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Skinheads

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Por:   •  15/7/2013  •  Resenha  •  1.722 Palavras (7 Páginas)  •  311 Visualizações

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SKINHEAD

São jovens simpatizantes do nazismo, que se mostram intolerantes com minorias, pregando o combate a negros, judeus, homossexuais e nordestinos.

Apesar das cabeças raspadas, nem todos adotam o mesmo visual , coturno, jeans, tatuagens, roupas do exército e muitos rejeitam a classificação "skinhead", por ser uma palavra norte-americana.

Existem vários grupos de skinheads. O mais conhecido é o Carecas do ABC, responsável pela morte do adestrador Edson Neris da Silva, em fevereiro, na praça da República, centro de São Paulo. Outros grupos conhecidos são os Carecas do Subúrbio e os Carecas do Brasil.

Os skinheads surgiram na década de 60, na Inglaterra, entre jovens da classe operária, insatisfeitos com a situação econômica e política do país. A cabeça raspada e o uso de suspensórios, camisas pólo brancas, tatuagens, jeans e botas militares são características ligadas aos seguidores do movimento.

Normalmente associados ao Nazismo e ao Racismo, nem todos os grupos skinheads são adeptos a essas práticas. Existem grupos ligados à tradição skinhead que reúnem anarquistas, punks, hippies e homossexuais. Devido à participação do grupo em atividades nacionalistas, na década de 70, e aos hooligans, torcedores fanáticos ingleses conhecidos por sua agressividade, os skinheads tiveram a imagem associada à violência.

O movimento skinhead neo-nazista, facção mais violenta do grupo, começou a crescer na Rússia, durante o conflito separatista com a Chechênia. Os neo-nazistas são xenófobos e adeptos da “limpeza racial”. Eles são responsáveis por violentos massacres de imigrantes, negros e homossexuais em todo mundo.

Brasil existem os Carecas, estilo politizado de carácter patriota, ultra-nacionalista, conservador, fascista e/ou integralista que promove ações violentas contra homossexuais, esquerdistas, diferentes tribos urbanas (em especial àquelas ligadas ao pensamento de esquerda), drogados, neonazistas e em alguns casos judeus, prostitutas, e outras minorias. As principais gangues e a maioria dos indivíduos são anti-racistas uma vez que defendem a tese de que a identidade e raça original da população brasileira é a miscigenação de todas as raças, mas existem carecas indiferentes ou simpatizantes, em especial na região Sul e Sudeste do país, onde há um movimento de independência de caráter muitas vezes branco-separatista. As gangues paulistas Carecas do Subúrbio e sua dissidência, Carecas do ABC, se tornaram famosas na cultura popular devido a episódios de violência amplamente divulgados pela mídia.

Símbolos.

Bandeira Confederada – Bandeira usada pelos estados escravistas do sul dos Estados Unidos durante a Guerra de Secessão ou Guerra Civil Americana (1861 -1865). É símbolo de orgulho dos sulistas racistas dos Estados Unidos.

White Power (“Poder Branco”) – Este punho cerrado pode ser confundido com o símbolo tradicional da esquerda e das lutas de libertação, mas na verdade representa a mão branca do White Power racista. Foi popularizado pela banda nazi inglesa Skrewdriver.

Logotipo da banda nazista inglesa Skrewdriver.

O número 8 corresponde à oitava letra do alfabeto – H – e o 88 é usado pelos nazis para representar a saudação Heil Hitler (“Salve Hitler”).

Cruz Celta = símbolo usado pelos White Power, em especial pelos Boneheads (pseudo-skins nazis).

Cruz de Ferro = condecoração de guerra alemã que, embora tenha sido criada antes do período nazista, é um dos grandes símbolos fashion pra nazistada. A da Sara Winter tem cerejinhas e a do nazi metrossexual cospe foguinho, mas é tudo a mesma merda.

Combat 18 = organização terrorista neonazi criada na Inglaterra e atuante em diversos países. O número 18 é uma referência às iniciais de Adolf Hitler.

Blood and Honour = organização neonazista composta basicamente por boneheads, cujas atividades envolvem concertos de rock nazi, conhecido como RAC (Rock Against Communism) e crimes de ódio. Em sua tattoo o metrossexual nazi combinou o nome da organização com a Runa Odal.

Runa Odal = É o símbolo de uma religião pagã chamada Odinismo. Nem a religião nem o símbolo é racista, mas ambos foram cooptados por certos setores da extrema direita. É uma letra do alfabeto rúnico, usado pelos antigos povos germânicos e representa o som “O”. Originalmente como dito, nada tem a ver com o nazismo, mas como foi usada como símbolo de uma divisão SS, passou a ser usada pelos neonazis.

Benito Mussolini = O “inventor” do fascismo, foi ditador da Itália entre 1922 e 1943.

W.A.R. - White Aryan Resistance: organização neonazi criada nos Estados Unidos por um ex-lider da Klu Klux Klan chamado Tom Metzger.

Bandeira do Estado de São Paulo = como muitos outros símbolos mostrados aqui, não é racista nem fascista em sua origem, mas vem sendo apropriada por grupos de extrema direita, em geral separatistas como seus colegas fachos dos estados do Sul, que vêm criando toda uma mitologia em torno do Estado de São Paulo, sua história e seus símbolos.

Histórico de crimes

Em 15 de abril de 2011, o acusado e outros três rapazes foram presos por espancar com socos e chutes o adolescente A. A. M. C., na época com 16 anos. Na primeira audiência, Antônio Donato não foi localizado e os três demais envolvidos aceitaram uma transação penal, proposta pelo Juizado Especial Criminal. Eles cumpriram três meses de prestação de serviços gratuitos à comunidade, por injúria, ameaça e lesão corporal. Na segunda audiência, Antônio Donato chegou a ser intimado, mas não compareceu.

Em 7 de setembro de 2011, Antônio Donato e um adolescente de 17 anos espancaram com chutes e soco inglês um casal gay, que trocava carícias na Praça da Liberdade. Os dois foram presos. A vítima G. H. S. H., de 18 anos, foi chamada de "gay safado" e levou um golpe de canivete no ombro direito. Em 5 de janeiro de 2009, também na Savassi, a vítima foi um homossexual de 19 anos. Os dois casos não foram julgados pela Justiça.

Casos como o de Niterói lembra outros com final bem mais trágico como a de dois jovens punk que foram jogados de um trem em movimento por dois skinheads em 2004 e as recentes agressões contra gays na Avenida Paulista em São Paulo.

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