Evolução Da Historiofrafia

EVOLUÇÃO DA HISTORIOGRAFIA

A Historiografia Grega: O ser humano estava no centro da história grega. Os mitos estavam sempre presente nas poesias cantadas. Havia os Logógrafo que era aquele que fazia discursos perante os tribunais de Atenas no Período Clássico. Figuras como Heródoto (490-425 a.C), Tucídedes (460-396 a.C), Políbio (205-120 a.C), tiveram seus destaques na Historiografia Grega. Influencia no gênero discursivo. VII a.C: Aparecimento da Filosofia.

Historiografia Romana: Tentava-se mostrar a Roma como o centro do mundo. Tito Lívio na tentativa de tapar lacunas na história que era contada em anais, vários fatos foram inventados. Outro destaque foi Públio ou Gaio.

Historiografia Medieval: O “Poder Divino” dos deuses está no centro da história. Na sociedade medieval estava vivendo no auge do feudalismo, misticismo e a igreja aderiam bastante influencia na vida da população. Grégoire Tours (538-594), Isidoro de Sevilho (562-636).

Historiografia Tecnológica:O mundo dos pecados. Historiadores muçulmanos, Al-Tabari Al-Masudi, Ibn Iadun

O Renascimento foi marcado como o tempo compreendido entre o final da Idade Média e o início da Idade Moderna onde a cultura tenta retomar a antiguidade greco-romana, como esquecida pela “antiguidade tardia” da Idade Média. Era muito importante para a sociedade a arte, como as pinturas de Michelangelo Buonorroti, a sociedade tinha o Homem como centro dos processos históricos.

O Iluminismo é conhecido como o “século das luzes”, pois se acreditava estar vivendo o período das trevas que foi a Idade Média. No Iluminismo se destacaram na historiografia pensadores como Rousseau, Voltaire e Montesquieu. Acreditava-se que o acontecimento se aproximava da verdade com uma visão mais crítica para a história.

A primeira metade do século XIX foi marcada fortemente pelos românticos, com uma historiografia voltada para a sociedade. Houve o desenvolvimento da atividade de historiador, e um olhar científico para a história, para o levantamento dos dados tratando principalmente de fatos políticos, militares, diplomáticos e religiosos. Houve a criação de centros de pesquisa e os principais nomes foram Jules Michelet, Alexis Tocqueville, Françóis Rene Chateaubriandt, Ernest Renan, entre outros.

Final do século XIX e início do século XX houveram diversos nomes importantes como aconteceu no positivismo com Augusto Comte e Leopold Van Ranke, onde o historiador deveria apenas se certificar da veracidade dos documentos, logo após Marx e Engels, surgimento da Escola dos Annales com Lucien Febvre e Marc Bloch, segunda geração dos Annales, surgiam nomes como Braudel, Mozaré, terceira geração dos Annales com Burquière e Revel. Essa foi considerada a “Revolução Francesa da Historiografia”.