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Memorias Póstumas de Bras Cubas

Por:   •  12/3/2019  •  Resenha  •  785 Palavras (4 Páginas)  •  94 Visualizações

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UNIVERSIDADE VILA VELHA

RELAÇÕES INTERNACIONAIS

GABRIELLA FERREIRA SOUZA

MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS

VILA VELHA

2017

GABRIELLA FERREIRA SOUZA

MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS

Trabalho apresentado à Universidade Vila Velha, curso de Relações Internacionais, professor Rafael Claudio Simões.

VILA VELHA

2017

SUMÁRIO

1        SOBRE O LIVRO.......................................................................................... 4

2        ANÁLISE CRÍTICA ....................................................................................... 6

SOBRE O LIVRO

O livro “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, traz o relato de um personagem que morrera recentemente, ele mesmo conta suas memórias até o dia de sua morte, começando inclusive pelo dia em que morreu. Foi numa sexta-feira em agosto de 1869, faleceu em sua chácara por causa de uma pneumonia. Não deixou filhos e nem esposa, pois este nunca se casou.  

Brás Cubas era um homem rico, nasceu no Rio de Janeiro em uma boa família cuja fazia parte da sociedade patriarcal brasileira da época. Teve uma infância com muitos privilégios e caprichos cedidos pelos pais, era um menino endiabrado, que não se preocupava em respeitar ninguém, aprontava com todos e maltratava os escravos. De sua infância só é citado um amigo, o Quincas Borba, igualmente travesso.

Seu primeiro amor foi na adolescência, envolveu-se com Marcela, uma prostituta de luxo. O personagem não se refere à moça como tal, mas escreve de modo que se subentende. Marcela o amou, porém havia interesses financeiros no relacionamento, Brás Cubas gastava enormes quantias de dinheiro da família com festas, presentes e cedendo aos caprichos da moça. Isso fez com que seu pai, para acabar com a situação, mandou que ele fosse para a universidade em Coimbra, a fim de ser um bacharel  e assumir suas próprias responsabilidades.

Quando volta para o Brasil, ele conhece Eugênia, filha de uma das amigas de sua falecida mãe, Dona Eusébia. Envolve-se com ela, porém quando descobre que ela é coxa de nascença, ele a rejeita. O pai de Brás Cubas arranja-lhe um casamento com Virgília, parente de um ministro da corte, o que poderia lhe resultar num cargo politico, já que sempre foi o seu sonho para o filho. Ele, porém não se casa com Virgília, ela acaba se casando com Lobo Neves, que inclusive além de lhe roubar a noiva, rouba também seu cargo politico.

Brás Cubas e Virgília se apaixonam e desenvolvem um grande amor, o maior de suas vidas. Mesmo sendo ela casada, eles mantêm uma relação escondida por muitos anos, que acaba de forma fria quando Lobo Neves precisou se mudar por conta de seu cargo na politica, levando sua família com ele.

Seu último envolvimento relatado no livro foi com Nhã Loló, moça jovem que chegou a ser sua noiva, mas morreu de febre amarela pouco tempo antes do casamento.

Desde então, Brás Cubas dedicou-se à carreira politica, que exerceu sem muito sucesso e sem talento, conseguiu ser deputado, mas não por muito tempo, fez ações caridosas, mas sem amor pela vida. Chegado um momento, foi adepto ao humanitismo, convencido por seu amigo de infância Quincas Borba. Ele envelheceu solitário, sem ter realizado grandes coisas na vida, não precisou trabalhar, pois viveu da herança do pai, chegou ao final da vida sem ter conhecido o casamento e a oportunidade de ter filhos. Sua última tentativa de sucesso foi a ideia de um emplasto para aliviar a melancolia da humanidade, mas morreu antes de realizar sua invenção.

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