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Sociedade Espartana

Por:   •  17/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  863 Palavras (4 Páginas)  •  449 Visualizações

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Política Espartana

        No sudeste do Peloponeso localiza-se se na região da Lacônia, lugar que foi tomado pelos dórios e onde formaram a cidade de Esparta no século IX a.C. Conquistando toda a Lacônia e a Messênia no século IX a.c, transformaram as populações conquistadas e seus descendentes em hilotas.

        Hilotas eram uma comunidade à parte dos espartanos, sendo parte de uma das divisões sociais que havia. Eles eram pessoas que já moravam no local antes dos dórios e estrangeiros conquistados de guerras, submetidos a trabalhar em Esparta. Não tinham direitos legais e sustentavam os espartanos com seu trabalho, já que esstes se dedicavam aos assuntos da cidade.

        É interessante ver como o hilotismo não pode ser considerado um modelo de escravidão, pelo fato de que o escravo propriamente dito, é privado de sua liberdade e está submetido à vontade de um senhor. O primeiro ponto confere, o hilota não é uma pessoa livre, mas não está sendo comandado por um só senhor ou uma família, isto é, os hilotas não eram vistos como objetos de propriedade privada de alguém, mas como servos de toda Esparta.

        Cada espartano adulto tinha um pedaço de terra, que era cultivado por muitas famílias de hilotas, e estes eram obrigados a dar uma parcela do que produziam para os espartanos, normalmente a metade.

        Acima dos hilotas, existia os periecos, que eram homens livres que habitavam as proximidades de Esparta. Eles trabalhavam como artesãos, agricultores ou comerciantes. Também não tinham direitos políticos, pagavam impostos e só eram recrutados para o exército em épocas de conflito.

        Por fim, existia os esparciatas, que eram todos que fossem filhos de pai e mãe espartanos. Eram os únicos que detinham direitos políticos e deviam servir ao estado, sendo proibidos de exercer outra ocupação que atrapalhasse sua carreira militar, pois deviam ficar a disposição do exercito ou negócios públicos.

        Como Esparta era uma sociedade fundamentalmente guerreira, e consequentemente com uma estrutura social muito rígida, a educação infantil tinham um papel fundamental como instrumento de continuidade do indivíduo em razão do Estado, tendo como propósito transformá-los em futuros guerreiros.

        Desde pequenos, recebiam uma educação muito rígida, para posteriormente transformarem-se em pessoas extremamente resistentes e receber o conhecimento necessário para sua carreira militar.

        Antes de falar da própria formação militar, podemos perceber um critério de eliminação já no nascimento. Quando nascia uma criança ela era avaliada pelos anciãos, caso o bebê fosse considerado saudável para seguir uma trajetoria militar, sua família poderia criá-lo, caso contrário,  ele era jogado de um despenhadeiro.

        Depois de 7 anos com sua família, eles deixavam suas mães eles iam para o agogê para ter sua formação. Ficavam todos vivendo juntos nas mesmas condições. Os rapazes aprendiam a ler e escrever apenas o necessário para se tornarem soldados disciplinados e cidadãos submissos, mantendo o foco no aprendizado militar.

        Ao longo da sua estada no grupo, eram submetidas a condições muito duras para serem resistentes e aprenderem a suportar a dor, como serem chicoteados até sangrar, só se banhar com água fria, andar descalços e nus, conseguindo assim uma pele grossa e ensinados a serem cruéis caçando e matando hilotas. Também havia uma preocupação de testar a resistência e obediência do soldado em relação aos seus superiores, como por exemplo, sempre que não cumprisse certa missão, seria sujeito a terríveis punições físicas.

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