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Neodarwinismo

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Por:   •  23/6/2014  •  1.543 Palavras (7 Páginas)  •  1.177 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O homem sempre esteve fascinado com o problema da origem da vida na Terra e durante séculos procura solucioná-los.

Os cientistas como solucionadores de problemas aventuraram várias hipóteses, mas as dúvidas ainda persistem.

Muitas teorias foram feitas. Uma das que é aceita atualmente é a Moderna Teoria Sintética da Evolução, conhecida também como Neodarwinismo.

Somente algumas décadas após o surgimento da Genética, os conhecimentos desse campo da ciência foram devidamente incorporados às ideias evolucionistas. Essa síntese de teorias se deu graças aos trabalhos do zoólogo Ernest Mayr, do geneticista Theodosius Dobzhansky, do botânico George Ledyard e do paleontólogo George Gaylord Simpson, que foram os principais autores da Teoria Moderna da Evolução.

O presente trabalho tem por objetivo fazer um breve resumo sobre essa teoria.

1. O NEODARWINISMO

Nas décadas de 1930 e 1940, os conhecimentos sobre Genética foram unidos às ideias evolucionistas de Darwin numa síntese que teve como resultado uma teoria mais abrangente e mais embasada e, por isso, mais aceita para explicar as leis que regem o processo evolutivo de seres vivos. A mais importante contribuição individual da Genética, extraída dos trabalhos de Mendel, substituiu o conceito antigo de herança por meio da mistura de sangue pelo conceito de herança por meio de partículas: os genes. Essa teoria ficou conhecida como Teoria Moderna da Evolução ou Teoria Sintética ou Neodarwinismo.

De acordo com o neodarwinismo, os processos básicos da evolução são quatro: mutação, recombinação genética, seleção natural e isolamento reprodutivo.

Fig. 1 Os fatores evolutivos.

Os três primeiros constituem as fontes da variabilidade genética, sem a qual não se pode ocorrer modificação. A seleção natural e o isolamento reprodutivo orientam as variações em canais adaptativos.

Os pontos básicos da teoria moderna são:

a) As variações de uma espécie dependem de mutações gênicas, que podem ser na estrutura da molécula de DNA ou no número ou estrutura dos cromossomos.

b) As mutações ocorrem ao acaso.

c) A recombinação gênica ocorre durante a reprodução sexuada e pode ser definida como uma mistura de genes, proveniente da fecundação, do crossing over ou de uma distribuição aleatória de material genético durante a formação dos gametas.

c) A luta pela vida se dá entre os indivíduos e o meio ambiente.

d) Da luta pela vida, resulta a seleção natural dos mais aptos ou adaptados às condições do meio.

e) O isolamento geográfico ou sexual impede que as características do tipo novo misturem-se com as características do tipo primitivo.

1.1 As fontes de variabilidade

Com a designação de variabilidade enquadram-se as diferenças existentes entre os indivíduos da mesma espécie. Ao se observar qualquer população de organismos, pode-se verificar a existência de inúmeras diferenças, ou seja, variações, entre os organismos que a compõem. Dessa forma, nunca existem dois indivíduos idênticos. Mesmo os gêmeos idênticos, quando atentamente observados, irão diferir em alguns caracteres. A diversidade entre os organismos da mesma espécie é determinada por dois fatores: recombinação genética e mutação. Entende-se por recombinação genética as novas combinações dos genes já existentes em uma dada população.

Sabe-se que as novas combinações genéticas resultam dos processos de segregação independente e permutação. Já a mutação constitui a matéria-rima da evolução, produzindo novos genótipos e fenótipos. Deve-se ressaltar que a mutação ocorre de forma espontânea, ou seja, nunca aparece como resposta do organismo a uma situação ambiental.

1.2 A seleção natural

As variações são submetidas ao meio ambiente que, pela seleção natural, conserva as favoráveis e elimina as desfavoráveis. Assim, quando as condições ambientais se modificam, algumas variações serão vantajosas e permitirão, aos indivíduos que as apresentam, sobreviver e produzir mais descendentes do que aqueles que não as têm.

Como exemplos de seleção natural, pode-se citar: melanismo industrial, moscas e DDT, bactérias e antibióticos.

1.2.1 O melanismo industrial

Antes da industrialização na Inglaterra, predominavam as mariposas claras. Depois da industrialização no século XIX, os mutantes, escuros, passaram a ser mimetizados pela fuligem e, como eram mais vigorosos, foram aumentando em frequência e substituindo as mariposas claras, que passaram a ser eliminadas pelos predadores por ficarem mais visíveis. Tais predadores das mariposas, atuando como agentes seletivos, são os pássaros.

1.2.2 Resistência de moscas ao DDT

No primeiro ano que o DDT foi usado numa determinada localidade, quase todas as moscas foram mortas; algumas, porém, por causa da variação herdada, não foram afetadas. Puderam sobreviver e se reproduzir e logo ultrapassaram em número os tipos de moscas menos resistentes naquela área. O inseticida foi-se tornando menos eficiente. O DDT causou uma mudança no ambiente e só as moscas eram resistentes puderam sobreviver e foram sendo selecionadas; não foi, portanto, o inseticida que conferiu resistência às moscas.

1.2.3 Resistência de bactérias aos antibióticos

Muitos trabalhos têm sido publicados sobre o fato de algumas bactérias patogênicas serem resistentes a um determinado antibiótico. Assim, o tratamento prolongado de uma infecção com um antibiótico acaba perdendo toda a eficácia, havendo a necessidade de troca do medicamento. Se uma colônia de bactérias recebe uma pequena dose de um determinado antibiótico, ocorre a morte da maioria delas, sobrevivendo aquelas portadoras de variações que conferem resistência ao medicamento.

Os descendentes das bactérias sobreviventes não morrem com a mesma dose do antibiótico,

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