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Holocautro

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Por:   •  11/11/2013  •  Tese  •  836 Palavras (4 Páginas)  •  162 Visualizações

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1- O Holocausto foi uma prática de perseguição política, étnica, religiosa e sexual estabelecida durante os anos de governo nazista de Adolf Hitler. Segundo a ideologia nazista, a Alemanha deveria superar todos os entraves que impediam a formação de uma nação composta por seres superiores. Segundo essa mesma ideia, o povo legitimamente alemão era descendente dos arianos, um antigo povo que segundo os etnólogos europeus do século XIX – tinham pele branca e deram origem à civilização europeia.

Dessa forma, para que a supremacia racial ariana fosse conquistada pelo povo alemão, o governo de Hitler passou a pregar o ódio contra aqueles que impediam a pureza racial dentro do território alemão. Segundo o discurso nazista, os maiores culpados por impedirem esse processo de eugenia étnica eram os ciganos e – principalmente – os judeus. Com isso, Hitler passou a perseguir e forçar o isolamento em guetos do povo judeu da Alemanha.

O Holocausto teve várias ramificações políticas e sociais que se estendem até ao presente. A necessidade de encontrar um território para muitos refugiados judeus levou a uma grande imigração para o Mandato Britânico da Palestina, que na sua maior parte se tornou naquilo que é hoje o moderno Estado de Israel. Esta imigração teve um efeito direto nos árabes da região, levando ao conflito Israel o-árabe e ao conflito Israel-palestiniano.

2- Nossa relação com o passado se dá de diferentes formas e a partir da interpretação das experiências vividas, o homem passa a ditar determinadas ações de sua vida cotidiana. Geralmente, as experiências ruins são respondidas com ações e idéias que evitam a repetição de um mesmo infortúnio. Um claro caso desse tipo de relação do passado pode ser notado quando fazemos menção ao Holocausto.

A racionalização como uma manifestação da modernidade pode estar intimamente associada com os acontecimentos do Holocausto. Em argumentos que, por um lado, em uma economia orientada para o consumidor, o estranho e o desconhecido são sempre sedutores. Em diferentes estilos de comida, diferentes modas e no turismo, é possível experimentar o fascínio do que é desconhecido. No entanto, esse fato de ser estranho também tem um lado mais negativo. O estranho ou estrangeiro, por não poder ser controlado e ordenado, é sempre objeto de temor. Ele é o assaltante em potencial, a pessoa fora das fronteiras da sociedade que está constantemente ameaçando.

Holocausto não deve simplesmente ser considerado um evento na história judaica, nem uma regressão à barbárie pré-moderna. O Holocausto deve ser visto como profundamente ligado à modernidade e seus esforços de criação de ordem. A racionalidade procedimental, a divisão do trabalho em tarefas cada vez menores, a categorização taxonômica de diferentes espécies e a tendência a considerar moralmente bom o cumprimento de regras foram todos fatores que desempenharam o seu papel na ocorrência do Holocausto.

As sociedades modernas não aceitaram plenamente as lições do Holocausto, sendo este geralmente visto - como um quadro pendurado na parede, que oferece poucas lições. Oos judeus se tornaram "estranhos" por excelência na Europa; a Solução Final foi retratada por como um exemplo extremo das tentativas feitas pelas sociedades para extirpar os elementos desconfortáveis e indeterminados existentes

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