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O REINO DO BENIN

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Por:   •  5/4/2014  •  524 Palavras (3 Páginas)  •  2.360 Visualizações

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O Reino do Benin

Situava-se a sudeste de Ifé e há indícios de que o reino tenha-se desenvolvido entre os séculos XII e XIII. A região de Benin era habitada há milhares de anos por um grupo e povos denominados edos, que se dividiram em vários miniestados, chefiados por um ovie ou ogie. Por meio de alianças ou de conquista, aos poucos esses miniestados foram se difundido.

A Monarquia de Benin está intimamente relacionada à de Ifé. Acredita-se que o primeiro rei, ou obá, do Benin foi um desentende de Odudua chamado Oraniã (orixá das profundezas da Terra, filho de Odudua e rei de Ifé).

No século XV, sob o governo de obá Ewuare, o governo se expandiu e o comercio com os europeus se intensificou. Os artesões do Benin se especializaram em esculturas de bronze e cobre.

O reino se desintegrou apenas no século XIX,sob o domínio dos ingleses.Aonde o cônsul inglês e mais cinco compatriotas haviam sido mortos, enviaram aproximadamente 1.500 homens ao Benin,que pilhou as placas de bronze e incendiou a capital.

O Povo banto

A palavra bantu significa “seres humanos”.Essa expressão refere-se ao conjunto de povos africanos que falam as línguas do grupo banto, acredita-se que esse povo formou-se há milhares de anos na região dos rios Níger e Benue.Dentre os milhões de escravos que vieram para o Brasil como escravos pertenciam ao povo banto.

O reino do congo:

Fundado no século XIV, ocupava grande extensão da áfrica centro-ocidental e reunia diversas províncias.A população era formada por grupos de etnia banto,especialmente os bakongo.

Os comerciantes lucravam com a comercialização de tecidos, sal, metais e derivados de animais, poderiam ser a base de troca ou moedas. O contanto com os portugueses dinamizou o comércio regional e internacional, principalmente de escravos.

Manicongo era o nome dado ao rei do Congo.

O manicongo se converte ao cristianismo

O rei do congo iniciou um processo de “aportuguesamento”,disposto a abraça o catolicismo, foi batizado e mandou construir igrejas e envios de padres.Além disso, solicitou ao rei português que providenciasse um professor para ensinar os mandamentos da fé católica.

Afonso I, um cristão no Congo:

Em 1506, ascendeu ao trono d.Afonso I,o mais importante rei da historia luso-congolesa,chefe político e espiritual de cristianização do Reino do Congo.Apaziguo o reino e governou por 37 anos,sendo apontado como um dos maiores imperadores da região.

Afonso centralizou o poder político, expandiu as fronteiras do reino e desenvolveu as cidades do império. Fez o papel de missionário na divulgação dos mandamentos cristãos e ressaltou a necessidade de educação formal, valorizando leitura e a escrita.

Família e vida cotidiana

Na maioria das culturas africanas, a fertilidade constituía atributo essencial para homens e mulheres, quem não podia ter filhos era desprezado elo grupo social.o numero de filhos era proporcional ao prestigio da comunidade.

As casas eram construídas de pedra ou de uma mistura de barro e óleo de dendê.

Pesquisas recentes revelam a importância política e comercial de algumas cidades como Mbansa, Kongo, Benin, Grande Zimbábue, Kano e muitas outras. Nesses locais, a vida urbana foi dinâmica, lúdica (com danças, jogos e cantorias) e comercialmente ativa. Há indícios de que a vida media dos indivíduos tenha sido aproximadamente 40 anos.

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