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Movimento Hippie

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Por:   •  18/5/2014  •  1.898 Palavras (8 Páginas)  •  1.326 Visualizações

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MOVIMENTO HIPPIE

ILHEÚS-BA

DEZEMBRO/2012

MOVIMENTO HIPPIE

Trabalho apresentando a Professora Amanda da disciplina de Gestão Ambiental, pelos alunos do Curso Técnico em Segurança do Trabalho do IFBA – Ilhéus: Débora, Emanuelle, Rafaela e Tácio.

ILHEÚS-BA

DEZEMBRO/2012

INTRODUÇÃO

O contexto do surgimento do movimento Hippie era de desconforto e inconformismo geral. A guerra do Vietnã, o legado da geração beat e a psicodelia se misturavam com a popularização da pílula anticoncepcional e a formação de uma nova esquerda. Entre os jovens do mundo, e principalmente dos EUA, a sensação era de que algo precisava ser feito, e rápido, para mudar o mundo. A palavra hippie veio da palavra "hip", que em inglês significa "ligado, atualizado".

O movimento hippie tinha por objetivo rebelar-se contra os valores instituídos pela sociedade e através do descondicionamento, chegar à existência autêntica, embasada pela formação de uma 'nova consciência'.

O movimento hippie nasceu na Califórnia em 1966, e surgiu como contestação da juventude contra a Guerra do Vietnã. A invasão americana no Vietnã com a intenção de exterminar o comunismo e fazer valer o capitalismo, consternou a juventude americana cansada e indignada também com a sociedade de consumo. Como forma de chocar jovens estudantes passaram a usar roupas de algodão coloridas, colares diversos, barbas enormes e estilo pouco convencional para o americano comum.

Contudo, as raízes do movimento Hippie podem ser detectadas desde os anos 40, após os final da II Guerra Mundial: após um período de 30 anos com duas guerras altamente destrutivas e uma prolongada depressão económica, começaram a despontar sinais de um forte movimento de contracultura.

Nos café e clubes de jazz juntavam-se para conversar e declamar poesia. Foi destes espaços que emergiram os "Beatniks", caracteristicamente vestidos com roupas informais, os homens de barba, usando óculos escuros a qualquer hora do dia. Usavam frequentemente a expressão "I'm hip". Dizia-se que o seu modo de se expressar era "hip", e havia quem lhe chamasse "Hipsters".

Foram os hippies que trouxeram o movimento dos cafés para as universidades e a universidade de Berkley tornou-se mais conhecida, e também polémica, devido a isto. Por exemplo, em 1964, devido ao Movimento pela Liberdade de Expressão, os responsáveis por Berkley proibiram a distribuição de material de protesto fora dos portões da universidade. Os estudantes recusaram e a polícia foi chamada: a decisão de levantar processos aos estudantes levou-os a ocupar o edifíco principal da universidade. Em Março de 1965 os estudantes da Universidade de Michigan levaram a cabo a primeira ação com o objetivo de mostrar que a guerra do Vietnam era imoral e que os EUA a deveriam abandonar.

O movimento estudantil contestava injustiças sociais tais como o racismo, a pobreza, inferioridade direitos das mulheres, a falta de liberdade de expressão. A guerra do Vietnam começou gradualmente a ser contestada. Os protestos e manifestações tornaram-se frequentes, por vezes em confrontação com a polícia. Os incidentes mais graves ocorreram na Universidade de Kent, onde a Guarda Nacional disparou sobre manifestantes, matando quatro estudantes.

As questões ambientais, a prática de nudismo, e a emancipação sexual eram ideias respeitadas recorrentemente por estas comunidades. Adotavam um modo de vida comunitário, tendendo a uma espécie de socialismo-libertário ou estilo de vida nômade e à vida em comunhão com a natureza, negavam o nacionalismo e a Guerra do Vietnã, bem como todas as guerras, abraçavam aspectos de religiões como o budismo, hinduísmo, e/ou as religiões das culturas nativas norte-americanas e estavam em desacordo com valores tradicionais da classe média americana e das economias capitalistas extremistas e totalitárias. Eles enxergavam o patriarcalismo, o militarismo, o poder governamental, as corporações industriais, a massificação, o capitalismo, o autoritarismo e os valores sociais tradicionais como partem de uma "instituição" única, e que não tinha legitimidade.

ORIGENS

O termo derivou da palavra em inglês hipster, que designava as pessoas nos EUA que se envolviam com a cultura negra, ex.: Harry The Hipster Gibson. Em 6 de setembro de 1965, o termo hippie foi utilizado pela primeira vez, em um jornal de São Francisco, um artigo do jornalista Michael Smith. A eclosão do movimento se deu em consequência do surgimento da chamada Geração Beat, os beatniks, uma leva de escritores e artistas que, primeiramente, assumiram os comportamentos copiados pelos hippies.

Com a palavra "beat", John Lennon, transformado em um dos principais porta-vozes pop do movimento hippie, criou o nome da sua banda - The Beatles. Tanto os termos beatnik como o termo hippie assumiam sentido pejorativo para a grande massa norte-americana.

ESTILO

Nos anos 60, muitos jovens passaram a contestar a sociedade e a pôr em causa os valores tradicionais e o poder militar e econômico. Esses movimentos de contestação iniciaram-se nos EUA, impulsionados por músicos e artistas em geral.

Uma das frases idiomáticas associada a este movimento foi a célebre máxima "Paz e Amor" (em inglês "Peace and Love"). O lema "Paz e Amor" sintetiza bem a postura política dos hippies, que constituíram um movimento por direitos civis, igualdade e anti-militarismo nos moldes da luta de Gandhi e Martin Luther King, embora não tão organizadamente, mantendo uma postura mais anárquica do que anarquista propriamente, neste sentido.

As questões ambientais, a prática de nudismo, e a emancipação sexual eram ideias respeitadas recorrentemente por estas comunidades.

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