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A Extinção

Por:   •  12/8/2016  •  Trabalho acadêmico  •  406 Palavras (2 Páginas)  •  567 Visualizações

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Introdução

        Esquemas de reforçamento intermitentes variáveis, fazem com que o individuo aprenda a se comportar de tal forma que poderiamos classifica-lo como persistente, perseverante ou mesmo teimoso, ou seja, o sujeito apresenta alta resistencia a extinção, assim se o reforço deixar de acontecer para um determinado comportamento deixar de ocorrer, o individuo emitirá uma alta resistencia por mais tempo (MOREIRA ; MEDEIROS, 2007).

        Na definição de extinção três aspectos necessariamente devem ser considerados: a) uma relação de resposta e reforço já estabelecida, b) a quebra desta relação e c) as alterações na resposta após a retirada do reforço. Para que uma resposta possa ser extinta ela deve antes ter sido fortalecida. O processo ocorre de forma gradual, inicialmente ocorre à diminuição da frequência do comportamento de uma determinada classe, que pode ser entendido como uma alteração no responder produzida pela ruptura da relação entre a resposta e o reforço, tudo isso ocorre de forma lenta até que finalmente ocorra a extinção do comportamento (ANDERY e SÉRIO, 2009).

        Para Moreira e Medeiros (2007), os padrões de comportamento mudam no processo de extinção após reforçamento intermitente comparado aos padrões de comportamento após reforçamento contínuo. Na extinção após reforçamento contínuo a frequência de respostas aumenta muito antes de começar a diminuir e deixa de ocorrer rapidamente. Outro padrão de comportamento importante na extinção após reforçamento continuo é a presença de reações emocionais. A extinção após reforçamento intermitente produz padrões menos severos, não há aumento na taxa no inicio do processo de extinção e nem são observadas reações emocionais, porém demora mais para que o comportamento deixe de ocorrer. A frequência total de respostas é muito maior na extinção após reforçamento intermitente, portanto pode-se concluir que esquemas de reforçamento intermitente geram comportamentos resistentes a extinção. (MOREIRA e MEDEIROS, 2007).

O presente relatório foi elaborado com base em dados coletados em um experimento realizado no dia 16 de maio de 2013, no laboratório de análise experimental do comportamento. Realizou-se o exercício de extinção após reforçamento intermitente. O tempo de duração do experimento foi o mesmo da extinção após reforçamento contínuo, pois o objetivo do exercício não era obter a extinção completa, e sim comparar as taxas de respostas do exercício de extinção após reforçamento intermitente com as taxas de respostas do exercício de extinção após reforçamento contínuo. (GOMIDE e WEBER, 2003)

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