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Extremoz

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Por:   •  25/11/2013  •  Tese  •  1.112 Palavras (5 Páginas)  •  271 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A Prefeitura de Extremoz, Estado do Rio Grande do Norte, através do prefeito Klauss Francisco Torquato Rêgo, tomou conhecimento do projeto social das tintas coral ‘Tudo de cor para você’ por meio da mídia televisiva e considerou de grande relevância para as cidades que estão sendo contempladas pela ação, uma vez que objetiva plantar nas pessoas o sentimento de zêlo e valorização pelo lugar onde vivem.

Não diferente das outras cidades solicitantes, o chefe do poder executivo tem grande interesse em trazer para o município de Extremoz o projeto e se tornar mais um multiplicador dessa ação, e diante desse desejo apresenta alguns tópicos considerados relevantes sobre a história da cidade para conhecimento da direção do Projeto ‘ Tudo de cor para você’, afim de que possa ser contemplada.

A sugestão de localidade para receber o projeto seriam as casas localizadas entre as proximidades da Paróquia São Miguel Arcanjo e ruínas da antiga igreja católica, centro da cidade, hoje elemento vivo nascedouro da história de Extremoz.

O centro da cidade é a área mais preservada historicamente do município por guardar suas relíquias, existente antes mesmo de sua emancipação, ocorrida em 1963. A área hoje, após resgate histórico-cultural desenvolvido pela atual gestão visa promover ações voltadas para o turismo local, onde destacamos a existências das ruínas da antiga Igreja Católica construída pelos jesuítas, a estação ferroviária, a lagoa de Extremoz, as casas em estilo de vilas, o prédio da Prefeitura de Extremoz e a criação da Fundação Cultural Aldeia do Guajirú.

HISTÓRICO

No final do século XVIII, a paz e a fartura reinava na aldeia de São Miguel do Guajiru e seus habitantes, os índios Tupi e Paiacu, mantinham um bom relacionamento com o trabalho catequético desenvolvido pelos padres jesuítas. A ganância dos colonizadores, no entanto, falou mais alto e, em 1757, conseguiram expulsar os jesuítas da localidade. Os jesuítas foram embora mas deixaram na aldeia 1.429 pessoas, ampla fartura de gado e víveres, e a mais linda igreja da capitania.

Extremoz, que hoje faz parte da região metropolitana de Natal, foi a primeira Vila da Capitania do Rio Grande do Norte a partir de 1758. Em agosto de 1885, por causa de uma Lei Provincial, passou a fazer parte do município de Ceará Mirim, retomando sua emancipação em 04 de abril de 1963, tornando-se município do Rio Grande do Norte.

De vilarejo à município, antes Extremoz era conhecido apenas pelo trecho que hoje é denominado centro da cidade, entre a estação ferroviária a as ruínas da antiga igreja católica. Com o passar dos anos, o município se desenvolveu e é constituído de vinte e nove distritos e seis bairros.

Atualmente, o município tem uma população de 23.931 mil habitantes e é considerado um gerador de turismo, principalmente por causa da praia de Genipabu, conhecida mundialmente por causa de sua beleza, dunas e equipamentos turísticos. Além de Genipabú, Extremoz é detentor de cinco grandes praias conhecidas nacionalmente, são elas Pitanguí, Graçandú, Barra do Rio, Santa Rita e Redinha Nova.

EMANCIPAÇÃO POLÍTICA

Em 04 de abril de 1963, pela Lei 2.876/1963, a Vila de Ceará Mirim, assim como era denominado o povoado de Extremoz, desmembrou-se de Ceará Mirim e conquistou sua emancipação política, após 211 anos de fundação. De acordo com dados históricos do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente - Idema, Extremoz viveu por 105 anos na condição de povoado.

O ex-prefeito e hoje tabelião do município João Soares de Souza, que vivenciou o momento da emancipação, quando seu pai, Sebastião Soares de Souza, era vice-prefeito, disse que a conquista foi resultado de um histórico de lutas. “Eu tinha 19 anos e lembro que quando eles ganharam. O prefeito e papai andaram a pé por todo o município para agradecer a eleição, após a emancipação, pois naquele tempo não se tinha a estrutura que se tem hoje. Não havia transporte, nenhum carro”, recordou. “Lembro também que eles ficaram sem ter um local para administrar por cerca de uns seis meses, por não existir uma sede da prefeitura. Depois, passaram a ocupar o prédio que hoje funciona a Câmara Municipal de Extremoz”, completou.

Daniel Pinheiro

O prefeito da emancipação, Daniel Pinheiro,

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