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Conclusão Sobre Darwinismo Social

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Por:   •  16/3/2014  •  810 Palavras (4 Páginas)  •  3.117 Visualizações

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O darwinismo social, de maneira geral, pode ser definido na crença de que as sociedades mudariam e evoluiriam em um mesmo sentido e que tais transformações representavam a transposição de um nível menos elevado para um estágio superior. De maneira análoga ao desenvolvimento do homem, as sociedades, também, estariam sujeitas à lei da seleção natural. Dentro de um determinado contexto, prevaleceriam as sociedades mais aptas e capazes sendo as outras extintas, seja pela luta com as mais "desenvolvidas" seja pela dificuldade de superar obstáculos naturais. Assim, as sociedades mais hábeis foram prevalecendo em detrimento de outras que não conseguiam prosperar dentro de ambiente hostil. Sociedades menos evoluídas poderiam até sobreviver desde que não fossem submetidas à lei da seleção natural. Alguns evolucionistas chegaram a classificar as sociedades tradicionais da África, América e Oceania como verdadeiros fósseis vivos. Seriam modelos de estágios arcaicos fazendo parte do pretérito da humanidade.

Um dos primeiros pensadores a aplicar à sociedade política os princípios da seleção natural e da variabilidade natural foi Walter Bagehot. Bagehot destacou a luta essencial entre os grupos. As lutas não seriam somente de indivíduos, mas seriam conduzidas por grupos de homens. As tribos mais coesas e possuidoras de variabilidade prevaleceriam sobre as demais, representado a sobrevivência das mais aptas. A coesão seria a principal característica dos vitoriosos na luta dos grupos. E a variabilidade seria o fator que daria sentido a luta pela existência, pois resulta em um melhoramento da organização biológica ou social. Os melhores grupos seriam, de acordo com o pensador, aqueles que pudessem equilibrar a coesão, baseada nos costumes, com variação e a sua conseqüentemente tendência à transformação.

Outro representante do darwinismo social foi o judeu polonês Luidwig Gumplowicz. Para ele o grupo é mais importante que o indivíduo porque este é produto daquele. A evolução social e cultural teria como origem à luta entre os grupos sociais de maneira análoga à luta entre os indivíduos pela sobrevivência do mais apto. As lutas seriam provenientes das desigualdades poligenéticas que provocaram entre os grupos diferentes "tradições" e o "ódio" insuperável entre os grupos. Ao contrário da maioria dos evolucionistas, Gumplowicz não acreditava na idéia da evolução da humanidade como um todo, pois esta simplesmente não existia. A evolução unitária não era compatível com sua teoria poligenética. Cada grupo, assim, teria sua evolução de maneira esporádica e interrompida apresentando progressos e retrocessos próprios.

O darwinismo social, também, encontra-se presente nas obras do americano William Summer. Para Summer os homens estão condicionados pelas leis sociais como estão pelas leis da física. A lei essencial seria da evolução que provoca a controvérsia do homem contra o homem e do homem com a natureza gerando o progresso e a sobrevivência do mais hábil. A lei da incivilização é a existência do inapto. As dificuldades não devem ser censuradas mas, sim, combatidas. Esta é a lei social primeira.

Merecem, também citação como darwinistas Gustav Ratzenhofer e Albion Small. Estes e os já supracitados autores aceitavam que o determinante básico da transformação social era biológico. Acreditavam que a

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