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Cristianismo

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Por:   •  30/4/2013  •  1.104 Palavras (5 Páginas)  •  762 Visualizações

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CRISTIANISMO

Com cerca de 2,1 bilhões de adeptos atualmente, o Cristianismo é a maior religião do mundo, sendo predominante na Europa, América e Oceania, incluindo católicos, ortodoxos e protestantes. A religião se iniciou através dos ensinamentos de Jesus de Nazaré, considerado o salvador da humanidade. Cristianismo vem da palavra Cristo, que significa messias, pessoa consagrada, ungida. Do hebraico mashiah (o salvador) foi traduzida para o grego como khristos e para o latim como christus. A doutrina do cristianismo baseia-se na crença de que todo o ser humano é eterno, a exemplo de Cristo, que ressuscitou após sua morte. Os ensinamentos estão contidos exclusivamente na Bíblia, dividida entre o Antigo e o Novo Testamento. Jesus Cristo nasceu em Belém, Judéia (Palestina), por volta do ano 6 a.C. Seus ensinamentos morais, como o amor a Deus e ao próximo, fizeram com que sua vida passasse a ser um exemplo a ser seguido. Aos 33 anos, Jesus morreu crucificado injustamente e ressuscitou após o terceiro dia. Existem três ramos do Cristianismo: Protestantismo, Catolicismo e Igreja Ortodoxa. Devido a isso, existem também, diferentes concepções e aspectos em cada um deles. Contudo, de forma universal, podemos afirmar que os adeptos ao Cristianismo crêem na existência de um Deus, criador do universo; de Jesus Cristo, elemento central da religião, considerado o redentor da humanidade; e da vida após a morte.

O Cristianismo se difundiu grandemente pela Ásia, Europa e África. A religião cresceu tanto, que no ano de 313 o imperador Constantino concedeu aos cristãos, liberdade de culto; e em 392, foi considerada a religião oficial do Império Romano. Na época das grandes navegações (séculos XV e XVI), a religião chega até a América através dos padres jesuítas, cuja missão era catequizar os indígenas. Ao longo da sua história, os cristãos tem se dividido por disputas teológicas que resultaram em muitas igrejas distintas. Durante a segunda metade do século II assiste-se também ao desenvolvimento das primeiras heresias. Tatiano, um cristão de origem síria convertido em Roma, cria uma seita gnóstica que reprova o casamento e que celebrava a eucaristia com água em vez de vinho. Marcião rejeitava o Antigo Testamento, opondo o Deus vingador dos judeus ao Deus bondoso do Novo Testamento, apresentado por Cristo; ele elaborou um Livro Sagrado feito a partir de passagens retiradas do Evangelho de Lucas e das epístolas de Paulo. À medida que o Cristianismo criava raízes mais fortes na parte ocidental do Império Romano, o latim passa a ser usado como língua sagrada (nas comunidades do Oriente usava-se o grego).

Durante o século III, com o relaxamento da intolerância aos cristãos, a Igreja havia conseguido muitos donativos e bens. Porém com o fortalecimento da perseguição pelo imperador Diocleciano, esses bens foram confiscados. Posteriormente com a derrota de Diocleciano e a ascensão do imperador romano Constantino, o cristianismo foi legalizado pelo Édito de Milão de 313, e os bens da Igreja devolvidos.

A questão da conversão de Constantino ao Cristianismo é um tema de profundo debate entre os historiadores, mas em geral aceita-se que a sua conversão ocorreu gradualmente. Como maneira de fazer penitência, Constantino ordenou a construção de diversas basílicas e outros templos e as doou à Igreja. Dentre elas, uma basílica em Roma no local onde, segundo a Tradição, o apóstolo Pedro estava sepultado e, influenciado pela sua mãe, a imperatriz Helena, ordena a construção em Jerusalém da Basílica do Santo Sepulcro e da Igreja da Natividade em Belém. Para evitar mais divisões na Igreja, Constantino convocou o Primeiro Concílio de Nicéia em 325, onde se definiu o Credo Niceno, uma manifestação mínima da crença partilhada pelos bispos cristãos. Embora fosse unida lingüisticamente, a parte ocidental do Império Romano jamais obtivera a mesma coesão da parte oriental (grega). Havia nele um grande número de culturas diferentes que haviam sido assimiladas apenas de maneira incompleta pela cultura romana. Mas enquanto os bárbaros invadiam, muitos passaram a comungar da fé cristã. Por volta dos séculos IV e X, todo o território que antes pertencera ao ocidente romano havia se convertido ao cristianismo e era liderado pelo Papa. Missionários

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