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Emancipação Feminia

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Por:   •  12/3/2015  •  440 Palavras (2 Páginas)  •  143 Visualizações

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Quando se fala em emancipação da mulher, seja para defendê-la, seja para condená-la ou ridicularizá-la, esta se aceitando implicitamente que a mulher, até os dias de hoje, situa-se de fato (e muitas vezes também de direito) numa posição subalterna dentro da sociedade e da família.

Desde pelo menos o século XVIII, formas embrionárias de contestação feminina já existiam, mas a sociedade pouco lembra ou acha pouco irrelevante para a história, ou a consideram verdadeiro perigo que deveriam ser esquecidas.

O arquétipo da mulher independente, altamente competente é geralmente difundido nas classes média e alta, o que revela que um dos principais fatores que possibilitam a emancipação é a segurança financeira. Economicamente garantida, a mulher pode se sentir à vontade para ousar atitudes consideradas socialmente reprováveis: viajar sozinha, ter um emprego que a realize profissionalmente ou mesmo levar uma vida sexual independente. Deduz-se portanto, que, se pertencer a uma classe abastada favorece a emancipação da mulher ocidental, por outro lado, essa facilidade pode encobrir mas não abolir a discriminação.

E, hoje, passado séculos ainda prevalecem inúmeros mitos a respeito do papel da mulher, que elas ainda não puderam superar.

Embora haja ainda muito pelo que lutar o avanço vai sendo gradativo e com obstáculos demarcados que vão caindo um a um como uma guerra vitoriosa.

Muitas conquistas foram obtidas:

o direito ao trabalho fora do lar; 

o direito ao voto (1932);

nos esportes (1924);

entrar no mercado de trabalho;

divórcio;

poder ser eleita para o governo;

evitar a gravidez (com contraceptivos);

usar calças compridas;

poder matricular-se em curso superior;

a mulher casada passa a ter os mesmos direitos do marido no mundo civil;

é livre para adotar ou não o sobrenome do marido;

conquista o direito de fazer aborto em diversos países;

pode fumar e beber;

chega a cargos executivos ;

recebe salários mais próximos dos pagos aso homens;

discriminadas ao longo dos séculos, lésbicas enfrentam menos dificuldades; etc.

O que significa reservar um espaço para pautar a situação das mulheres? Quais mulheres, quais direitos? É importante ressaltar que a partir de 1993, com a Conferência Mundial de Direitos Humanos, em Viena, os direitos das mulheres passaram a ser reconhecidos como direitos humanos. O fato é fundamental para a compreensão do que são os direitos humanos. Esse reconhecimento amplia o objeto de proteção dos direitos humanos e, por conseqüência, práticas, principalmente, em relação às políticas públicas, garantia de direitos e demandas individuais.

Outra importante conquista refere-se a já antiga Convenção sobre eliminação de todas as formas de discriminação

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