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FARC

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Por:   •  23/4/2013  •  Trabalho acadêmico  •  1.109 Palavras (5 Páginas)  •  426 Visualizações

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FARC

É popularmente conhecida como FARC-EP, sua criação se deu em 1964 apenas como uma guerrilha-revolucionária do Partido Comunista Colombiano. As FARC são uma das mais capacitadas, equipadas e a mais antiga das forças insurgentes do continente sul-americano. Foi durante a realização da Conferência da Sétima Guerrilha, no ano de 1982, que a denominação Ejército Del Pueblo ou Exército do Povo (EP) foi adicionado ao nome oficial do grupo.

A direção da FARC-EP é feita por um secretário, Manuel Marulanda Vélez, mais conhecido como Tirofijo, e seis outros membros, incluindo o sênior comandante militar Jorge Briceño, também conhecido por Mono Jojoy. Sua organização é juntamente às linhas militares e inclui diversas fontes urbanas. Tem aproximadamente 12.000 a 18.000 membros dos quais mantém presença em aproximadamente 80% do território Colombiano, comandando grande parte dele, a maioria em florestas e selvas a sudeste da base das montanhas dos Andes.

Em muitos países as FARC são classificadas como organização terrorista. Mas ela se auto proclamou uma organização político-militar marxista-leninista de inspiração bolivariana. A FARC diz representar a população rural contra as classes abastadas e se opõe à influência do EUA na Colômbia. A organização argumenta que esses objetivos motivam os esforços do grupo pela tomada do poder na Colômbia através de uma revolução armada. Segundo o governo norte-americano, as FARC obtêm financiamento principalmente através de extorsões, sequestros e tráfico de drogas. A maior parte do combatente e informante das FARC é menor de idade, estima-se que cerca de 20 a 30 por cento têm menos de 18 anos.

Origem

Em 1964, temendo a radicalização da guerrilha camponesa, influenciada pela Revolução Cubana, os liberais, aliados aos Conservadores, enviam tropas ao povoado de Marque tália.

Inicialmente as FARC eram compostas por famílias camponesas e passa a receber crescentemente a influência do Partido Comunista Colombiano.

A depender do presidente, o governo colombiano apostou na negociação ou no confronto com as FARC-EP e outros grupos armados, obtendo relativo sucesso. Grupos como o EPL, o ERP, o Movimento Armado Quintín Lame e o M-19 depuseram armas e aceitaram os acordos de paz.

Em 1985, as FARC junto com o PCC e outros grupos de esquerda integraram a União Patriótica, uma frente eleitoral orientada para a conquista de uma serie de reformas mínimas para a abertura democrática (reforma agrária, reforma urbana, democratização das forças armadas, fim da doutrina de Seguridade Nacional, respeito aos direitos humanos). Uma operação de extermínio por parte de grupos narcotraficantes e paramilitares, assim como organismos de segurança do Estado colombiano contra a UP se desenvolveu. Segundo o PCC a operação assassinou mais de 3.000 militantes (entre eles os candidatos presidenciais Jaime Pardo Leal e Bernardo Jaramillo Ossa; o ex-secretário da Juventude Comunista Colombiana José Antequera; e dirigentes como Teófilo Forero e Manuel Cepeda Vargas).

Visão geral

As FARC utilizam crianças como soldadas e como informantes. A Human Rights Watch estima que as FARC possuam a maioria das crianças-soldados na Colômbia, aproximadamente 20% a 30% dos guerrilheiros possuem menos de 18 anos. Crianças que tentam escapar às fileiras podem ser punidas com tortura e morte por um pelotão de fuzilamento. Quanto às mulheres membros, a Human Rights Watch constata que uma das razões pela qual elas integram a organização é a fim de escapar do abuso sexual. Mulheres guerrilheiras possuem as mesmas prerrogativas e chances de serem promovidas como os homens. Contudo, meninas na guerrilha ainda estão submissas às pressões sexuais. Mesmo que o violo e o molestamento sexual não seja tolerado, vários comandantes homens usam seu poder para ter relações sexuais com garotas de baixa idade. “Meninas como de 12 anos são obrigadas a usar contraceptivos, e devem abortar caso fiquem grávidas”.

A FARC e o governo de Álvaro Uribe

Parte considerável dos colombianos temem as FARC, muitos destes por considerá-las como grupo terrorista. Esse fato proporcionava alta popularidade ao então presidente da Colômbia, Álvaro Uribe. Desde o primeiro dia na presidência da Colômbia, Uribe investiu com firmeza – e tropas especiais treinadas com a ajuda dos Estados Unidos – na tarefa de recuperar o controle

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