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Monarquis Pluricontinentais

Por:   •  13/4/2016  •  Resenha  •  1.209 Palavras (5 Páginas)  •  168 Visualizações

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SUMÁRIO

 RESENHA         .

PROPOSTA DE ATIVIDADE.....................................................................................5

REFERENCIAS............................................................................................................6



RESENHA

Artigo - Monarquia pluricontinental e repúblicas: algumas reflexões sobre a América lusa nos séculos XVI – XVIII

      No artigo acima citado, elaborado pelos autores Maria de Fátima Silva Gouvêa e João Fragoso, o texto trás a possibilidade de existir áreas pouco discutidas ou pesquisadas e diferentes em relação a maioria dos acervos e pesquisas produzidos ao longo dos estudos históricos, isto é claro quando falamos em exploração mercantilista da monarquia conhecida como pluricontinental em cima do novo mundo conhecido então como Luso americano. Um exemplo disto é a maneira como o estado monárquico surgiu e fortaleceu, sendo o coração das republicas e proporcionando uma relação de intercambio entre os continentes; como o comércio da Índia e a colonização da América.

    Normalmente anula-se o contexto cultural e social deste período histórico, pois coloca-se o foco na forte relação que havia entre a metrópole e a colônia como se esta fosse a única responsável pela formação administrativa e anos de experiência de mercado econômico. Deve-se destacar a importância das expansões marítimas continentais, o crescimento do estado monárquico e também o resultado que isto alcançou como praticas comerciais e o capitalismo industrial, sem contudo, porém suprimir o momento cultural e social de então.

  Os autores Fátima silva Gouvêa e João Fragoso acreditam, não existir a possibilidade de uma organização sociopolítica coma da Índia, ter qualquer influência imediata nas terras americanas recém "encontradas"; não quer dizer porém que não tenha uma influência ao longo do tempo; porque apesar do momento controverso que se passou motivados pelas crises alimentícias, crise dos mentais, as reformas que aconteceram neste período, as transformações sociais e o enfraquecimento do feudalismo na Europa, aconteceram outros fatos paralelos que também explicam a Monarquia Pluricontinental e Republicas.

Os autores em seu artigo, ao problematizar a questão do trafico de escravos que eram trazidos em grande numero para a América Lusa, comparam a mesma com a Babilônia, um império que atingiu seu auge durante reinado de Nabucodonosor e que tinha um governo centralizado, que acumulava riquezas e dominava seus inimigos. É importante lembrar que palavra Babilônia vem de Babel que no seu idioma original significa "confusão" e a mesma foi fundada por um homem chamado Ninrode que objetivava escravizar e exercer domínio sobre todos os homens a sua volta; mas segundo os autores apesar desta América Lusa se parecer em muito com uma torre de Babel o fato é que ela deu certo, pois o novo mundo era por fim muito lucrativo para “todos”, excessivamente, pois o enriquecimento econômico e acumulo de riqueza e poder, hasteou sua bandeira somente nas terras de seus investidores.

                      Esta pluralidade que os autores comentam, pode ser escrita como a expansão territorial do estado monárquico, que se organizou em torno de si, e  explorou e europeizou suas colônias, a pluralidade está apenas nas distinções entre os povos, e no alcance continental, o intercambio de mercadorias e pessoas era pluralista, mas o comando era monárquico e centralizado na nobreza. Esta pluralidade monárquica também se estendia ate as Índias, pois antes das “grandes descobertas” a Europa tinha estritas relações com a Índia, o que não foi afetado pela colonização do novo mundo, e sim fortalecido, pois as riquezas acumuladas pelas monarquias, e republicas luso americanas, eram gastas em sua maioria em compras de especiarias. A pluralidade lusa exposta pelos autores pode ser definida como a ligação do mundo medieval em torno da Europa. Com um forte apelo para Portugal, à monarquia e a nobreza tinham na periferia colonial sua matéria prima, e também seu movimento comercial atrelado à Índia.

                      Uma volta pelo mundo, comandada pela Europa, onde seu ponto de apoio era a monarquia, a o enlace com as republicas que apoiavam uma visão expansionista comercial e religiosa, porque a visão dos autores diz respeito a uma ideal que não era totalitariamente mercantil, ou meramente comercial exploratória, o apontamento esta mais para a subsistência abastada e a propagação do homem europeu. A monarquia pluricontinental, apesar de ultramarítima tinha seu regime, e sua organização e sua hierarquia, mas seria injusto afirmar um interesse pleno no mercantilismo, pois vimos na visão dos autores o real objetivo por trás da mesma.

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