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Cronologia Da Historia Da Educação No Brasil

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Por:   •  7/10/2014  •  1.592 Palavras (7 Páginas)  •  1.591 Visualizações

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FACIMA – FACULDADE DA CIDADE DE MACEIÓ

UYARA LUANA DE ALMEIDA MATIAS MEDEIROS

CRONOLOGIA DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL

MACEIÓ

2014

FACIMA – FACULDADE DA CIDADE DE MACEIÓ

UYARA LUANA DE ALMEIDA MATIAS MEDEIROS

CRONOLOGIA DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL

MACEIÓ

2014

Sumário

Introdução _____________________________________________________ 4

Considerações Finais ____________________________________________ 8

Referências Bibliográficas _________________________________________ 9

Cronologia da História da Educação no Brasil

Ao se abordar sobre a história da educação no Brasil, podemos notar que ocorreram inúmeras mudanças durante esse processo de mais de 500 anos de Brasil, que passou de um país colonizado para uma república independente.

Houve rupturas marcantes, que ajudam a compreender de forma clara e sucinta toda a evolução educacional acontecida até os dias de hoje, o que vamos abordar nessa síntese são os principais e mais importantes marcos desse desenvolvimento.

O primeiro fato marcante foi a chegada dos portugueses ao território do Novo Mundo, até então só havia nativos e nenhuma urbanização. Com a necessidade de povoar o território, os colonizadores precisavam ter o domínio sobre os nativos locais, foi aí que em 1549 um grupo de jesuítas foi enviado ao Brasil para educar e catequizar os índios.

Quando os jesuítas vieram não trouxeram apena a moral, costumes e a religiosidade cristã, mas também métodos pedagógicos. Esse período denominado jesuítico se destaca pela orientação e catequese dos índios e perdurou por 210 anos, de 1549 a 1759, quando uma nova ruptura nos mostra mais uma fase da educação no Brasil.

Essa nova ruptura se denomina de Período Pombalino, onde os jesuítas foram expulsos por Marquês de Pombal. O interesse em expulsar os jesuítas era meramente politico, já que eles não concordavam com as ordens do governo português em relação a colônia brasileira.

O caos se instalou na educação, pois não existia nada previamente preparado, não havia professores, não havia espaços educacionais para que as aulas fossem ministradas, e todo modelo educacional que tínhamos era totalmente tradicional e religioso com a influência dos jesuítas. Entre 1760 e 1807, período ao qual foi denominado pombalino, foi instituído as aulas régias, o subsidio literário, para a manutenção dos ensinos primários e médio, mas nada que substituísse com excelência a organização tradicional pedagógica dos jesuítas. Foi um momento de declínio para a educação no Brasil.

Com a vinda da família Real ao Brasil, aconteceu outra ruptura, o período é denominado Joanino e ocorreu entre 1808 e 1821, nesse período houve a necessidade de preparar a colônia para receber a família Real, essas mudanças ocorreram pela necessidade de escolarizar a burguesia que estava vindo fugida de Portugal.

D. João VI abriu academias militares, escolas de Direito e Medicina, a biblioteca real e o jardim botânico. Mesmo com todo o investimento a educação ainda tinha uma importância secundaria.

O período Imperial ocorreu entre 1822 e 1888, nesse período o que acontece de marcante é a independência do abril em 7 de setembro de 1822, quando D. Pedro I, declara o Brasil um país independente da metrópole Portugal.

Em 1824 é outorgada a primeira constituição brasileira, onde o Art. 179 desta Lei Magna declarava a “ instrução primário e gratuita a todos os cidadãos.” Na tentativa de suprir a falta de professores da época, institui-se a Método Lancaster, ou ensino mútuo, onde um aluno é treinado para dividir seus conhecimentos adquiridos com mais dez outros alunos.

Em 1826 institui-se educação em quatro graus de instrução e foi proposta a abertura de escolas para meninas.

Em 1834 o Ato Adicional à constituição , responsabiliza as províncias pela administração do ensino primário e secundário e o ensino superior pela administração Nacional. Apenas 12% da população tinha acesso a educação em 1889 , época da proclamação da República.

A Primeira República foi marcada pela proclamação da República, onde o primeiro presidente do Brasil foi Marechal Deodoro da Fonseca, ocorreu entre 1889 e 1929, nessa fase percebe-se a influência da filosofia positivista na educação.

A reforma de Benjamin Constant tinha como princípios orientadores a liberdade e a laicidade do ensino e a gratuidade na escola primária. Essa reforma foi bastante criticada pelos positivistas, já que fugia dos princípios pedagógicos de Comte, eles defendiam predominância literária e ocorreu um acréscimo de matérias cientificas no currículo, tornando um ensino enciclopédico.

O período da Segunda República foi curto, ocorreu entre 1930 e 1936, esse período foi marcado pelo “Estatuto da Escola Nova” e o “ Manifesto dos Pioneiros” movimento pedagógico que marcou o inicio da reconstrução educacional no Brasil, buscando soluções para a educação que estava em declínio, destacando a laicidade, gratuidade e obrigatoriedade na educação para todos os cidadãos brasileiros.

O período do Estado Novo ocorreu entre 1937 e 1945, se destaca pela necessidade ao qual o país em crescimento industrial estava passando, precisava de mão de obra qualificada e nesse período a constituição enfatiza o ensino pré-vocacional e profissionalizante, já que a necessidade era trabalhadores com qualificação foi criado o SENAC e o SENAI que eram instituições voltadas para o ensino profissionalizante.

Nessa mesma época foram criadas a UNE e o INEP, instituições voltadas para apoio aos estudantes, mas voltadas para o lado politico do que educacional.

A Nova República ocorre entre 1949 e 1963, marcada pela criação a primeira LDBEN e por ensino orientado a luz da pedagogia libertadora de Paulo Freire. Foi um período curto mas marcante, pois já houve mudanças significativas no padrão de ensino tradicional existente no Brasil.

No Período do Regime Militar que ocorreu entre 1964 e 1985, pensava-se em erradicar definitivamente o analfabetismo através de um programa nacional, levando em conta as diferenças sócias, econômicas e culturais de cada região.

Nesse período acontece reformas bastantes significativas para a educação brasileira com a Reforma Tecnicista entre 1963 e 1970 (MEC), Reforma Universitária em 1968 e a Reforma de 1º e 2º graus em 1971. Foi criado também o MOBRAL, utilizando a didática de Paulo Freire, que propunha erradicar o analfabetismo no Brasil.

O Período da abertura política, é um período contemporâneo, onde pudemos vivenciar muitas mudanças que ocorreram no sistema educacional brasileiro. Esse período se inicia com o fim do regime militar em 1986, quando Tancredo Neves foi eleito presidente do Brasil de forma indireta, mas morreu antes de assumir o cargo, deixando par que seu vice José Sarney tomasse posse.

Em 1988 foi instituída pelo governo a nossa constituição, a educação precisava ser repensada, pois havia perdido o seu sentido pedagógico e assumido caráter politico. O Brasil precisava escolarizar sua população para que nosso pais tivesse um crescimento econômico e social expressivo com a inserção de uma República democrática.

Em 1996 foi aprovada a ultima reforma da LDBEN, atualizando e complementado de acordo com as novas necessidades do pais, mas como já faz 18 anos desde a ultima reforma, com tantas mudanças que já ocorreram, já se faz necessário que haja uma nova modificação para que a LDBEN se adeque aa necessidades de hoje.

Nesses últimos anos o governo trabalha através de programas democráticos de inclusão educacional e social, os PCN’s são utilizados como um padrão curricular nacional e unificado, para que a população tenha acesso a educação de forma igualitária.

Considerações finais

Na atualidade se trabalha a Democracia e a Inclusão, a educação é proposta como base do desenvolvimento do país. O ENEM foi criado para ampliar as possiblidades de acesso a ensino superior chegasse a todas as classes sociais, também foi instituído o regime de cotas sociais e raciais, para facilitar a entrada da população mais carente a ter um curso em nível superior.

O que de fato acontece, é que apesar do investimento em educação ainda há muito a fazer, pois a educação brasileira ainda está longe de um ideal educacional, se faz necessário estruturar a educação desde a sua base, que é a educação infantil, que os professores trabalhem com compromisso e que o governo valorize essa profissão tão necessária para o crescimento de nosso país. Se estruturarmos a educação desde a base realmente o acesso futuro a uma universidade aconteceria de maneira democrática, pois todos iriam pleitear uma vaga na universidade de igual para igual, tirando do brasileiro o estigma e os fantasmas da escravidão e da colonização que é tão evidente ainda nos dias de atuais e que isso passe a ser apenas uma contribuição histórica para o nosso Brasil.

Referências Bibliográficas:

BRENNAND Edna Gusmão de Góes; ROSSI Silvio José, TRILHAS DO APRENDENTE Vol. 1 e 2 . História da Educação I e II. Editora Universitária UFPB, 2009.

Da Web:

http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/heb3.html

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