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Os Alemães

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Por:   •  24/7/2013  •  2.193 Palavras (9 Páginas)  •  262 Visualizações

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Alemães

Uma viagem aos lugares históricos do seu passado.

Romanos e Germanos

300 anos a.C. uma tropa mercantil proveniente da Marcília, após navegar por águas do mar mediterrâneo por semanas chega a costa de uma terra desconhecida de muitas lendas, onde a tripulação descobriu um novo mundo. Um viajante erudito escreveu: “ali um povinho miserável se estabeleceu sobre elevações que foram erguidas a semelhança de tribunas, pela mão humana, sobre elas construíram-se cabanas, seus moradores mais parecem velejadores nas horas de maré alta e náufragos nas de maré baixa”.

Os comerciantes iniciaram a navegação pelo mar mediterrâneo em busca de parceiros comerciais e matéria prima, mas acabaram descobrindo uma espécie de ilha do tesouro. Encontravam-se nas areias do litoral pepitas que pareciam ouro, mas que na verdade eram âmbar. Havia âmbar em grande quantidade por toda ilha, e para sorte dos comerciantes os nativos desconheciam a riqueza que os cercava.

O âmbar era muito valorizado em Roma, os artífices faziam frascos para cosméticos das damas da alta sociedade romana, elas encantavam-se, com a beleza dos frascos e acreditavam que o âmbar era matéria prima expelida pelo mar congelado, sem terem ideia que o âmbar não passa de uma resina fóssil proveniente de uma espécie de pinheiro já extinta. O âmbar também era utilizado na fabricação de pequenas obras de arte que eram vendidas nas lojas mais finas e careiras de Roma que ficavam no fórum no centro da cidade. O fórum era o ponto de entroncamento da república romana a partir dele surgiram as mais importantes obras arquitetônicas de Roma. Os prédios comerciais eram mais importantes que os governamentais tanto que não se notava a importância da cúria, onde o povo se reunia para debater os assuntos de estado e onde os sacerdotes anunciavam as guerras que sabiam que a vitória era certa.

Os cidadãos denominavam seu estado como senado e povo de Roma. Somente no fórum romano a unidade formada pelo povo livre junto com seus governantes era tão evidente.

Os romanos expressavam sua cultura e seus sentimentos através de esculturas e bustos esculpidos em mármore, em memória de seus mortos, e na sua ideia deveriam ser tão duradouras à república.

Roma 60 anos a.C já dominava todos os países mediterrâneos, e as legiões romanas marchavam rumo ao norte onde César estendeu seu domínio até as margens do Reno. César nomeou germanos os povos que viviam ao norte além do Reno. Em 55 a.C. César atravessou o rio com suas tropas e atacou as tribos que lhe eram desconhecidas.

Os romanos glorificavam seu êxito nas batalhas em forma de sarcófagos romanos, onde o significado de suas ações é sempre o mesmo, com o poder o soldado romano expande sua força terrorista pelo mundo a fora, os líderes rebeldes são levados para a capital e ali decapitados pelo sendo e pelo povo de Roma.

Derrotar os germanos era questão de honra para os romanos, pois eles eram mais bravos e imprevisíveis que os outros povos. Os bárbaros da Germânia eram estimulados pelos gritos das mulheres que ecoavam da floresta aos campos de batalha. Os soldados romanos temiam os bárbaros porque acreditavam que eles comiam carne crua igual aos animais e também temiam seus rituais macabros.

O próprio César não queria guerra com os germanos e tentava intimidá-los mandando queimar suas casas e a aldeia para espalhar terror, eles geralmente atravessavam o rio Reno e cometiam esses atos quando os agricultores estavam em plena colheita das safras. César acreditava que existia um imenso número de guerreiros e tribos germânicas na vastidão do leste, e temia que eles atacassem Roma, então tratou de recuar suas tropas além do Reno para segurar a linha de fronteira.

A vida e os cultos germânicos ainda são um mistério até os dias de hoje. Anos ainda a.C os romanos expandiram-se pelo rio Reno e Danúbio, seus soldados já encontravam-se na Germânia

Augusto resolveu fazer o que César temia fazer, e expandiu seu império até o rio Elba e assim surgiu uma nova província romana Magma Germânia. O capitão Marco Célio fazia parte da ocupação comandando oitenta soldados. Os germanos mesmo dominados pelos romanos não desistiram de lutar por suas vidas. No outono do nono ano da era cristã o capitão Célio regressou a pátria sobre o comando de Quintilhos Varos. Atravessaram as imensas florestas germânicas seguidos de quinze mil soldados, quando tropas inimigas surgiram de todos os lados. Os guerreiros bárbaros atacaram armados de lanças e liquidaram centenas de romanos inclusive o capitão Célio. A notícia da destruição das tropas romanas pelos bárbaros chegou como forma de horror em Roma, e para manter a aparência de superioridade naquele momento. O governo usou como desculpa a má densidade da floresta o que era desfavorável para os soldados romanos e que as tropas estavam a vontade, tranquilas porque Roma havia selado um acordo e paz com as tribos bárbaras para não haver ataques. Varos e seus soldados sabiam que para tal vergonha da derrota não tinha desculpas e acabaram tirando suas próprias vidas.

Após a derrota os romanos desistiram de fazer da Germânia sua província e respeitaram as fronteiras estabelecidas naquele momento, nas fronteiras da Germânia viviam todo tipo de soldado de vários lugares distintos. Mas os romanos não desistiram e voltaram a atacar, conquistaram os territórios ao leste do Reno e ao norte do Danúbio. Pequenos castelos garantiam as terras recém-conquistadas. Uma parte da Germânia foi transformada em província romana.

Entre as frentes oponentes, os romanos criaram uma linha, o abastecimento dessa linha dava-se através de uma rede de estradas. Essas estradas passavam as viaturas que levavam cultura romana ás áreas ocupadas no oeste e sudoeste da Germânia. As torres de vigia dessa linha estavam de duzentos a mil metros umas das outras eram mais de mil torres de sinalização luminosa.

Os bárbaros aprenderam muitas coisas com os romanos, mas os que lhe realmente interessava era o que se referia as guerras e as armas.

Informações da cultura dos povos que viviam nos Alpes foram apontadas tempos depois pelo romano Tácito, que escreveu sobre os germanos, que diferente dos romanos que sabiam engenharia e escrita, faziam suas casas com materiais inadequados e de aparência horrível, e que também que faziam seus rituais no bosque sagrado que nele encontrava-se uma carroça tapada com um pano que só pode ser tocada por um sacerdote que identifica a presença da divindade que vai abençoar o santuário. Acreditavam que enquanto a divindade visitava a região os guerreiros não pegavam em

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