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Capitanias Hereditarias

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Por:   •  11/11/2013  •  1.967 Palavras (8 Páginas)  •  464 Visualizações

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1. As inteligências múltiplas

Ainda que exista um consenso intelectual de que inteligência pode ser concebida. Como a faculdade de conhecer, compreender, discernir e adaptar-se, já se afasta o conhecimento de uma inteligência única e geral que ganha espaço a convicção de Howard Gardner e de uma grande equipe da universidade de Harvard de que o ser humano é dotado de inteligências múltiplas que incluem as dimensões linguísticas, lógico-matemática, espacial, musical, sinestésico-corporal, naturalista, intrapessoal e interpessoal, o professor Nilson José Machado, doutor em Educação pela Universidade de São Paulo, onde leciona desde 1972, inclui ainda a competência pictórica que se manifesta em qualquer criança através de seus desenhos ou outros signos pictóricos.

A dimensão linguística se expressa de modo muito marcante no orador, no escritor, no poeta ou compositor, a lógico-matemática está associada à competência em desenvolver raciocínios dedutivos e em construir cadeias causais e lidar com números e outros símbolos matemáticos, a dimensão espacial da inteligência está diretamente associada ao arquiteto, geógrafo ou marinheiro que percebe de forma conjunta o espaço, a competência musical representa um sentimento pura da humanidade e está ligada a percepção sonoro do mundo sonoro e o papel desempenhado pela música como forma de compreensão do mundo, enquanto que a cinestésica-corporal se manifesta na linguagem gestual e mímica. Uma das últimas competências destacadas por Gardner e não presente em suas primeiras obras é a inteligência naturalista ou biológica; como seu nome indica, está ligada á compreensão do ambiente e paisagem natural, revelada através do poder de bom relacionamento com os outros, a dimensão intrapessoal pode ser sentida.

Os cinco primeiros anos de vida de um ser humano são fundamentais para o desenvolvimento de suas inteligências. Nos primeiros anos de vida o cérebro sai dos 400 gramas quando do nascimento, para chegar perto de um quilo e meio quando adulto. Essa rede se apresenta em pontos diferentes do cérebro e, ao que tudo indica, possui especificações que diferenciam uma inteligência da outra.

Para que esse desenvolvimento cerebral atinja toda sua potencialidade e multiplique seu poder de conexões, necessita de ginástica e esta é, genericamente, chamada de estímulos. Estes devem ser produzido por adulto e outras crianças, mas com serenidade. Mesmo quando os estímulos não são oferecidos, o cérebro sabe procura-los nos desafios a que se propõe.

Reiteremos: a importância dos estímulos é muito grande, mas não é menos importante uma alimentação equilibrada, e nada ajuda tanto a inteligência quanto o leite materno, os exercícios ou ginásticas cerebrais que se tenha temo para sua aplicação e que na medida do possível, aplicados de forma progressiva. A maneira como a criança encara o jogo é para um bom observador a medida de seu valor.

2. A inteligência e o desenvolvimento humano

Toda criança é semelhante a inúmeras outras em alguns aspectos e singularíssima em outros, pelo menos, três percursos: a evolução biológica, desde os primatas até o ser humano, a evolução histórico-cultural e do desenvolvimento individual de uma personalidade específica(ontogênese), pela qual atravessa inúmeros estágios, de bebê à idade adulta. Em síntese, ambiente e educação são essenciais, um ambiente afetuoso e uma educação rica em estímulos ajudam a superar muitas das privações e atenuar os efeitos de consequências emocionais.

A adequação entre os adultos e a criança produzem afetações recíprocas, todo jogo pode ser usado por muitas crianças, mas seu efeito sobre a inteligência será sempre pessoal e impossível de ser generalizado. O jogo é o mais eficiente meio estímulo das inteligências. Para Huizinga, o jogo não é uma tarefa imposta, não se liga a interesses materiais imediatos, mas absorve a criança, estabelece limites próprios de tempos e de espaço, cria a ordem e equilibra ritmo com harmonia.

Existem expressivos diferentes entres os jogos para crianças não alfabetizadas e crianças que se alfabetizaram. Nessa relação Pioget destaca quatro etapas que, em todo os jogos, podem ser claramente delineados.

3. Estímulos excessivos atuam como “desestímulos”

Os estímulos são o alimento das inteligências, sem esses estímulos a criança cresce com limitação e seu desenvolvimento cerebral fica extremamente comprometido. Mas, é preciso cuidado. Estimulações excessivas, já se disse antes, possuem o mesmo sentido que alimentação em quantidade acima da necessidade.

Outro elemento importante no estímulo é observar a criança o tempo todo e anotar seus progressos, mesmo os mais simples. Jamais compare o progresso de uma criança com o de outra. As inteligências em um ser humano são mais ou menos como janelas de um quarto, uma janela para cada inteligência, sobre abertura seja maior ou menor, produza efeito mais imediato ou mais lento. O estímulo não atua diretamente sobre a janela, desenvolve habilidades e estas, sim, conduzem a aprendizagem significativas.

4. O desenvolvimento pré-natal

A duração média da gravidez no ser humano é de 266 dias e é marcado pelo desenvolvimento genético de trilhões de células específicas a partir de uma única célula fertilizada. Esse período de nove meses pode ser dividido em três estágios, o germinal da fertilização até a 2ª semana, o embrionário desde essa etapa até o período de 8 a 12 semanas e o estágio final, até o nascimento. O feto deixa então de ser um habitante passivo no ventre materno, passando a se virar, chutar, dar cambalhotas, contorcer-se, engolir, soluçar, chupar o dedo polegar e cerrar o punho, respondendo a sons e vibrações do ambiente. O feto é um organismo resistente e flexível, capaz de suportar limitados estresses físico e emocionais, mas é sensível a um ambiente pré-natal confortante e pleno de ternura.

5. O desenvolvimento intelectual da infância até os três anos

Desde o nascimento, o bebê procuram a interação social e a formação de vínculos afetivos e ao sugar o seio materno e ao chorar, a criança está desenvolvendo reflexos, mas estes reflexos transformam-se em comportamentos aprendidos quando demonstram bem-estar com o estomago cheio ou quando usam o choro para obter o que precisam e desejam. A criança, assim, nasce com a habilidade para aprender.

Mas a aprendizagem na infância possui limitações impostas pela maturidade, por mais que a mãe insista, uma criança não aprenderá a andar antes que seus membros estejam prontos para suportá-la.

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