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O Reino Mali

Por:   •  6/8/2016  •  Seminário  •  681 Palavras (3 Páginas)  •  1.418 Visualizações

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Centro de Ensino Médio  ‘Bom Jesus’

Gurupi, 15 de Março de 2016

Professor: Bruno Thiago Tomé                                               Turma:23.01

Integrantes: Beatriz Ramos; Maria Vitoria; Monalisa Sousa; Luana Alves; Karina Ferreira; Sarah Jordana

Disciplina: História

Império Mali

O Império Mali se originou do reino de Mali. Segundo a crença mandinga o rei de Mali e sua família foram massacradas pelo soberano do reino do Sossoe, Sumaoro Kante, Uma criança enferma chamada Sundiata Keita conseguiu escapar do massacra com vida. A tradição diz que Sundiata recuperou a saúde após tocar o cetro real, e prometeu vingar a morte de seus familiares. Em 1235, Sundiata atingiu seu objetivo, originando o Império de Mali.

O Império Mali foi um estado africano localizado no Noroeste da África, perto do rio Níger, teve seu domínio durante os séculos XII e XIV, foi o mais extenso territorialmente comparado com Songhai e Gana.

Na era colonial, Mali ficou sob o controle francês no fim do século XIX. No inicio de 1959, Mali e Senegal se uniram, tornando-se a Federação Mali. A Federação Mali conquistou a sua idependência da França em 20 de agosto de 1960. Modibo Keita, que foi chefe do governo da Federação do Mali até sua dissolução, foi eleito o primeiro presidente. Keita rapidamente estabeleceu um único estado à parte, adotando uma orientação africana independente e socialista de fortes laços com o oriente, e realizou uma ampla nacionalização dos recursos econômicos.

O Império teve seu apogeu no inicio do século XIV com o governo de Mansa Mussa, que foi o responsável por converter todo o Império para o Islamismo. Foi o mais rico da África nos séculos XIII e XIV tendo declinado na metade do século XV. A queda do Imperio do Mali está relacionada às lutas internas pela posse do trono, o crescimento de Império de Gao e os levantes dos reinos vassalos. Os sucessores de Mansa Mussa tiveram dificuldades em manter o controle de um território tão grande, além do interesse de outros povos na riqueza da terra, dessa forma no século XV Mali perdeu o poder sob o domínio definitivo dos Songhai.

A socidade era divida em 30 clãs, alguns artesãos, guerreiros, outros de homens livre. Existia escravidão e servidão no antigo Mali, os casamentos eram regulados por casta, era proibido o casamento de membros de castas diferentes.

O Império Mali foi o maior produtor de ouro na África. Seu povo praticava a agricultura e a pecuária de subsistência, sendo artesanato era uma atividade de grande importância para a economia e cultura.

A estrutura politica do império foi estabelecida pela Carta de Kurukan Fuga. O poder politico era exercido pelo Imperador, embora possuísse uma espécie de regime democrático, já que o povo tinha acesso a este por meio das chamadas reclamações. O Mansa vestia com artefatos de ouro e usava uma túnica vermelha. O trono do imperador era o pempi, uma poltrona feita de ébano. O mansa detinha como função ministrar a justiça no reino e comandar a guerra. O Império era governado de duas formas: no centro, o controle  direto do rei; na periferia, eram estabelecidos reinos protetorados. O reino central era subdividido em províncias com um governador. As menores unidades de uma província eram os Kafo e os dugu. Os reis da periferia reconheciam a soberania do imperador, mas não perdiam seu estatuto de reis.

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