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O KEYNESIANISMO

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Por:   •  2/4/2014  •  1.042 Palavras (5 Páginas)  •  271 Visualizações

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KEYNESIANISMO

INTRODUÇÃO

Jonh Maynard Keynes (1883 – 1946)

Nascido na Inglaterra. Seu pai Neville Keynes, foi destacado economista e lógico. Estudou em Cambridge e entre seus professores encontrava-se Marshall. Keynes foi uma figura importante tanto para o mundo dos negócios como para a vida acadêmica. Foi o maior expoente da delegação do Tesouro Britânico na conferência que se seguei à Primeira Guerra Mundial, também foi chefe da comissão de seu país para a organização do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD).

Em 1936 publicou a Teoria Geral do Emprego, dos Juros e da Moeda. Tomando como base essa obra, edificou-se o sistema de idéias Keynesiana, tendo como base as explicações das frustrações econômicas de mercado e o desemprego generalizado.

O KEYNESIANISMO

(década de 1930)

Jonh Keynes promoveu uma revolução na doutrina econômica, opondo-se ao marxismo e ao classicismo. Substituiu os estudos clássicos por uma nova maneira de raciocinar na economia, fazendo uma análise econômica restabelecedora do contato com a realidade.

Seus objetivos eram explicar as frustrações econômicas de mercado e o desemprego generalizado, ou seja, o estudo do desemprego em uma economia de mercado, sua causa e sua cura.

Ao estudar os determinantes diretos da renda e do emprego (gatos, com consumo e investimentos), Keynes supôs que existia uma importante inter-relação entre a renda racional e os níveis de emprego.

O gasto público constitui uma adição ao gasto total, enquanto que a carga inflacionaria converte-se numa redução da renda corrente e, portanto, em uma potencial dedução do gasto em consumo e investimento. Keynes, propunha uma nova política social operacionalizada pelo Estado que garantisse o "pleno emprego" fazendo com que a produtividade aumentasse e conseqüentemente, o consumo. Defendia o incentivo estatal à produção de tal forma que a especulação monetária deixasse de ser atrativa através de uma baixa de juros. Com o aumento da produção e do consumo, haveria um reaquecimento do crescimento econômico e, assim, uma redistribuição de renda em favor dos trabalhadores. (Brandão, 1991:90). Para cada nível de renda, o gasto em consumo é uma proporção dada da renda, esta proporção cai quando a renda aumenta.

Para defender sua proposta, Keynes lança um panfleto intitulado "fim do laissez faire", onde ao criticar a teoria econômica liberal, se contrapõe a esta dizendo que os indivíduos não possuem liberdade natural e, na verdade, nem há uma identidade natural de interesses entre o indivíduo e a coletividade.

Com a quebra da bolsa de Nova Iorque em 1929, houve uma crise sem precedentes do Sistema Capitalista que ocasiona uma superprodução, um baixo consumo e níveis crescentes do desemprego. Assim sendo, provou-se que a "mão invisível do mercado" não obteve sucesso em seu ideal liberal de reduzir ou extinguir os desequilíbrios sociais.

Haveria que favorecer um Estado capaz de estender de forma eficaz essa eqüidade, operacionalizando ações destinadas a aumentar a oferta de bens e serviços disponíveis.

Com Keynes, surge o "Welfare State", um Estado de Bem-Estar que estenderia os direitos sociais de cidadania, através do pleno emprego. O Welfare State nega o individualismo possessivo do Estado Liberal, legitimando a interferência do Estado no mercado, que culminou com aumento significativo do gasto público com as políticas sociais.

Com toda certeza, a mais feliz crítica de Keynes à economia neoclássica foi no tocante a Lei de Say, que estabelecia que a oferta criaria sua própria demanda, o que segundo Say impossibilitava uma crise de super produção, justamente o ocorrido em 1929, esta lei se aplicaria somente em uma economia de escambo e jamais em uma economia monetarizada.

Roy Harrad acreditava que Keynes tinha três talentos que poucos economistas possuem. Primeiramente a lógica, para assim poder ter se transformado num grande especialista na teoria pura da Economia. Dominar a técnica de escrever lúcida e convincentemente. E por fim, possuir um senso realista de como as coisas se realizarão na prática.

O pensamento Keynesiano deixou algumas tendências que prevalecem até hoje no nosso atual sistema econômico, onde se destaca a macroeconomia.

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