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REVOLUÇÃO MEXICANA: O QUE DESENCADEOU O MOVIMENTO?

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Por:   •  30/3/2014  •  2.552 Palavras (11 Páginas)  •  552 Visualizações

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LUIZ CARLOS SILVA

REVOLUÇÃO MEXICANA: O QUE DESENCADEOU O MOVIMENTO?

ARCOVERDE 2013

LUIZ CARLOS SILVA

REVOLUÇÃO MEXICANA: O QUE DESENCADEOU O MOVIMENTO?

Projeto de pesquisa para obtenção de nota do 1º exercício da disciplina História Contemporânea I, ministrada pela profª Elizabete no 7° período de história da AESA-CESA.

ARCOVERDE 2013

1 INTRODUÇÃO

Este projeto possui como objeto de estudo as causas que levaram o povo mexicano a se rebelarem com armas em punho e darem início a Revolução Mexicana no ano de 1910. Esta foi uma das primeiras grandes movimentações populares da história do século XX, contra a opressão imperialista e latifundiária, por parte do ditador general Porfírio Diaz, que uniu o sul basicamente rural e o norte pouco mais industrializado. A Revolução começou com uma rebelião liderada por Francisco Ignacio Madero e é considerada um dos grandes marcos históricos mexicanos por trazer mudanças singulares em sua política e economia, culminando oficialmente com a promulgação de uma nova constituição, sete anos depois. O movimento teve grande impacto nos círculos operários, agrários e anarquistas mundiais, pois a constituição de 1917 foi a primeira no mundo a reconhecer as garantias sociais e os direitos coletivos dos trabalhadores.

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Investigar as causas que levaram o povo mexicano a dar início a um movimento que marcou a história, não só do México, mas do mundo.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Esclarecer se entre as causas, alguma teve maior destaque em detrimento das outras;

-Contrastar a visão de cada autor sobre o tema;

-Elucidar os principais fatores que influenciaram o povo a optar pela revolução.

3 JUSTIFICATIVA

O interesse pelo estudo da Revolução Mexicana se deu principalmente por dois aspectos: por ser a primeira grande revolução social do nosso século e também por apresentar um regime político dos mais estáveis na história da América Latina. Mesmo mais de cem anos depois do movimento, a presença contínua, organizada e contundente da esquerda em todos os países da América Latina, inclusive no nosso, nos faz perceber que a luta pela diminuição da desigualdade social e pela democratização política não diminuiu. A Revolução Mexicana foi um daqueles acontecimentos que revelam muitas questões que servem de base para a história. Primeiro poderíamos destacar o papel dos camponeses nas revoluções da América Latina, seu potencial revolucionário e os limites da burguesia no continente. Por outro lado, nos mostra fatos importantes sobre a opressão imperialista no século XX. E por tudo isso ela foi, e ainda é, uma fonte de inspiração para movimentos de contestação e de resistência na América Latina e no mundo, que lutam por causas sociais legítimas que, por isso mesmo, representam um perigo às classes dominantes.

4 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

A Revolução Mexicana é um tema muito abrangente, por isso pretendo deter-me ao que diz respeito às causas, e desta forma analisar somente a gênese do movimento.

O que levaria o povo mexicano a pegar em armas? Haveria consenso, entre os diferentes autores pesquisados, no tocante as causas do movimento? Ao longo dos anos surgiu algum fato novo que também poderia ser considerado como uma das causas? Tanto o México como os demais países da América destacariam as mesmas causas para o levante? As causas ou motivos da revolução seriam os mesmos para todos os participantes do movimento?

5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Em meados do século XIX, no México, ocorreram mudanças radicais que iriam alterar o curso da história: o país perdeu mais da metade de seu território, foi invadido pelos EUA, sofreu a ocupação francesa e a imposição de seu imperador Maximiliano de Habsburgo (1832-1867), além da longa permanência no poder do general Porfírio Diaz (1830-1915). No início do século XX, este país está dividido entre uma sociedade rural que já ficava para trás, quase feudal na natureza e cheia de vestígios coloniais, e a aurora de uma sociedade urbana, com início claro de modernização e industrialização defendidas pela ditadura de Diaz. Sem contar a população indígena, o proletariado camponês que é amplamente majoritária, e representa 70% da população mexicana. (TOBAR, ROMERO e CASTELLANOS, 2012)

Schmidt, 1996, explica que na época da ditadura de Porfirio Díaz (1876-1911) o México viveu uma época de modernização econômica: ferrovias, hidrelétricas, poços de petróleo, bancos e até algumas fábricas. Porém, o porfiriato promoveu uma modernização que beneficiava apenas as elites. A maior parte das ferrovias, companhias de comércio e mineração pertenciam a empresas norte-americanas.

Tobar, Romero e Castellanos, 2012, nos explicam que na agricultura, o trabalho foi explorado em uma condição quase de escravidão. O Analfabetismo mostrava-se claramente na política, pois em um país de quase 15 milhões de mexicanos,

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