muitos boiadeiros e pastores que guardavam seus rebanhos juntaram-se aos fugitivos, sendo uns armados por eles e outros mandados a espionar.

Outra expedição contra Espártaco[editar | editar código-fonte]

Charge de Espártaco.

Nessa ocasião, Roma enviou o comandante Públio Varínio a fim de desbaratá-los. Em um primeiro combate derrotaram o tenente denominado Fúrio, juntamente com dois mil homens e três ursos. Em seguida também derrotaram um outro tenente,Cossino, que lhe haviam impingido como conselheiro e companheiro, e com grande poder. Houve uma tentativa de aprisionar Espártaco quando este se banhava num lugar chamado Salinas, no entanto o comandante, custosamente, conseguiu salvar-se. Não obstante, Espártaco apoderou-se de sua bagagem, e, perseguindo-o tenazmente apoderou-se também de seu acampamento, tendo-lhe custado a vida de muitos dos seus homens, dentre os quais, Cossímo. Tendo também vencido em muitos combates o próprio pretor-chefe, aprisionando os sargentos que conduziam os machados à sua frente, bem como seu próprio cavalo. Espártaco adquiriu tal valor que todos passaram a temê-lo. Todavia, calculando cuidadosamente suas forças e dotes, e vendo que elas não podiam superar as dos romanos, levou seu exército para os Alpes, considerando que, uma vez transpostos, cada qual voltasse para sua terra, isto é, para a Gália e para a Trácia. Seus homens, porém, fiados em seu número, e prometendo grandes realizações, não o quiseram atender, e recomeçaram a percorrer e a saquear toda a península Itálica.

Roma encarrega os cônsules de derrotar Espártaco[editar | editar código-fonte]

Achando-se o senado inquieto, não só pela vergonha e afronta de serem seus homens vencidos

...

Baixar como (para membros premium)  txt (14.1 Kb)  
Continuar por mais 8 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com