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A Origem Do Alfabeto

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Por:   •  10/3/2014  •  3.114 Palavras (13 Páginas)  •  749 Visualizações

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A ORIGEM DO ALFABETO

Resumo

Uma enciclopédia da língua portuguesa comporta milhares de palavras. Todas elas, porém, são escritas com 23 letras que, reunidas, formam o alfabeto. Esta palavra vem das palavras gregas alpha e beta, que são as duas primeiras letras do alfabeto grego.

Os homens sabiam escrever bem antes de terem inventado um alfabeto, mas seu sistema de escrita variava, de acordo com os povos. As primeiras formas de escrita comportavam grandes números de sinais. Os Egípcios e os Babilônios, por exemplo, escreviam com centenas de sinais. Muitos deles representavam sons simples, como as nossas letras.

A origem do alfabeto e obscura. E fácil reconhece-la, retornando ao alfabeto romano e, depois, ao grego. Pode-se, também, chegarem aos fenícios, grande povo comerciante e navegador da antiguidade, que pertencia ao grupo étnico dos semitas. A partir daí, as coisas se complicam por que os arqueólogos não possuem informações precisas que lhes permitam recompor, exatamente, a historia do alfabeto.

Há 3.500 anos, os semitas estavam espalhados por toda a costa oriental do mediterrâneo. O alfabeto poderia, portando, ter nascido em qualquer parte dessa região. Entretanto, o desenvolvimento comercial dos fenícios nos faz crer que sejam os inventores do alfabeto. Pensa-se que esse alfabeto nasceu em conseqüência das relações comerciais que eles mantinham com os egípcios. Os escribas egípcios possuíam registros. Sua escrita era composta de centenas de sinais complicados: uns representavam palavras inteiras, outros, varias silabas e alguns (24 ao todo), simples sons. Foram estes que deram aos fenícios a idéia de uma escrita simplificada, empregando sinais que traduzissem sons simples e com os quais se formassem palavras. Assim nasceu o alfabeto.

Os fenícios descobriram que poderiam escrever sua língua com menos de três sinais ou letras. A maior parte deles era constituída por figuras, estas letras, porem, evoluíram com o tempo, e as que os gregos vieram a adotar, no século IX a.C. não se assemelhavam totalmente aquelas figuras. Alguns sons da língua dos fenícios não existiam na língua grega, por outro lado, esta não poderia ser escrita sem o auxilio das vogais. Os gregos então substituíram as letras de que não tinham necessidade. Os romanos adotaram o alfabeto grego, mas por sua vez, fizeram algumas alterações: modificaram a forma de algumas letras, suprimiram as que não convinham à escrita do latim, e acrescentaram uma ou duas.

Nosso alfabeto atual e uma versão pouco modificada do alfabeto romano, que data de 2.000 anos. Depois da invenção da imprensa, o U e o V, que eram duas formas da mesma letra, vieram a ser duas letras distintas. O mesmo aconteceu com o I e o J. Embora a língua portuguesa seja escrita com 23 letras, comporta mais de 23 sons. Assim, o C não tem o mesmo som em casa e cinema. Há três letras, também, que só se empregam nos casos especiais de abreviaturas, derivados de nomes estrangeiros ou, então, como símbolos de termos técnicos, de uso internacional: K, W, Y.

Muitas línguas são escritas com um alfabeto que se assemelha ao nosso, isto e, com aquele que foi inventado pelos semitas há milhares de anos. Algumas línguas são, ainda, representadas por sinais, que nada se parecem a letras. Assim e o chinês, cujos sinais são ideogramas. O mundo deve muito a esses remotos antepassados, que inventaram os caracteres da escrita.

INTRODUCAO (O APARECIMENTO DO ALFABETO)

A escrita mais antiga de que há conhecimento encontra-se registrada numa placa de calcário sólido, descoberta na antiga cidade sumeria de kish, na Mesopotâmia (a terra entre os dois rios). Trata-se provavelmente de um registro de impostos. Há cerca de 5.500 anos um escriba gravou nessa pedra os contornos de um pe, uma mão e um malho, tendo, ao lado, outros sinais, talvez representando números.

O significado exato da mensagem gravada na pedra não e claro, mas não restam duvidas de que se trata de uma forma de pictografia, o primeiro grande passo da Humanidade para a invenção da escrita. A escrita, invenção graças a qual o homem pode progredir a um ritmo que nos tempos pré-históricos seria inconcebível, assinala o começo da historia. Sem escrita, a soma de conhecimentos de cada tribo ou clã isolado estava limitada à memória dos seus membros mais velhos e ao que cada geração conseguia redescobrir por si própria. Com a escrita, cada nova geração podia beneficiar da experiência adquirida pela anterior.

Ao principio, porem, a escrita talvez tenha sido, principalmente, um vantajoso auxiliar de memória dos cobradores de impostos, que se tornara necessário devido a crescente complexidade da vida, depois de os homens começarem a viver em cidades. Não surpreende que a primeira escrita de que há conhecimento provenha da Sumeria, a mais antiga civilização do mundo.

IDEOGRAMAS

A gravação de inscrições em placas de pedra, como a encontrada em kish, era um trabalho moroso, pelo que os primeiros escribas sumerios não tardaram a substituir a pedra por barro macio, posteriormente cozido ao sol, para endurecer, de modo que as inscrições pudessem ser conservadas. As primeiras placas de barro, remontando a cerca de 3100 a.C., apresentam símbolos que reproduzem vários objetos e partes do corpo.

A principal deficiência desta primitiva forma de escrita pictográfica era a dificuldade em exprimir idéias, sentimentos e ações. Pouco a pouco, os escribas foram utilizando símbolos ideográficos, chamados ideogramas, que representavam mais do que o objeto desenhado. Um circulo podia representar não só o sol, mas também luz ou calor, um deus-sol mesmo, um dia.

Ate então todos os símbolos utilizados pelos escribas eram reproduções toscas de objetos reconhecíveis, mas não tardou a surgir um novo progresso: a primeira escrita num estilo não pictorial.A ponta em cunha de cana que o escriba utilizava tornava mais fácil formar cada imagem combinando símbolos em forma de cunha, desenhados com traços simples.com o decorrer do tempo, estes símbolos tornaram-se mais abstratos.Esta escrita e conhecida por cuneiforme – do latim cuneus, que significa “cunha”.

Com o aperfeiçoamento da escrita cuneiforme os escribas começaram a utilizar símbolos que, alem de objetos ou idéias, também representavam sons. por exemplo, na língua sumeria a palavra correspondente a “seta” pronunciava-se “ti”, do mesmo modo que a palavra correspondente a “vida”,pelo que o símbolo de “seta” passou a ser para ambas as palavras.

A COMPREENSAO DAS SILABAS

Cada

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