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Antrapologia

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Por:   •  12/11/2013  •  Seminário  •  876 Palavras (4 Páginas)  •  127 Visualizações

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Antes de começar a resenha, vamos aos avisos da semana. Geralmente faço meus posts do meio da semana pra lá, mas como nessa semana estarei bastante atarefada com algumas coisas decidi por fazer a postagem hoje mesmo. Ah, e como agora tenho que correr atrás de médico devo fazer no máximo uma postagem por semana, se possível, se eu conseguir tempo e mais assuntos vario mais as postagens. Mas agora vamos lá.

Cultura: um conceito antropológico, como o próprio nome supõe é um livro para os antropólogos lerem, mas ouso dizer que o livro não se fecha apenas nessa profissão com os assuntos que trata. Esse livro seria de grande utilidade para qualquer profissional e/ou estudantes e leitores que se interessem pelo tema. Ele trata da cultura de forma suscinta e a abrange em seus pontos principais, sem ir tanto a fundo ou "enrolar" muito para contar os desfechos.

Acho que o principal é começar respondendo a pergunta "O que é cultura?" . Para mim, com o tempo que venho estudando o tema (e me apaixonado por ele) é a forma como um povo se legitima frente aos demais. Por exemplo: brasileiros e argentinos são parecidos físicamente, mas suas formas de pensar e agir são diferentes uns dos outros. E porque existe essa diferença? Por causa da cultura de cada país. O indivíduo pensa de acordo com a cultura ao qual foi criado (Boas já dizia isso, só não me lembro nesse momento da frase que ele costuma utilizar). Roque de Barros também cita isso em seu livro, que os indivíduos pensam de acordo com a cultura onde foram criados, e diz mais. Ele diz que numa mesma região podem existir diferentes culturas. Trazendo isso para nosso cotidiano é só observar com calma as grandes cidades. As consideradas "áreas nobres" não se utilizam da mesma cultura das áreas marginalizadas. E, para ser mais abrangente, vamos pensar no Brasil como um todo. A cultura exercida e praticada no Nordeste não é a mesma do Sul. Isso é o suficiente para mostrar que a problemática de diferentes culturas é verdadeira.

Laraia passa a primeira parte do livro todo tentando definir cultura, ou pelo menos tentando mostrar como ela foi definida com o tempo. Primeiro, com Tylor, a cultura era única e avançava em estágios da selvageria, passando pela barbárie e finalizando na civilização. Obviamente a civilização seria a Europa (pela época onde a tese foi criada, onde o eurocentrismo se encontrava em alta) e todas as outras sociedades estariam dividas entre a selvageria e a barbárie. E outra ideia que circulava na época juntamente com essa que acabei de citar, nomeada de "Evolucionismo cultural", seria a do difusionismo. No difusionismo também existiria uma única cultura, mas esta seria difundida por todo o globo, e a difusão, provavelmente, teria começado a partir do Egito segundo alguns estudiosos.

Mas vamos a parte mais interessante do livro, na minha opinião, e a mais importante também. Essa primeira parte do livro é toda reservada a conceituação do termo cultura, já na segunda parte Laraia tenta definir o que se encontra em qualquer cultura, como uma criação de leis gerais, e como devemos nos portar frente a uma cultura totalmente oposta a nossa.

Segundo Laraia, todos os povos tendem a dizer que apenas a sua cultura é verdadeira, esquecendo-se que existem outras tantas culturas de igual veracidade e colocando

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