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Atenção E Percepção

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Por:   •  27/3/2014  •  389 Palavras (2 Páginas)  •  194 Visualizações

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Como o cérebro decide o que é ou não interessante?

O que se passa no cérebro quando nos concentramos em alguma coisa de forma deliberada?

Existe uma instância cerebral que decide quais informações alcançam a consciência e quais não?

E de que maneira nossas intenções, necessidades e expectativas influenciam a percepção?

Estudos recentes mostram que, para chamar a atenção da consciência, células nervosas disparam juntas em compasso acelerado.

Desde seus primórdios, a Psicologia ocupou-se da questão de como os processos de atenção influenciam nossa percepção. Já em 1890, o filósofo e psicólogo americano William James analisou muitas características essenciais da atenção e , ao fazê-lo, baseou-se nos estudos de outros cientistas como Wilhelm Wundt e Hermann Von Helmoholzt.

A capacidade da consciência seria bastante limitada, razão pela qual não poderíamos “atentar para tudo ao mesmo tempo”. A atenção representaria, então, um mecanismo de seleção por meio do qual a consciência se concentraria em certos estímulos a fim de processá-los com eficácia.

Imagine uma borboleta pousando em uma mesa de um observador. Antes que o inseto adquira tridimensionalidade na consciência do observador, é necessário que regiões cerebrais bastante diversas e distantes uma da outra entrem em ação. Algumas delas processam a cor, outras a dimensão do objeto, outras ainda, a profundidade espacial, e assim por diante. Mas como o cérebro vincula todas essas características isoladas numa impressão unificada, ou seja, nesta borboleta?

Estas observações inspiram pesquisadores a comparar a atenção a um holofote mental a iluminar estímulos, tal e qual o cone de luz projetado por uma lanterna, direcionando-os, assim, ao plano da consciência. A essa metáfora vincula-se tradicionalmente a ideia de que a região destacada pelo holofote há de possuir conexão espacial e de que, portanto, em virtude da capacidade limitada do sistema que regula nossa atenção, só pode haver um holofote único e indivisível. Por essa razão, jamais poderíamos dirigir simultaneamente nossa atenção para objetos diversos e mais afastados um do outro em nosso campo de visão, no máximo, poderíamos contemplá-los um de cada vez.

O registro de ondas cerebrais em eletroencefalograma (EEG) mostra que o processamento dos estímulos por parte da atenção nos pontos predeterminados ocorre simultaneamente. No futuro, pois, será mais acertado imaginar a atenção não mais como um holofote oscilante, e sim como uma combinação de spotlights, mediante os quais, o cérebro chama atenção da consciência para tudo quanto é importante.

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