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Batticellli

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Por:   •  16/3/2015  •  1.184 Palavras (5 Páginas)  •  149 Visualizações

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Quem foi

Botticelli foi um dos mais importantes artistas do Renascimento Cultural. Italiano, nasceu no ano de 1445 e morreu em 1510.

Desde jovem, dedicou-se à pintura mostrando grande talento para as artes. Em suas obras seguiu temáticas religiosas e mitológicas.

Este importante artista resgatou, de forma brilhante, vários aspectos culturais e artísticos das civilizações grega e romana. Chegou também a fazer retratos de pessoas famosas (príncipes, integrantes da burguesia e nobres) da época.

As pinturas de Botticelli são marcadas por um forte realismo, movimentos suaves e cores vivas.

Uma de suas obras mais conhecidas, até os dias de hoje é “O Nascimento de Vênus”, que o pintor fez no ano de 1485. Nesta linda obra, observamos a valorização das forças da natureza, o realismo e o resgate da mitologia romana.

Principais obras de Botticelli (pinturas):

- O Nascimento de Vênus

- A Primavera

- A Adoração dos Magos

- O Castigo dos Rebeldes

- A Tentação de Cristo

- Retrato de Dante Alighieri

- Nastagio Degli Onesti

- A Coroação da Virgem

- O Inferno de Dante

- Virgem com o Menino e dois Santos

- As provações de Moisés

Muitos de meus leitores perceberam, que o quadro "A Lamentação do Cristo Morto", de Botticelli - com o qual ilustrei meu artigo propositalmente - apresentava algo incomum: A imagem de Cristo sem a barba. Única arte no mundo a representar o Messias desta forma, há mais de 500 anos, esconde um grande segredo do Cristianismo, que hoje, descobriremos juntos, abrindo pela primeira vez na História, uma autêntica "cápsula do tempo", através deste interessante artigo.

Alessandro Filipepi, cujo pseudônimo era Sandro Botticelli, foi protegido dos Médici e muito bem relacionado no círculo florentino, trabalhando para o Vaticano, produzindo afrescos para a Capela Sistina e ainda como retratista. Após ser assombrado por uma crise religiosa, logo após a expulsão da família Médici de Florença, fato que o levou a tornar-se discípulo do dominicano Girolamo Savonarola, provavelmente em busca de uma redenção espiritual, observamos uma mudança radical em suas obras, daquele período.

Cientes que Savonarola era um inimigo de Lourenço de Médici, do Papa Alexandre VI e da Cúria Romana, criticando-os e adotando uma postura apocalíptica em seus sermões picantes, mas que na verdade, não passava de um fanfarrão em busca de alguma notoriedade sobre o caldo em ebulição daquele período renascentista - à exemplo do que fazia o agostiniano Martinho Lutero - entendemos o quanto deve ter influenciado e revirado a cabeça de Botticelli, plantando-lhe mais dúvidas do que uma única certeza, a qual ansiava desesperadamente. Savonarola era tão ridículo e inconsequente que um dia, acreditando ser a voz de Deus, com o hábito de clamar que o Poder Divino o fulminasse se ele estivesse errado, passou a dizer que iria caminhar sobre o fogo para provar a retitude de suas pregações. Quando um frade franciscano aceitou o desafio, dizendo que achava que também seria queimado, porém que seu sacrifício serviria para tirar a ilusão do povo, Savonarola não se mostrou mais disposto e recuou da prova. Um frei dominicano, discípulo de Savonarola, aceitou o desafio em seu lugar, e o circo foi armado, em Florença, em que a multidão compareceu para assistir a uma tragédia ou a um milagre. O representante de Savonarola, porém, inventou uma desculpa para não caminhar no fogo, e após vários insultos de lado a lado, acabou não havendo a esperada ordália pelo fogo. Mesmo assim, antes de ser enforcado e incinerado, o idiota ainda provocava as mentes de quem dele se aproximava, ao ponto de Leonardo da Vinci ter usado seu rosto para retratar a face de Judas Iscariotes, em A Última Ceia.

Todo este quadro, certamente contribuiu para que Botticelli chegasse ao ponto de se revoltar, ocultando em suas magníficas obras sacras, revelações dos segredos que sabia, graças ao seu convívio com os Médici e foi muito acintoso e genial, neste que optei em apresentar aos meus leitores.

Vamos agora observar a obra, primeiro do ponto de vista em que foi e é apresentada à mais de 500 anos: A "Lamentação sobre o Cristo Morto" apresentaria o corpo inerte de cristo, rodeado pela Virgem Maria, São Pedro, São João Evangelista, São Jerônimo, Maria Madalena e pasmem

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