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Análise do Poema Anima Mea

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Por:   •  18/8/2013  •  Seminário  •  516 Palavras (3 Páginas)  •  3.017 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERLA RURAL DO RIO DE JANEIRO

DEPARTAMENTO DE LETRAS

DOCENTE: Diogo

DISCIPLINA: Literatura Portuguesa II

DISCENTE:: kátia Marques da Cruz.

Matrícula: 2010290133

Análise do Poema

Anima Mea

Estava a Morte ali, em pé, diante,

Sim, diante de mim, como serpente

Que dormisse na estrada e de repente

Se erguesse sob os pés do caminhante.

Era de ver a fúnebre bacante!

Que torvo olhar! Que gesto de demente!

E eu disse-lhe: "Que buscas, impudente,

Loba faminta, pelo mundo errante?"

— "Não temas, respondeu (e uma ironia

Sinistramente estranha, atroz e calma,

Lhe torceu cruelmente a boca fria).

Eu não busco o teu corpo... Era um troféu

Glorioso demais... Busco a tua alma" —

Respondi-lhe: "A minha alma já morreu!"

(Antero de Quental – 1842-1891)

O Poema Anima Mae, de Antero de Quental, é um soneto italiano ou petrarquiano a estrutura composta de duas estrofes de quatro versos e duas de três, finalizado por 14 versos. As rimas são alternadas- ABBA/ ABBA/ CDC/ CDC, o primeiro verso rima com quarto, e o segundo com o terceiro.

Neste trecho é possível a visualização destas rimas.

“Estava a Morte ali, em pé, diante, A

Sim, diante de mim, como serpente B

Que dormisse na estrada e de repente B

Se erguesse sob os pés do caminhante...” A

Nele o autor faz uma comparação entre a “Morte e a serpente”, como algo dominante e aprisionador, capaz de surpreender um mortal com sua aparência tão repentina, pelo fato de vivencia-la durante um bom tempo de sua vida, no qual esteve doente, também utiliza um dialeto compreensivo para os leitores daquela época, no entanto perdura até hoje.

No 2º verso relata com detalhes irônicos sobre aquela que daria fim ao seu sofrimento.

“Era de ver a fúnebre bacante! A

Que torvo olhar! Que gesto de demente! B

E eu disse-lhe: "Que buscas, impudente, B

Loba faminta, pelo mundo errante?"...” A

Novamente se faz presente uma comparação, dessa vez da “Morte e

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