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Ana Lucia

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Por:   •  19/3/2014  •  8.115 Palavras (33 Páginas)  •  275 Visualizações

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO

2. ASPECTO MÉDICO DA SURDEZ

3. LIBRAS E A CULTURA SURDA

4. ATIVIDADES DIRECIONADA A INCLUSÃO DE SURDOS

5. RECURSOS MATERIAS

6. INSERÇÃO DA CRIANÇA SURDA EM CLASSE DE CRIANÇAS OUVINTES

7. CONCLUSÃO

BIBLIOGRAFIA

ANEXOS

1.INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo constatar a importância do professor na aprendizagem do aluno surdo e o papel da escola na inclusão. Está pesquisa teórica irá aprofundar sobre a surdez nas perspectivas educacionais, médicas e culturais, abrangendo a Língua Brasileira de Sinais ( Libras ). Como proposta de ensino podemos usar a multimídia com o vídeo do You Tube da canção “A Casa”, Vinicius de Moraes, com interpretação em Libras, garantindo o acesso aos conhecimentos que estão sendo trabalhados, com intuito de facilitar o processo de ensino-aprendizagem, levando o aluno a se apropriar do conhecimento, vivenciando , experimentando e passando a ser um sujeito ativo do processo de aprendizagem.

2.ASPECTO MÉDICO DA SURDEZ

Surdez é mais do que uma condição médica. Para os indivíduos que são surdos, a surdez não é apenas ter "ouvido doente". Eles pertencem a uma comunidade, a uma cultura, neste sentido a surdez é única entre os tipos de deficiência. O sentido da cultura é mais forte entre aqueles que a linguagem gestual é o seu idioma principal.

Na medicina a surdez é caracterizada através da perda ou da diminuição da percepção auditiva que dificulta a aquisição da linguagem oral de forma natural. Os médicos por motivos óbvios interessaram-se na causa da surdez, assim começaram a desenvolver pesquisas para descobrirem a cura dessa deficiência, e pontuaram que a surdez pode ser classificada em quatro categorias: os que nasceram surdos; os que adquiriram antes de falar ou escrever; os que adquiriram depois de falar; e os que adquiriram depois de falar ou escrever. Alguns estudos afirmam que a surdez por si mesma, não modifica a inteligência da criança, assim provou que elas são capazes de aprender, e uma das formas é associar o som aprendido pelo surdo através do tato e da vibração da laringe, outra forma é a utilização de imagem das palavras escritas. As causas da surdes: Icterícia - Rubéola materna; Otite média crônica; Citomegalovirus ; Falta de oxigênio; Sarampo; Traumatismos (acidentes); Sífilis congênita; Glaucoma; Tumor cerebral; Toxoplasmose; Prematuridade; Meningite; Medicação ototóxica; Hidro e microcefalia; Fator rh; Caxumba; Catarata; Casamentos consanguíneos

FATORES DE RISCO - Epidemias de doenças como rubéola, sarampo, meningite Infecções hospitalares Falta de saneamento básico Doenças venéreas Gravidez de risco.

3.LIBRAS E A CULTURA SURDA

Os surdos durante os diversos períodos da história foram colocados à margem do mundo econômico, social, cultural, educacional e político, sendo considerados como deficientes e incapazes desapropriados de seus direitos e da possibilidade de escolhas, a partir do final do último século houve mudanças significativas na forma de compreender suas características, que afetaram as propostas educacionais oferecidas a eles. Na década de oitenta, iniciamos as discussões sobre Bilinguismo e Educação Bilíngue para Surdos, aqui no Brasil, utilizando a expressão de Sá (1998), poderíamos dizer que realizamos uma “Virada linguística”, uma vez que foram linguistas, professores e estudantes de Letras (graduandos e pós-graduandos) que introduziram novos paradigmas para a Educação de Surdos, com “S” maiúsculo, já que os Surdos deixaram de ser rotulados de DAs, e passaram a ser considerados “Estrangeiros” em seus próprio país, minoria linguística que possuía sua própria língua , a LSCB, e se assumiram como membros de uma Cultura, Felipe (1988 e 1989).

Segundo Vygotsky, a linguagem é o veículo primordial da mediação. É com a comunicação linguística que o homem ressalta aquilo que é importante em seu contexto social. O que é importante numa sociedade é algo que foi construído ao longo da história de uma comunidade, esse algo pode não ser importante para outro grupo social.

O homem sente e percebe aquilo que está à sua volta, mas o sentido se dá num movimento de significação social e partilhada que lhe permita representar o real (as coisas) por meio de um sistema sígnico (por exemplo, as línguas orais e escritas).

Vygotsky também criou uma analogia interessante que é central na sua teoria da mediação. Escreveu que assim como o homem utiliza ferramentas físicas no seu trabalho (um martelo, uma agulha, por exemplo) ele também utiliza ferramentas psicológicas para o trabalho de natureza mental (o desenho, o mapa, a língua de sinais, a escrita, a linguagem oral, os números).

Assim o homem inventou as linguagens – sistemas de representação criados conforme a necessidade que tinha. Sistemas verbais, com estruturação complexa e convencionalizada como as línguas faladas e as línguas de sinais e muitos outros sistemas como o desenho, e a música.

Entrelaçado no conceito de instrumento psicológico está o conceito de mediação. A palavra mediação é originada no latim médium que significa central, no meio, entre. O professor que atua de uma perspectiva mediadora na sala de aula também se transforma no decorrer do processo de ensino. Sobre esse processo de transformação pela mediação entre professor e aluno escreveu Paulo Freire, o maior educador brasileiro.

“Ensinar inexiste sem aprender e vice-versa e foi aprendendo socialmente que, historicamente, mulheres e homens descobriram que era possível ensinar. Foi assim, socialmente aprendendo, que ao longo dos tempos, mulheres e homens perceberam que era possível - depois preciso - trabalhar maneiras, caminhos, métodos de ensinar. Aprender precedeu ensinar ou, em outras palavras, ensinar diluía na experiência realmente fundante de aprender. Na escola, como resultado do trabalho pedagógico, os conceitos do senso comum interagem com os conceitos científicos, a experiência anterior, fruto da vivência cotidiana, é

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