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Algebra Linear Calculos Numericos

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Por:   •  10/10/2013  •  1.387 Palavras (6 Páginas)  •  334 Visualizações

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I Parte

Antiguidades

Judaicas

Apresentação

Flávio Josefo foi um escritor e historiador judeu que viveu entre 37 e 103 d.C. Seu pai era sacerdote, e sua mãe descen¬dia da casa real hasmoneana. Portanto, Josefo era de sangue real. Ele foi muito bem instruído nas culturas judaica e grega. Falava perfeitamente o latim — o idioma do Império Romano — e também o grego. Logo cedo, demonstrou intenso zelo religioso, filiando-se ao grupo religioso dos fariseus. Durante toda a sua vida, a sua terra e o seu povo estiveram sob o domínio romano.

Em 66 d.C, irrompeu uma revolta dos judeus contra os romanos, e josefo foi enviado para dirigir as operações contra os dominadores, na turbulenta Galileia. Aí ele logrou algumas vitórias, mas logo foi derrotado, rendendo-se ao exército romano. Finda a guerra, foi conduzido a Roma, onde lhe conferi¬ram a cidadania romana e também uma pensão do Estado, época em que lhe foi dado o nome romano de Flávio. Ele viveu em Roma até o fim de sua vida, escrevendo a obra que atravessaria os séculos e chegaria até nós. Depois da Bíblia, é a maior fonte de informações sobre os impérios da Antigüidade, o povo judeu e o Império Romano.

As obras de Josefo vêm sendo preservadas e divulgadas pela Igreja cristã, uma vez que os judeus até hoje consideram josefo um oportunista, devido ao seu relacionamento com os romanos.

Qualquer estudante da Bíblia encontrará em Flávio Josefo descrições mi-nuciosas de personagens dos Evangelhos e de Atos do Apóstolos, tais como Pilatos, os Agripas e os Herodes. A história desses personagens e inúmeros pormenores do mundo greco-romano, relatados nesta obra, receberam sur-preendente confirmação com as recentes descobertas de Qunram e Massada, em Israel, as quais conferiram aos relatos de Josefo uma credibilidade ainda maior.

A CPAD publicou inicialmente a obra completa de Flávio Josefo em três volu¬mes, reunindo-a depois num único livro. Agora, apresentamos esta nova edição, também em volume único, porém totalmente revisada e com nova diagramação. Com isso, pretendemos colocar à disposição dos nossos leitores um trabalho com a qualidade editorial exigida por uma obra de tal envergadura.

Os editores

A importância da História

para se Compreender o Plano de Deus

Flávio Josefo é considerado um dos maiores historiadores de todos os tempos. Acha-se ele, devido à sua importância não so¬mente aos judeus mas também a toda a humanidade, ao lado de Herodoto, Políbio e Estrabão. Embora não fosse profeta, e apesar de não contar com a inspiração dos escritores bíblicos, mostra-nos ele claramente como as pro¬fecias do Antigo Testamento cumpriram-se na vida dos filhos de Abraão.

O que isto vem demonstrar? Que a história, qual solícita e amável serva dos desígnios divinos, tem como função realçar a intervenção do Todo-Poderoso nos negócios humanos. Vejamos, a seguir, como podemos definir a história. No Dicionário Teológico, assim a conceituamos:

"A palavra história é de origem grega. Vem de histor. "Aquele que sabe, que conhece, conhecedor da lei, juiz." Aprofundando-nos um pouco mais em sua etimologia, descobrimos que este vocábulo origina-se da raiz de um termo que significa conhecer: "id".

"Cientificamente, a História pode ser definidada como a narração metódi¬ca dos principais fatos ocorridos na vida dos povos, em particular, e na vida da humanidade, em geral.

"Usada pela primeira vez por Herodoto (484-425 a.C), tinha a palavra história as seguintes conotações: informação, relatório, exposição.

Na mesma obra, discorremos ainda sobre a função da história:

"David Ben Gurion lia regularmente a História Universal. Por causa deste seu compromisso com o estudo das antigas civilizações, conforme disse, certa vez, ao escritor brasileiro, Érico Veríssimo, não tinha tempo para outros entrete-nimentos. Se pudéssemos perguntar ao fundador do Estado de Israel o por quê desta sua preferência, certamente responder-nos-ia com estas palavras de Cícero:

"Ignorar... o que aconteceu antes de termos nascido eqüivale a ser sempre cri¬ança". Como um estadista não se deve portar infantilmente, punha-se Ben Gurion aos pés da História para não repisar as asneiras passadas.

"Desgraçadamente, bem poucos foram os governantes que se dedicaram ao exame do pretérito. Eis porque são tão lamentáveis nossas crônicas; e, nossas memórias, tão cruentas. Que lições de História assimilou Napoleão? Apenas aquelas que contavam as glórias de Alexandre? E, Hitler? Limitou-se a circunscrever-se às efemeridades do Império Romano? Isto é aprender História? Não! É repetir as idiotices de ontem com o nariz enterrado no dia anterior.

"Sendo didática a função primordial da História, com ela aprendemos a olhar o mundo de forma retrospectiva e perspectiva. Para que o primeiro olhar seja límpido, é mister que comecemos a estudar a História Universal pelas Sagra¬das Escrituras. Afinal, teremos de responder a algumas perguntas que, embora simples, não deixam de ser complexas e intrincadas àqueles que ignoram os escritos hebreus e cristãos. Eis as perguntas que tanto nos desafiam: Quem criou o Universo? Quem foram nossos primeiros pais? Proviemos todos de um mesmo tronco genético? E: Foi realmente

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