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Modernização Caitalista

Seminário: Modernização Caitalista. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  3/12/2014  •  Seminário  •  379 Palavras (2 Páginas)  •  109 Visualizações

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Depois da Era de ouro do capitalismo traduzido nos mais de vinte anos consecutivos

de crescimento alto e sustentado pelo regime de produção fordista-keynesiana, as

economias capitalistas centrais entraram em colapso atingindo pífios resultados em termos

de crescimento e combate ao desemprego.

O aprofundamento dessa crise encontra-se em que o fundamento da produção

material da riqueza passou a ser extraído sobremaneira através da base da aplicação

tecnológica da ciência, principalmente após o período do avanço da microeletrônica iniciada pelos países desenvolvidos, gerando um novo processo de modernização capitalista

ainda em curso.

A revolução industrial começou a ser superada pela revolução científico-técnica

estabelecida no princípio da automação fazendo valer mais uma vez a concepção marxiana

de que as forças produtivas não cessam de destruir as antigas pela criação de novas formas

de a humanidade produzir sua existência material, já que o capital é contradição em

processo.

Sabe-se que o pacto entre capital e trabalho foi sendo rompido ao longo da década

de 1970 concomitantemente com a crise do padrão monetário internacional fazendo surgir

movimentos de reafirmação da hegemonia americana apoiados no ajuste de balanço de

pagamentos do próprio EUA e nas tentativas para manter a diplomacia do dólar forte que,

por sua vez, levaram os demais países da OCDE a formular políticas de reestruturação

industrial, provocando mudanças significativas na divisão internacional do trabalho.

Contudo, para a interpretação marxiana, a revolução científico-técnica situa a

globalização como uma força revolucionária, pois se confronta fortemente com as relações

de produção capitalista. As relações de produção capitalista sempre se basearam na geração

de mais valia. O fator motriz do desenvolvimento do capitalismo como sistema mundial foi

sua capacidade de produzir de maneira ampliada a mais-valia.

O processo de modernização capitalista expresso na revolução científico-técnica

inverte o sistema de geração de produtividades da revolução industrial e estabelece um

sistema onde a produtividade depende do aumento relativo do valor da força de trabalho e

não de sua redução. Cria-se, assim, uma grande dificuldade para o capitalismo incorporar

esta revolução científico-técnica, posto que se torna ameaçada a taxa de mais-valia. A

incorporação

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